Líbano: começa o êxodo de civis | MILAGROS PÉREZ OLIVA |
|
|
|
Olá, bom dia. Israel começou a aplicar a mesma estratégia no Líbano e em Gaza. Alertar a população para sair de qualquer lugar onde possa haver um miliciano do Hezbollah e depois bombardear indiscriminadamente, não importa se há crianças, mulheres, idosos, professores ou médicos onde as bombas caem. Impiedosamente. A história se repete e temo que o final não seja diferente. O êxodo de civis já começou. |
|
| | |
|
|
| | Grupos de libaneses fugiam ontem dos bombardeamentos israelitas em Tiro, no sul do país. / AZIZ TAHIR (REUTERS). |
|
|
|
Aviões israelenses bombardearam 1.100 alvos no sul, no Vale do Beka, e no norte, ao longo da fronteira com a Síria. Foi o dia mais trágico no Líbano desde o fim da guerra civil em 1990. Depois de exortar a população a abandonar as áreas controladas pelo Hezbollah, os bombardeamentos começaram. E a fuga apressada de civis sob as bombas. A notícia chegou através das redes sociais, mas também através de uma mensagem direta para os telemóveis, numa demonstração de poder tecnológico aterrador. O Ministério da Saúde libanês contabilizou 492 mortes, incluindo pelo menos 24 crianças, 42 mulheres e dois profissionais de saúde, além de 1.200 feridos.
- Podcast |Israel-Líbano: chaves para compreender a escalada.
|
|
| | |
|
|
|
Alberto Núñez Feijóo disciplinou os líderes territoriais do PP para fazerem ouvidos moucos ao canto da sereia de Pedro Sánchez. Numa reunião com os barões, Feijóo anunciou que não apoiará a trajetória do défice proposta pelo Governo, mesmo que isso signifique, como alerta o PSOE, que as autonomias deixarão de ganhar mais de 5.000 milhões em 2025. Elsa García de Blas conta nós e José Marcos.
- Esgotado o cartucho um tanto defeituoso da Venezuela, o PP prepara-se para intensificar a batalha contra o acordo de financiamento singular para a Catalunha. Sem aludir ao fiasco da negação de González Urrutia da suposta conivência da Espanha com as ameaças que recebeu do chavismo, Feijóo nomeou ontem um diplomata como chefe da política externa, como contrapeso a González Pons.
Pedro Sánchez é fraco no Junts e Feijóo espera que a rejeição parlamentar à trajetória de gastos revele a fragilidade do Executivo. Mas o PSOE não considera a batalha perdida. |
|
| | |
|
|
Sánchez remodela sua equipe e leva propostas à ONU | |
|
| | |
|
|
| | Sánchez discursa perante a Assembleia das Nações Unidas, esta segunda-feira em Nova Iorque. / SARAH YENESEL (EFE) |
|
|
|
Tudo é muito incerto na política nacional, mas o mau tempo, a cara boa, um manual de resistência e uma agenda internacional. O presidente decidiu remodelar o seu gabinete em Moncloa: saem os políticos e entram os académicos. Carlos E. Cué explica as mudanças aqui.
Sánchez viajou ontem a Nova York para participar da Assembleia Geral das Nações Unidas. Na sua anterior intervenção na Cimeira do Futuro, lançou duas propostas de carácter marcadamente progressista: que o próximo secretário-geral da ONU seja ocupado por uma mulher (com um sistema de alternância de género), e que seja implementado um imposto mínimo global sobre grandes empresas. |
|
| | |
|
|
O novo governo francês anuncia mão dura | |
|
| | |
|
|
Ordem nas ruas, ordem nas fronteiras. Esta é a mensagem que define o novo Governo presidido por Michel Barnier em França. Se a esquerda já tinha motivos para estar indignada, por ter sido enganada e relegada por Emmanuel Macron na hora de formar um governo, os seus primeiros passos aumentaram a indignação. O novo Executivo, muito à direita, anunciou mão pesada em duas áreas delicadas : imigração e segurança nos bairros. |
|
| | |
|
|
Zelensky viaja para os EUA com um plano para a vitória | |
|
| | |
|
|
Volodymyr Zelensky iniciou no domingo uma viagem aos Estados Unidos que considera decisiva. Ele se reunirá com Joe Biden e Kamala Harris, por um lado, e com Donald Trump, por outro, para propor um plano para derrotar a Rússia. “Neste outono o futuro da guerra será decidido ”, disse ele antes de partir. Obviamente não detalhou o conteúdo, mas algumas fontes indicam que o plano inclui autorização para uso de mísseis de longo alcance e a entrada imediata da Ucrânia na NATO. |
|
| | |
|
|
Em 2030, 81% da eletricidade será renovável | |
|
| | |
|
|
| | Instalação de energia fotovoltaica em Trujillo (Cáceres). /PACO PUENTES. |
|
|
|
Dentro de seis anos, 81% da eletricidade em Espanha será de origem renovável. Este é o novo compromisso que o Governo adquire na revisão do Plano Nacional Integrado de Energia e Clima (PNIEC) que irá enviar a Bruxelas. Manuel Planelles nos informa. Este documento é o roteiro para a descarbonização da economia. O compromisso anterior era de 74%. Isto deverá permitir reduzir as emissões de gases com efeito de estufa em 32% em relação aos níveis de 1990, em vez dos 23% previstos. O Governo mantém o plano de encerramento de centrais nucleares, que deve terminar em 2035. |
|
| | |
|
|
|
|
Isto é tudo por hoje. Obrigado por nos ler! Se você recebeu esta newsletter e deseja receber as próximas em seu e-mail, inscreva-se aqui. Para quaisquer comentários ou sugestões, você pode escrever para boletines@elpais.es
|
|
| | |
|
|
| | MILAGROS PÉREZ OLIVA | No El País desde 1982, trabalhou como repórter especializada em temas de sociedade e biomedicina, e desempenhou responsabilidades como editora-chefe, tarefas que combinou com a docência universitária na Faculdade de Jornalismo da Universidade Pompeu Fabra. Ele projetou e dirigiu o primeiro suplemento de Saúde do jornal. Foi Defensora do Leitor de 2009 a 2012, quando ingressou na Opinion como editorialista e colunista. Ela é responsável pelo boletim informativo matinal El País.
Cidad3: Imprensa Livre!!!
Saúde, Sorte e $uce$$o: Sempre!!!
|
|
|
|
|