| | Notícias e análises da economia e do mundo dos negócios, diretamente da redação de VEJA. O Ibovespa opera em alta de 1,1%, aos 135,6 mil pontos, enquanto o dólar cai 1,1%, cotado a R$ 5,55 até o meio do dia. Nesta manhã, o Banco Central divulgou que o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) caiu 0,41% em julho – menos do que a queda de 0,90% esperada por analistas. O indicador reflete a atividade de indústria, serviços e agropecuária, e é visto pelo mercado como uma “prévia” do PIB. Em 12 meses, o IBC-Br avança 2% e, no ano, sobe 2,6%. Apontando para uma atividade econômica resiliente no país, o resultado ajuda a sustentar as apostas de aumento nos juros na próxima reunião do Copom. No início desta tarde, o Ministério da Fazenda divulgará o Boletim Macrofiscal de setembro, com atualização das projeções para o PIB e a inflação. |
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DILEMAS DO BC | O Banco Central enfrenta um grande dilema: manter ou elevar as taxas de juros do Brasil. Os economistas estão divididos e a autarquia precisa tomar uma decisão na próxima quarta-feira, 18. O assunto foi o grande destaque da edição do programa VEJA Mercado desta sexta-feira. De um lado, a alta do dólar, o crescimento acima do esperado e a piora nas projeções de inflação pesam a favor de uma alta nos juros. Do outro, a deflação identificada pelo IPCA em agosto — a primeira em 14 meses — e a queda de 0,4% do IBC-Br em julho indicam alguma desaceleração no horizonte. O programa, apresentado pelo repórter Diego Gimenes, ainda abordou a péssima notícia para as ações da Petrobras, o tão sonhado início da flexibilização da política monetária americana e a abertura do mercado brasileiro nesta sexta-feira. Para não perder nenhuma edição do programa, acesse a nova plataforma de streaming VEJA+. Acompanhe também pelo canal de VEJA no YouTube e no Spotify. | QUADRO FISCAL | As novas projeções de déficit primário dos analistas de mercado recuaram em relação ao mês passado, segundo o boletim Prisma Fiscal de setembro, divulgado pelo Ministério da Fazenda. A projeção da dívida bruta do governo, no entanto, teve um leve aumento e foi a 77,91% do PIB no relatório de hoje. Os analistas de mercado consultados mensalmente pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda estimam que o governo apresentará um déficit primário de R$ 66,6 bilhões em 2024, quase R$ 7 bilhões a menos que no levantamento anterior. O relatório bimestral de despesas e receitas divulgado em julho revisou a projeção para um déficit de até R$ 28,8 bilhões em 2024, representando 0,25% do PIB no limite inferior da meta. | MEGASHOWS | O número de transações efetuadas por consumidores brasileiros e estrangeiros aumentou, em média, 15% durante quatro megashows e turnês que marcaram as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. O dado é do braço de consultoria da Visa, líder em pagamentos, e considera as transações realizadas por empresas. A consultoria analisou as compras feitas durante o Lollapalooza 2023, a primeira edição do The Town, a turnê The Eras Tour, da cantora Taylor Swift, e a The Celebration Tour, da Madonna. O show que mais movimentou as transações feitas por brasileiros foi o que Taylor Swift realizou em São Paulo, no fim de novembro de 2023, quando a Visa registrou uma alta de 25% nas compras ante um fim de semana comum. Neste fim de semana, começa o Rock in Rio, um dos principais festivais do Brasil e que promete movimentar a economia do Rio de Janeiro. Leia mais no Radar Econômico. | | | + A regra da Anatel vai diminuir o transtorno das ligações indesejadas + Radar Econômico: Flutter paga R$ 2 bi por 56% do Grupo NSX, dono da Betnacional + Fim do saque-aniversário do FGTS recebe aval de Lula, diz Marinho
Ibovespa deve fechar semana em queda à espera de alta da Selic |
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Bom dia! A sexta-feira chegou e tende a trazer alguma paz a investidores após sobe e desce dos mercados. Mas essa é uma semana que só acabará de verdade na próxima quarta-feira. É quando, nos EUA, o Fed divulga o primeiro corte de juros desde a pandemia. E também o dia em que o BC brasileiro pode atender aos anseios da Faria Lima e voltar a subir a taxa Selic. Esse é o samba de uma nota só de investidores, que ficam tentando se distrair com indicadores econômicos menos relevantes – mas que ajudam a contar uma história. No caso dos EUA, os dados de inflação divulgados durante a semana indicam que ambos cortes, de 0,25 ponto percentual ou de 0,50 p.p., podem ser os mais adequados. Depende do gosto do freguês. Quem se atentou ao CPI, a inflação oficial americana, em 2,5% em doze meses, diz que há espaço para o corte maior. Quem focou nos dados do núcleo de inflação, que desconsidera preços mais voláteis, como alimentos e energia, fica com a redução menor. Nisso, a expectativa segue. O mesmo vale para o Brasil. O IBGE mostrou que o país registrou deflação em agosto, e a inflação em doze meses retrocedeu do teto da meta para 4,24%. Seria uma justificativa para manter ou subir menos a Selic. Por outro lado, dados da atividade econômica, como as pesquisas de comércio e serviços, mostram que continuamos crescendo de forma robusta, o que poderia realimentar a inflação. Nesta sexta, o Banco Central publica o IBC-BR de julho, que ajuda a fundamentar o storytelling de investidores, ainda que tenha peso menor sobre os movimentos do Ibovespa. Sem essas decisões, a expectativa continua, seja dia útil ou final de semana. Nos EUA, a espera é com P 500, principal índice acionário do planeta, deve terminar a semana com valorização. Os futuros das bolsas americanas estão em alta nesta manhã, confirmando a tendência, Já o Ibovespa acumula baixa de 0,40% nesta semana e precisa pegar carona com Nova York se quiser zerar o jogo. Bons negócios.
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Futuros S&P 500: 0,23% Futuros Nasdaq: 0,09% Futuros Dow Jones: 0,18% *às 7h37 |
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6h: Produção industrial de julho na zona do euro 9h: BC publica IBC-Br de julho 9h: IBGE divulga produção industrial regional 10h: Fazenda publica Boletim Prisma Fiscal 11h: EUA/Univ. Michigan anuncia sentimento do Consumidor preliminar de setembro 14h: Fazenda divulga grade de parâmetros econômicos, com projeções que vão nortear o próximo relatório bimestral de receitas e despesas 23h: China anuncia vendas no varejo e produção industrial de agosto |
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- Índice europeu (Euro Stoxx 50): 0,31%
- Londres (FTSE 100): 0,16%
- Frankfurt (Dax): 0,53%
- Paris (CAC): 0,30%
*às 7h38 |
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- Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): -0,42%
- Hong Kong (Hang Seng): 0,75%
- Bolsa de Tóquio (Nikkei): -0,66%
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- Brent*: 0,89%, a US$ 72,61
- Minério de ferro: -0,29%, a US$ 97,87 por tonelada na bolsa de Dalian
*às 7h39 |
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Isenção até R$ 5.000 Uma das promessas de campanha de Lula à Presidência, a isenção de IR sobre renda de até R$ 5.000, já está no Planalto para avaliação do presidente. Aqui o ministro Haddad explica algumas das alternativas, e o obstáculo para a implementação da medida. Cidad3: Imprensa Livre!!!
Saúde, Sorte e $uce$$o: Sempre!!!
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