| | Notícias e análises da economia e do mundo dos negócios, diretamente da redação de VEJA.
O Ibovespa opera perto da estabilidade, em queda de 0,08%, enquanto o dólar recua 0,7%, cotado a R$ 5,42 até o meio do dia. O principal índice da B3 começou a sessão em forte alta, mas perdeu fôlego com varejistas e bancos se destacando entre as baixas. Apesar do bom humor internacional, o desempenho do Ibovespa é contido pelo avanço dos juros futuros, que ganharam força após o aumento da taxa Selic na reunião de ontem do Copom. Em tom considerado duro, o comitê destacou preocupações com o rumo da inflação e a desancoragem das expectativas. Já nos Estados Unidos, os principais índices operam em forte alta, com o S&P 500 ganhando 1,53% e o Nasdaq subindo 2,45%. Por lá, os investidores reagem ao corte de 0,50 ponto percentual na taxa de juros, a primeira redução em quatro anos. Para a reunião do Fed em novembro, a maioria dos investidores agora precifica um novo corte de 0,25 ponto. |
|
---|
| |
POLÍTICA MONETÁRIA | | | ARRECADAÇÃO EM ALTA | A arrecadação federal de tributos do Brasil atingiu um marco histórico em agosto de 2024. Pela primeira vez, a Receita Federal superou a marca de R$ 200 bilhões recolhidos aos cofres da União em um único mês, alcançando R$ 201,6 bilhões — um aumento real de 11,95% em relação ao mesmo período do ano anterior, ajustado pelo IPCA. De janeiro a agosto de 2024, a arrecadação acumulou R$ 1,731 trilhão, um salto de 9,47% em termos reais. A principal explicação para a dinheirama de impostos é o forte crescimento do PIB. Segundo a Receita, também pesam no crescimento da arrecadação as medidas do Executivo e do Legislativo que expandiram a base de recolhimento, como a tributação sobre os fundos exclusivos. | | | |
Festa da queda dos juros nos EUA impulsiona também o Brasil
|
|
---|
| |
Bom dia! As bolsas globais estão em festa: dos futuros em Nova York até a China, os principais índices de ações do planeta registram alta firme neste começo de quinta-feira, uma celebração ao corte de juros nos Estados Unidos. Ontem, o Fed entregou uma redução de 0,50 ponto percentual na taxa, que agora está em 5% ao ano (considerando o teto). E, pela indicação dos dirigentes, o BC americano poderá ceifar os juros em outro 0,50 ponto percentual até o final do ano. Essa é, de qualquer forma, uma questão ainda em aberto. O Fed se reúne mais duas vezes até a última folha do calendário cair. Os futuros do S&P avançam 1,54% nesta manhã, enquanto o Nasdaq ganha mais de 2%. Isso porque a queda de juros indica duas coisas: 1) que o dinheiro está mais barato e há mais espaço para se mover a investimentos de risco; e 2) que a economia americana terá mais chances de evitar uma recessão. O Brasil também acompanha essa onda. O EWZ, que funciona como pré-mercado do Ibovespa em Nova York, avança 1% nesta manhã. Por aqui, o BC brasileiro entregou exatamente o que a Faria Lima pediu: a Selic subiu 0,25 ponto percentual, para 10,75% ao ano, em uma decisão unânime. O comunicado enfatizou que a economia brasileira continua sólida e que a inflação está resiliente, daí a necessidade de elevar os juros. O BC virou seu leque de preocupações para o cenário doméstico, afirmando que um dos riscos para a entrega da inflação na meta vem da política fiscal – até o último encontro, havia mais peso para o ambiente internacional. E deixou a porta aberta para mais altas, sem compromisso com a manutenção do ritmo. Tudo o que o mercado financeiro vinha pedindo. Seguindo a lógica americana, a bolsa brasileira deveria cair. Afinal de contas, o dinheiro está mais caro e os ganhos com renda fixa estão absurdamente generosos. Mas o viés para a bolsa, segundo as corretoras, segue de alta. Os estrangeiros estão voltando e ajudam a equilibrar essa balança – sem falar no dólar, que finalmente começa a se distanciar dos R$ 5,50. Bons negócios. |
|
---|
Futuros S&P 500: 1,57% Futuros Nasdaq: 2,05% Futuros Dow Jones: 1,14% *às 7h25 |
|
---|
| |
8h: Reino Unido divulga decisão de juros 8h: Turquia divulga decisão de juros 9h30: EUA publicam pedidos de auxílio-desemprego da semana até 14/9 10h: África do Sul divulga decisão de juros 10h30: Receita anuncia arrecadação federal de agosto 22h30: China define juros |
|
---|
| |
- Índice europeu (Euro Stoxx 50): 1,69%
- Londres (FTSE 100): 1,16%
- Frankfurt (Dax): 1,38%
- Paris (CAC): 1,86%
*às 7h26 |
|
---|
| |
- Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): 0,79%
- Hong Kong (Hang Seng): 2%
- Bolsa de Tóquio (Nikkei): 2,13%
|
|
---|
| |
- Brent*: 1,07%, a US$ 74,44
- Minério de ferro: 1,69%, a US$ 98,14 na bolsa de Dalian (China)
*às 7h26 |
|
---|
| |
Enxaqueca cara A doença crônica atinge, segundo estimativas, 34 milhões de brasileiros. E além dos impactos na saúde, afeta também a economia. Esta reportagem mostra o custo da enxaqueca no Brasil e quem são os mais afetados. |
|
---|
|
Cidad3: Imprensa Livre!!! Saúde, Sorte e $uce$$o: Sempre!!!
|
|
|
---|
|
|
|
|
---|
|