Sulinha Cidad3: Destaques de Inteligência artificial

Inovação pode transformar a economia brasileira

Olá!

Aqui estão os destaques da inteligência artificial (IA) dos últimos dias.

Acomode-se e vamos às atualizações!

Tecnologia é crucial para modernizar o país

O Brasil está em um momento decisivo, em que as práticas ESG (ambiental, social e governança, na sigla em inglês) e a adoção de inteligência artificial (IA) serão determinantes para o crescimento sustentável e competitivo dos setores econômicos.

Fábricas inteligentes, que utilizam IA para otimizar a produção e reduzir desperdícios, podem revitalizar o setor industrial. Mas para isso serão necessários investimentos significativos em infraestrutura tecnológica e na capacitação da força de trabalho, apontam professores do Centro de Estudos em Finanças da FGV, no levantamento Valor 1000, que premia as principais empresas brasileiras.

Essa capacitação demanda também atualização de currículos e de profissionais de educação para que dominem as ferramentas de IA, bem como grandes investimentos em pesquisa.

Ferramentas ganham espaço nas universidades

Por falar em educação, grandes grupos educacionais como Ânima, Cogna e Yduqs vêm inserindo ferramentas de IA generativa, de forma controlada, em aplicações que vão desde o auxílio de professores no preparo de aulas ao acompanhamento das atividades dos alunos, tirando dúvidas e ajudando a aprofundar os estudos.

Esse cenário favorece o crescimento de startups, como a Cubos Academy que fechou negócios com a Ânima, Sanar e Descomplica para uso de sua inteligência artificial Emy. A IA foi desenvolvida para ajudar estudantes a esclarecer dúvidas. O chatbot usa o banco de dados da escola que o licencia, e não a internet, para buscar o conteúdo e explicar as questões ao aluno. Desde abril, cerca de 200 mil alunos vêm acessando a Emy, e o robô já respondeu a mais de 300 mil perguntas.

Outro exemplo é a startup Geekie, empresa de tecnologia do grupo educacional Arco, que oferece planos de estudos personalizados a alunos do ensino médio, além de planos adequados a alunos com necessidades especiais. “Com a IA generativa, a personalização vai mais a fundo”, afirma a gerente do time pedagógico da Geekie, Carolina Brandt.

Inclusão digital de afro-brasileiros

Estudo encomendado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e conduzido pela DIMA Consultoria enfatiza a importância da alfabetização digital, propondo investimentos em treinamento técnico e certificações para afro-brasileiros. Um exemplo é a iniciativa do iFood, que oferece formação em tecnologia para jovens em vulnerabilidade social por meio dos programas Potência Tech e o Maratona Tech.

Além disso, a startup apoia a plataforma de ensino básico e tecnologia da Fundação Bi. O programa proprietário Meu Diploma do Ensino Médio incentiva entregadores a estudarem para concluir a formação básica, valendo-se de inteligência artificial nos tutoriais virtuais.

Opinião

Como estimular o crescimento econômico?

Esta é uma questão que assombra o novo (ou quase novo) governo britânico de Keir Starmer, assim como seus colegas europeus. O mesmo acontece nos Estados Unidos, às vésperas da eleição presidencial.

Até agora, os economistas se concentraram em uma resposta óbvia: o crescimento aumenta quando a produtividade aumenta e isso geralmente é impulsionado ao liberar pesquisa e desenvolvimento (P&D). Mas, para a editora especial do "Financial Times" nos Estados Unidos, Gillian Tett, mais dinheiro para P&D nem sempre configura uma varinha mágica, pelo menos não em meio a uma maior concentração corporativa.

Já por aqui, é possível identificar que as soluções providas pela tecnologia, embrulhadas pelo sedutor discurso das “smart cities” (cidades inteligentes), são a nova moda seguida pelos candidatos a comandar as principais cidades, de Norte a Sul do país.

Aspirantes a governar ou a continuar administrando as capitais brasileiras apostam em aplicativos, “big data” e inteligência artificial para melhorar o atendimento médico, combater a criminalidade e até melhorar o trânsito em seus respectivos municípios.

Segundo Bruno Carazza, professor associado da Fundação Dom Cabral, eleitores inteligentes são pré-condição para que as “smart cities” não virem a nova forma de se jogar dinheiro público fora.

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Abraços,

Natália Flach