01 setembro, 2024

Os áudios da condenação de Marçal - UOL Prime

 

Glenn Albert Black foi um arqueólogo norte-americano, autor e professor universitário em meio período que estava entre os primeiros arqueólogos profissionais a estudar continuamente os sítios pré-históricos em Indiana. Wikipédia
Nascimento: 18 de agosto de 1900, Indianápolis, Indiana, EUA
Falecimento: 2 de setembro de 1964, Evansville, Indiana, EUA


Ramón Esteban Gómez Valdés y Castillo (Cidade do México2 de setembro de 1924 — Cidade do México, 9 de agosto de 1988) foi um atorhumorista e comediante mexicano que celebrizou-se ao interpretar o personagem Don Ramón (Seu Madruga, no Brasil) na série de televisão El Chavo del Ocho (Chaves), além de ter atuado nos mais diversos papéis em outras produções do escritor Roberto Gómez Bolaños, tais como El Chapulín Colorado e Chespirito.

Sua carreira teve início na Era de Ouro do Cinema Mexicano, junto com seus irmãos Manuel "El Loco" Valdés e Germán Valdés Tin Tán.


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Daniela Toviansky/UOL
 
  
Exclusivo: os áudios que implicaram Marçal em esquema de fraudes bancárias
Graciliano Rocha, do UOL

Com habilidade em criar conteúdos virais e um discurso com apelo aos desiludidos da política tradicional, Pablo Marçal (PRTB) deixou de ser apenas uma presença nas redes para sacudir a eleição da maior cidade do país.

A forte agressividade contra os adversários e a multiplicação de cortes de internet fizeram Marçal crescer nas pesquisas e aparecer embolado, cabeça a cabeça, com Guilherme Boulos (PSOL) e o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) na disputa pela liderança.

Há, contudo, um lado pouco conhecido à margem da narrativa de sucesso da trajetória do ex-coach. Em 2005, Marçal ficou preso por dois dias na sede da Polícia Federal em Goiânia.

Ele foi condenado em primeira instância a quatro anos e cinco meses de prisão por furto qualificado, em abril de 2010, mas não chegou a cumprir a pena, que prescreveu.

O UOL apurou as circunstâncias e evidências do processo que levou à condenação de Marçal e mais oito pessoas, em 2010, sobretudo para trazer à luz a extensão do envolvimento do agora candidato com a quadrilha.

Com auxílio de um advogado, o repórter Pedro Canário obteve o desarquivamento da ação penal e cópia da íntegra do processo, incluindo os documentos e provas anexadas, como os áudios dos grampos da Polícia Federal sobre a quadrilha.

Canário e os colunistas Natália Portinari e Aguirre Talento dissecaram mais de 5.000 páginas dos autos, analisaram os anexos para produzir a reportagem.

Ela reconstitui a partir dos grampos telefônicos os dias que antecederam a prisão de Marçal, responsável por selecionar e elaborar lista de e-mails de potenciais vítimas para aplicação de golpe bancário.

A reportagem conta as idas e vindas da versão de Marçal na fase de inquérito policial e no processo. Marçal confessou sua participação no esquema antes de ser solto.

Depois, já respondendo como réu, passou a sustentar que só fazia manutenção dos computadores da quadrilha. O destino de Marçal naquele processo, contudo, foi selado pelo acusado de chefiar a quadrilha, que atribuiu a ele a captura dos e-mails.

O conteúdo dos grampos corroborou.

Pablo Marçal escapou da condenação da quadrilha, beneficiado por uma questão processual. Ele era menor de 21 anos à época dos crimes e por isso, no momento do julgamento, em 2010, o crime já estava prescrito.

Foi condenado apenas por furto qualificado. Nos últimos dias, o ex-coach tem dito que o próprio juiz escreveu na sentença que ele não lucrou com o esquema. Não é verdade.

"O motivo da infração é o ganho fácil de dinheiro", escreveu o juiz federal Paulo Augusto Moreira Lima, na página 180 da sentença, ao condená-lo, em 30 de abril de 2010.

LEIA A REPORTAGEM NO UOL PRIME

Daniela Toviansky/UOL
DANIELA TOVIANSKY/UOL
'Tô mandando seu trem aqui agora. Os [emails] capturados'
Áudios trazem conversas de Marçal com o pastor Danilo Oliveira, apontado como um dos chefes de quadrilha, com o pai e a namorada de Marçal e com um interlocutor não identificado.
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