EUA x China
A China prometeu tomar “medidas resolutas e eficazes” para defender seus direitos e interesses após a entrada em vigor, nesta quarta-feira (9), das tarifas de 104% impostas por Donald Trump sobre as importações chinesas. “Se os EUA desconsiderarem os interesses de ambos os países e da comunidade internacional e insistirem em travar uma guerra tarifária e comercial, a China lutará até o fim”, afirmou Lin Jian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China. O patamar da taxa é uma resposta de Trump, que havia ameaçado Pequim com mais 50% em taxas caso não retirasse as medidas retaliatórias. Os Estados Unidos importaram US$ 439 bilhões em produtos da China em 2024, sendo esta a segunda maior fonte de importações, atrás somente do México. Além da China, outras dezenas de países também passam a ter seus produtos taxados para entrarem no mercado norte-americano a partir das primeiras horas desta quarta. |
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Juscelino Filho
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ligou para Juscelino Filho e pediu que ele se demitisse do comando do Ministério das Comunicações, segundo informe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom) na noite de ontem. Na versão do Planalto, durante a conversa, o presidente solicitou que o ministro pedisse demissão. Isso para que Juscelino se defenda, já fora do governo, da denúncia contra ele apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por desvio de emendas parlamentares. Durante a tarde, Juscelino anunciou a demissão por meio de uma carta aberta. No documento, ele disse ter tomado “uma das decisões mais difíceis da minha trajetória pública” e que pediu a Lula sua demissão. Juscelino já havia sido indiciado pela Polícia Federal no ano passado. A denúncia foi apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF) e alocada sob relatoria do ministro Flávio Dino. Veja os crimes pelos quais Juscelino foi denunciado. |
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PEC da Segurança
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), assumiu um compromisso de agilizar a tramitação da PEC da Segurança Pública no Congresso. Em uma declaração enfática, Motta garantiu que não haverá espaço para atrasos injustificados na discussão deste tema. Esta postura demonstra a intenção de evitar que a pauta seja prejudicada por disputas políticas polarizadas. Hugo ressaltou que, embora busque agilidade, o processo respeitará o regimento interno da Câmara. O presidente da Câmara deixou claro que melhorias, contestações, emendas e argumentações fazem parte do processo democrático e serão bem-vindas. No entanto, advertiu que não tolerará obstruções ou o uso do espaço de discussão como palanque político. |
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Venezuela
O ditador da Venezuela, Nicolas Maduro, assinou ontem um decreto de emergência econômica. A medida aguarda aprovação da Assembleia Nacional e vale para todo o território nacional por 60 dias. O chavista afirmou, em discurso transmitido pela TV estatal que o decreto visa preservar o equilíbrio econômico do país diante das tarifas impostas pelos EUA de 15% sobre os produtos venezuelanos e da “guerra comercial”, que segundo Maduro, a administração americana travou contra o mundo. O governo de Trump também ameaça países que compram petróleo da Venezuela com a aplicação de tarifas de 25% sobre produtos importados, e cancelou licenças para que empresas petrolíferas estrangeiras atuem na Venezuela. O decreto permite que Maduro tome medidas econômicas sem passar pelo Legislativo. |
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FMI e Argentina
O Fundo Monetário Internacional (FMI) informou ontem que chegou a um acordo com a Argentina sobre uma linha de crédito estendida de 48 meses, totalizando US$ 20 bilhões. O FMI disse que o acordo, que está sujeito à aprovação de seu conselho executivo, “se baseia no impressionante progresso inicial das autoridades na estabilização da economia, sustentado por uma forte âncora fiscal, que está proporcionando rápida desinflação e uma recuperação na atividade e nos indicadores sociais”. A Argentina depende do acordo de US$ 20 bilhões para desbloquear os controles de capital que bloqueiam os investimentos, reforçar suas reservas cambiais esgotadas e sair de uma crise inflacionária. O conselho executivo do FMI analisará o acordo proposto nos próximos dias, segundo o comunicado. Javier Milei, parabenizou o ministro da Economia, Luis Caputo, após o anúncio do acordo por meio da rede social X. |
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