19 setembro, 2024

Nexo Jornal

 



 
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Cara leitora, caro leitor,

Seis de outubro, dia do primeiro turno das eleições municipais, está chegando. Destaco abaixo sete conteúdos conceituais e conjunturais publicados no Nexo para você se preparar para votar. Vamos nessa?

 

1. O que eles fazem

Escolher uma prefeita ou prefeito, uma vereadora ou vereador, tem um impacto bastante perceptível em nossas vidas. São pessoas que interferem diretamente na qualidade do ônibus do dia a dia, do lixo recolhido na frente de casa, da iluminação na rua, da creche para deixar a criança pequena e do atendimento no posto de saúde numa hora de dor.

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2. O desafio urgente

Sempre foi preciso levar tudo isso em conta na hora do voto em eleições municipais. Nos tempos atuais, porém, novos parâmetros se impõem. As escolhidas ou escolhidos lidam de forma consciente com a questão da emergência climática? A pergunta pode parecer básica, mas não é, especialmente num país onde muitos políticos são negacionistas.

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Cidades brasileiras estão no centro de desastres ligados a inundações, secas e ondas de calor. O ‘Nexo’ conversou com urbanistas e ambientalistas sobre como o tema aparece nas campanhas de 2024

 

3. Os laços políticos

Eleições municipais costumam seguir uma dinâmica própria, pautadas por questões locais. Nas grandes cidades — capitais, por exemplo —, as disputas de poder mais amplas também aparecem no debate, com maior ou menor intensidade. Tudo depende da disposição dos candidatos de abraçar ou não padrinhos políticos estaduais ou nacionais.

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Disputas têm união inusitada entre PT e PL, candidatos que colam imagem em Lula ou Bolsonaro e também ‘isentões’. Confira como está a corrida pelo comando dessas 26 cidades a menos de um mês da votação

 

4. Onde eles pisam

Franco Montoro, político da velha guarda que morreu em 1999, dizia que ninguém vive no estado, ninguém vive na União. “As pessoas vivem nos municípios”. E é ali que se formam as bases para as disputas de poder mais amplas no país. Mas você conhece como foi criado o conceito de município dentro da estrutura do Brasil? 

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Veja perguntas e respostas que explicam como os municípios eram tratados anteriormente a 1988 e as mudanças feitas pela atual constituição

 

5. Como se mostram

Política sempre foi disputa. Às vezes mais civilizada. Às vezes mais agressiva. Nestas eleições de 2024, os eleitores viram um candidato à prefeitura de São Paulo dar uma cadeirada num adversário durante um debate de TV. Para além das questões da completa falta de civilidade, uma questão quanto à serventia desses programas emergiu do episódio.

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Agressão de Datena contra Marçal durante transmissão gera questionamentos sobre modelo de programas brasileiros. Cientistas políticos avaliam ao ‘Nexo’ como mudar roteiro desses eventos

 

6. Dinheiro ao léu

Desde que foram autorizadas no Brasil em 2018 — sem nenhuma regulamentação, vale lembrar —, as bets viraram uma febre. Nas eleições municipais de 2024, elas chegaram à política. Em algumas cidades, é possível apostar no resultado das urnas, algo que já ocorre em outros países. Mas isso tem algumas consequências.

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Adeptos de plataformas esportivas agora podem palpitar no resultado de cinco capitais brasileiras, em novo nicho para empresas de jogos online. Regulamentação deixa vácuo para questionar legalidade

 

7. Força partidária

Mais de 16 milhões de eleitores brasileiros são filiados a algum partido político. O número representa 10,5% do eleitorado em 2024. Parece muita gente. Mas o número é menor do que quatro anos atrás, na última disputa municipal, tanto em totais, como nos percentuais do eleitorado. No período, quem mais cresceu foi o partido de Bolsonaro.

GRÁFICO

Os partidos que mais ganharam filiados em 4 anos

Número de eleitores inscritos nas siglas caiu desde 2020. PL de Bolsonaro e PT de Lula foram as legendas que mais cresceram

Espero que esses materiais sejam úteis para sua reflexão quanto a este momento tão importante. Continue acompanhando o Nexo. No site é possível ver nossa cobertura completa. Se você ainda não é assinante, considere assinar o jornal. E ajude a ampliar o debate público de qualidade. 

Conrado Corsalette
editor-chefe


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