Bom dia!
As bolsas globais parecem viver em duas galáxias distintas nesta manhã. De um lado, as bolsas europeias afundam mais de 2%, ainda sob o temor do impacto da guerra comercial, seguindo a tendência vista no Japão. Enquanto isso, os futuros do S&P 500 e Nasdaq até caem, mas a baixa de menos de 1% quase parece uma alta em meio ao apocalipse recente. O EWZ, fundo da bolsa brasileira em Nova York, cai modestos 0,13%.
As tarifas de Donald Trump sobre o planeta entram em vigor nesta quarta, enquanto as reações dos demais países ainda devem ser anunciadas. O maior suspense é, sem dúvida, a China. O país de Xi Jinping anunciou uma primeira rodada de contra-ataque, o que fez com que o presidente americano dobrasse a aposta, impondo alíquotas de importação que somam mais de 100% sobre os produtos chineses.
Enquanto isso, bilionários americanos começam a fazer críticas mais barulhentas à guerra comercial global de Donald Trump, sob receio de que isso poderá causar impactos destrutivos à economia do país.
Até Elon Musk, apoiador do americano e frequentador do Salão Oval, partiu para o ataque contra Peter Navarro, o mentor intelectual e conselheiro de Trump na guerra comercial.
Para além da guerra comercial, investidores se debruçam sobre a ata da última reunião do Fed, na esperança de encontrar lá algum indicativo de que o BC americano poderá cortar juros para evitar uma possível recessão no país.
No Brasil, a agenda é movimentada pela manhã, com a nota de crédito do Banco Central e dados do IBGE. O instituto anuncia as vendas do varejo, que mostram a capacidade dos brasileiros de continuar a consumir sob a alta de juros e inflação persistente, e ainda o índice de preços ao produtor, que mostra a tendência para o IPCA no longo prazo. Bons negócios.