| | Notícias e análises da economia e do mundo dos negócios, diretamente da redação de VEJA O Ibovespa, principal índice da B3, recua para 130,7 mil pontos e o dólar segue em trajetória ascendente. A moeda americana era vendida a R$ 5,54 até o meio do dia. O pessimismo dos investidores reflete a piora das projeções trazidas pelo Boletim Focus, o relatório semanal do Banco Central, que revisou o IPCA para cima pela décima semana consecutiva e previu a Selic em 11,5% ao final deste ano, 0,75 ponto percentual acima da taxa vigente. Além do cenário fiscal , com a revisão de contingenciamento de gastos do governo, o Ibovespa também é pressionado pela queda das principais bolsas internacionais. |
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COMPROMISSO | O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Comércio, Indústria e Serviços, Geraldo Alckmin, reafirmou o compromisso do governo com o arcabouço fiscal e disse que o Executivo irá cumpri-lo "rigorosamente". A declaração ocorre dias após a equipe econômica anunciar uma reversão parcial da contenção de despesas, movimento que aumentou a percepção de risco fiscal por parte dos agentes financeiros. “É compromisso do governo cumprir o arcabouço fiscal. Ainda faltam quatro meses até o final do ano. O governo tomará todas as medidas necessárias para o cumprimento do arcabouço fiscal”, disse Alckmin, presidente em exercício durante a viagem de Lula a Nova York. Segundo o vice-presidente, o descongelamento ocorre por causa do crescimento da arrecadação, decorrente do avanço da economia | SETORES VENCEDORES | | A editora Juliana Machado entrevistou Alexandre Brito, sócio e gestor da gestora Finacap, para o programa VEJA Mercado desta segunda-feira. Para ele, em meio às mudanças nas políticas monetárias americana e brasileira, alguns setores se tornam bastante atrativos, seja porque se aproveitam do fluxo estrangeiro potencial com a queda da taxa lá fora, seja porque reúnem empresas menos endividadas, que enfrentam melhor o cenário de juros mais altos por aqui. É o caso de companhias de commodities, algumas de varejo, financeiras (bancos e seguradoras) e utilities (concessionárias de saneamento e energia). "Temos basicamente um terço da carteira em commodities, um terço da carteira em consumo e financeiro e um terço em utilities", diz Brito. Para não perder nenhuma edição do programa, acesse a nova plataforma de streaming VEJA+. Acompanhe também pelo canal de VEJA no YouTube e no Spotify. | | | + Receita libera consulta ao último lote de restituição do Imposto de Renda 2024 + Neuza Sanches: Fora do governo há temores sobre interferência de Lula nas decisões do BC com Galípolo + Radar Econômico: Presidente da Casas Bahia afasta possibilidade de fusões e aquisições no curto prazo
Descongelamento de parte de gastos do governo aciona botão de pânico na Faria Lima |
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Bom dia! Qual é o real compromisso do governo com as contas públicas? Essa é a pergunta que a Faria Lima continua a fazer nesta segunda. Na sexta, o governo adiou para após o fechamento do mercado a divulgação do relatório bimestral de receitas e despesas, disparando o botão de pânico da Faria Lima. O dólar disparou e o Ibovespa caiu 1,55%.
O volume de recursos congelados, que era de R$ 15 bilhões, caiu para R$ 13,3 bilhões. A explicação curta do Planejamento é de que há um aumento na arrecadação e que a meta fiscal continua a ser cumprida. Para além da liberação de parte dos recursos, houve congelamento de outros, para cumprimento das regras do novo arcabouço fiscal. De qualquer maneira, a entrevista coletiva do governo, que detalhará os ajustes feitos pelo governo, ocorrerá nesta segunda, às 11h. Ou seja, o dólar terá duas horas de negociação antes de uma sinalização mais clara do arranjo feito pelo governo. No final de semana, o ministro Fernando Haddad criticou a reação da Faria Lima. “O mercado nem esperou a entrevista que vai ser dada. Mas quando nós abrimos os dados, nós só temos boas notícias, tanto do lado da receita quanto do lado da despesa”, disse Haddad a jornalistas em NY, onde participa esta semana da Assembleia Geral da ONU. A incerteza com as contas públicas pode manter o Brasil na contramão do exterior nesta segunda. Os futuros das bolsas americanas começam o dia em alta, enquanto as bolsas europeias operam sem direção única. No exterior, o dia será marcado por falas públicas de dirigentes do Fed, as primeiras após a decisão de cortar os juros americanos em 0,50 ponto percentual. Bons negócios. |
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Futuros S&P 500: 0,15% Futuros Nasdaq: 0,23% Futuros Dow Jones: 0,06% *às 7h25 |
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8h25: BC divulga relatório Focus 9h: Raphael Bostic (Fed/Atlanta) discursa em seminário no Reino Unido 10h30: Secretária do Tesouro, Janet Yellen, participa de evento 11h: Planejamento concede entrevista de imprensa sobre relatório bimestral de receitas e despesas 11h15: Austan Goolsbee (Fed/Chicago) discursa em evento 14h: Neel Kashkari (Fed/Minneapolis) participa de evento 15h: Kristalina Georgieva (FMI) participa de summit climático |
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- Índice europeu (Euro Stoxx 50): 0,12%
- Londres (FTSE 100): 0,01%
- Frankfurt (Dax): 0,43%
- Paris (CAC): -0,30%
*às 7h26 |
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- Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): 0,37%
- Hong Kong (Hang Seng): -0,06%
- Bolsa de Tóquio (Nikkei): feriado
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- Brent*: 0,20%, a US$ 74,64
- Minério de ferro: -4,50%, a US$ 93,30 na bolsa de Dalian (China)
*às 7h27 |
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As surpresas no mercado de trabalho Os índices de ocupação quebram recordes, o que melhora a vida das pessoas e impulsiona a economia. Mas também são eles os responsáveis por um aumento na cautela com a inflação. Leia nesta reportagem.
Cidad3: Imprensa Livre!!!
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