24 setembro, 2024

Boletins UOL

 


Koh Sze Kiat/iStock
 
  
Ata do Copom está no centro das atenções hoje; veja mais destaques
Diogo Rodriguez

Bom dia, investidores,

Veja quais são os destaques desta terça (24):

  • Banco Central divulga ata do Copom
  • Greve suspende venda de títulos do Tesouro Direto hoje

Banco Central divulga ata do Copom

  • Hoje, o Banco Central publica a ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que trará mais informações sobre a decisão de aumentar a taxa de juros em 0,25 ponto percentual na última semana.
  • Este foi o primeiro aumento desde agosto de 2022, quando a Selic passou de 13,25% para 13,75% ao ano.
  • A decisão foi motivada por uma série de fatores que apontam para um cenário econômico ainda complexo.
  • A ata dará uma visão mais detalhada das considerações do Banco Central para o futuro, e o mercado ficará atento às possíveis indicações sobre novos ajustes na Selic e os rumos da política monetária nos próximos meses.

Greve suspende venda de títulos do Tesouro Direto hoje

  • Por conta da greve dos servidores públicos do Tesouro Nacional, as compras de títulos públicos pelo Tesouro Direto estão suspensas hoje (24).
  • Os investidores pessoas físicas não poderão adquirir papéis pela plataforma até o final do dia.
  • No entanto, os leilões tradicionais de títulos NTN-B e LFT, que ocorrem às terças-feiras, continuam.
  • Para os investidores, a recomendação é reagendar suas compras para datas posteriores, quando as operações voltarem à normalidade.
  • As solicitações de resgate antecipado e os agendamentos para dias futuros continuam funcionando normalmente.
  • O Tesouro Nacional, em comunicado oficial, afirmou que a suspensão afeta todo o sistema financeiro, incluindo as operações previamente agendadas para hoje, que também foram canceladas.

Veja o fechamento de dólar e Bolsa na segunda (23):

  • Dólar: 0,26%, a R$ 5,5352.
  • B3 (Ibovespa): -0,38%, aos 130.568,37 pontos.

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Queimada na Amazônia
Queimada na Amazônia
iStock
 
  
Autoridade Climática é fonte de divergências públicas no governo
 
Rodrigo Barradas

Marina Silva e Rui Costa estão discutindo via imprensa como será a Autoridade Climática, entidade rediviva, pelo menos no papel, a partir das queimadas que assolam o Brasil. A ministra desenha uma autarquia subordinada à pasta do Meio Ambiente. O chefe da Casa Civil não empolga com a ideia. Em entrevista ao Globo, diz que o projeto ainda precisa evoluir e insinua não ver sentido em colocá-lo sob o ministério de Marina, que reiterou sua visão no UOL News.

Josias de Souza sente "cheiro de queimado" no projeto: "As fraturas no governo, expostas às vésperas do discurso de Lula na Assembleia Geral da ONU, em Nova York, mostram que os mais otimistas deveriam procurar um extintor".

Felipe Salto vê outra deficiência no plano de combate a eventos extremos do governo: a falta de menção a ele no Orçamento da União para 2025. Para ele, os desastres climáticos "têm um componente de imprevisibilidade, mas poderiam, também, ser contemplados nas estratégias de políticas públicas e, portanto, no Orçamento anual. Essa prática evitaria decisões atabalhoadas e eventuais comportamentos oportunistas, como flexibilizar as regras de licitações públicas".

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