Depois de mais um debate marcado pela violência, nova pesquisa Datafolha mostra estabilidade na corrida pela prefeitura de São Paulo, com oscilações dentro da margem de erro, de dois pontos percentuais. Ricardo Nunes (MDB) segue com os mesmos 27% da semana passada, Guilherme Boulos (PSOL) recuou de 26% para 25%, enquanto Pablo Marçal (PRTB) avançou de 19% para 21%. Tabata Amaral (PSB) tem 9% das intenções de voto, ante 8% no levantamento de uma semana atrás, e José Luiz Datena (PSDB) manteve 6%. Marina Helena (Novo) perdeu um ponto percentual e agora tem 2%. Marçal continua sendo o mais rejeitado: 48% dos eleitores dizem que não votariam nele de jeito nenhum para prefeito, um ponto acima da pesquisa anterior. Boulos aparece em segundo, mantendo 38%. Datena oscilou de 36% para 35% e Nunes continuou com 21%. (Folha) Como na semana passada, a pesquisa mostra que, em um segundo turno, Nunes derrotaria Boulos (52% a 36%) e Marçal (57% a 26%). O deputado federal também venceria o influenciador em uma segunda rodada, mas por uma diferença menor do que a da sondagem anterior, 47% a 38% em vez de 50% a 36%. (g1) Marcado para amanhã à noite, o debate da Record entre candidatos à Prefeitura de São Paulo terá regras mais rígidas por causa dos últimos episódios de violência. A principal mudança foi prever a expulsão de candidatos, que até então não havia sido cogitada nas regras. De acordo com a nova versão do regulamento, poderá ser expulso imediatamente o candidato que agredir fisicamente o adversário ou que já tiver sido advertido quatro vezes por atos como se afastar do púlpito e falar palavrões. Além disso, irregularidades cometidas por assessores ou convidados podem gerar punição aos candidatos, que estarão sujeitos a suspensão do tempo de fala nas considerações finais ou exclusão. (Globo) Meio em vídeo. No De Tédio a Gente Não Morre, Mariliz Pereira Jorge fala da baixaria promovida por Marçal que fez até a candidata Tabata perder a paciência, do discurso populista de Lula na ONU e do paternalismo sobre o dinheiro do Bolsa Família em gastos com apostas. Confira! (YouTube)
O monitoramento de canais públicos de WhatsApp e Telegram mostram que Eduardo Paes (PSD) tornou-se alvo de dois grupos políticos nesta semana. O primeiro, formado por deputados federais da oposição, pede boicote aos candidatos do PSD para pressionar o Senado a avançar no impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes. Paes é o nome mais forte da sigla nas eleições. O segundo grupo é liderado por Pablo Marçal (PRTB), que apoia Delegado Ramagem (PL) no Rio e promete "tirar a paz de Paes". Em SP, Guilherme Boulos (PSOL) trouxe Luiza Erundina para conquistar os idosos, enquanto a direita voltou a espalhar ataques falsos contra Paulo Freire. Assine a Ebulição, da Lupa.
Brasil já teve mais de 450 casos de violência política neste anoMarcelo Martinez
Representantes do X no Brasil entregaram ao Supremo Tribunal Federal os documentos solicitados pelo ministro Alexandre de Moraes e pediram que a plataforma, bloqueada desde 30 de agosto, seja liberada no país. Eles afirmam que a rede social de Elon Musk cumpriu todas as exigências da Corte, como a indicação de um representante legal, o bloqueio de perfis de nove investigados e o pagamento de multas por descumprimento de ordens judiciais. Não há prazo para que Moraes decida. Ele pode solicitar mais documentos ou esclarecimentos. O ministro também deve decidir sobre a multa diária de R$ 5 milhões ao X pela suposta tentativa de furar o bloqueio na semana passada. (g1)
A Casa Branca não soube explicar a aparente desconexão entre o apelo dos Estados Unidos e outros países por um cessar-fogo de 21 dias no Líbano e a afirmação do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de que notícias sobre uma trégua iminente são “incorretas”. Apesar disso, o governo americano reiterou que a declaração de quarta-feira sobre um cessar-fogo foi alinhada com o Estado judeu. “A declaração foi de fato coordenada com o lado israelense”, disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre. Depois de Netanyahu ter dito que não há indicação de um fim das hostilidades, o secretário americano de Defesa, Lloyd Austin, defendeu um cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah. Mas o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou que os militares têm “missões adicionais a cumprir” na sua luta contra o Hezbollah, à medida que avançam com ataques intensos contra o grupo militante. O Ministério da Saúde libanês disse que mais 92 pessoas morreram ontem. E o Hezbollah confirmou que um de seus comandantes, Muhammad Hussein Srour, foi morto ontem, sem detalhar as circunstâncias. (CNN) O conflito fez mais uma vítima brasileira. Mirna Raef Nasser, de 16 anos, natural de Balneário Camboriú (SC), morreu em um bombardeio israelense, segundo seu tio Ali Khalen. A informação ainda não foi confirmada pelo Itamaraty. “Ela estava em casa, saiu do local do bombardeio e voltou para casa com o pai para pegar coisas da escola para os irmãos, pegar roupas e voltar para onde estavam. Na hora que chegaram em casa, atacaram eles, morreram dentro de casa”, disse. O nome e a nacionalidade do pai não foram informados. Na véspera, o Ministério das Relações Exteriores anunciou a morte do primeiro brasileiro no Líbano, o adolescente Ali Kamal Abdallah, de 15 anos. (Band) O assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, Celso Amorim, reiterou ontem que o governo estuda uma operação de resgate de brasileiros no Líbano. (g1)
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