| | Informativo 26 de setembro de 2024 |
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Violência contra meninas negras é maior no semiárido brasileiro, aponta pesquisa [Agência Pública] Nas cidades do semiárido com extrema pobreza, meninas entre 10 e 14 anos são metade (50%) das vítimas por violência sexual. Em comparação, em municípios que não estão nessas condições, a taxa cai para 44%. Quando se olha o critério cor, a disparidade fica ainda maior. Entre as notificações de violência sexual entre meninas de 10 a 19 anos, 80,27% são negras nos municípios do semiárido em extrema pobreza, contra 50,14% nas cidades fora do semiárido. Foto: Mídia Ninja. Mais» |
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Uma menina morre por semana por complicações na gravidez [Intercept Brasil] Registros oficiais de óbitos maternos do DataSUS revelam que 407 meninas e adolescentes de 10 a 19 anos morreram por problemas decorrentes de uma gravidez entre 2018 e 2023. Entre elas, 17 tinham de 10 a 14 anos, ou seja, foram vítimas de estupro de vulnerável, de acordo com a nossa legislação. E, portanto, tinham direito de acessar os serviços públicos de aborto legal. Além disso, a gestação nessa faixa etária é considerada de risco para a gestante. Em média, uma adolescente morreu por complicações na gravidez, no parto ou no puerpério toda semana, em seis anos. Um levantamento sobre a oferta e a realização de aborto previsto em lei mostra que, em 2019, o procedimento foi realizado em apenas 3,6% dos municípios brasileiros. Mais » |
| [Terra] A violência doméstica contra pessoas com deficiência liderou o número de notificações em 2022, totalizando 8.302 registros, seguida pela violência comunitária (3.481 registros) tipo misto (2.359 casos) e violência institucional (458 casos). O registro de notificações de mulheres com deficiência vítimas de violência doméstica chegou a ser 2,6 vezes maior em relação aos homens. O Atlas da Violência 2024 constatou que a violência física é a mais comum contra pessoas com deficiência, correspondendo a 55,3% dos casos. Em seguida, vem a violência psicológica (31,7% das notificações), e a violência sexual (23%). As pessoas mais afetadas por esses tipos de violência estão na faixa etária de 10 a 19 anos, com 21,3% dos registros, e de 20 a 29 anos (15,8%). Mais » |
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Agenda Movimentos feministas convocam ato pela legalização do aborto em São Paulo neste sábado, 28/09 Movimentos sociais, redes, sindicatos, ONGs, coletivos, frentes de luta, conselhos, associações comunitárias, profissionais de saúde e estudantes realizam em São Paulo o Ato pela Legalização do Aborto. A iniciativa é da Frente pela Legalização do Aborto do Estado de São Paulo e tem como slogan “Legalizar o aborto, direito ao nosso corpo! Reabre, Serviço de Aborto Legal no Hospital Cachoeirinha! Nenhuma pessoa deve ser humilhada, torturada ou presa por ter feito aborto!”. Mais »
Violência contra as Mulheres em Dados Para 17% da população brasileira, o aborto deveria ser permitido em mais situações Uma pesquisa DataFolha sobre aborto e o Projeto de Lei 1904/24, que visa equiparar o aborto ao crime de homicídio se a gestação ultrapassar 22 semanas, revelou as opiniões dos brasileiros. No total, 38% defendem a restrição completa do aborto no Brasil. Em um patamar próximo, 34% acreditam que o aborto deve continuar permitido apenas nas situações atualmente estabelecidas: risco de vida da mãe, anencefalia do feto ou estupro. Já 17% dos entrevistados defendem a permissão do aborto em mais situações do que as atuais, enquanto 7% são favoráveis ao procedimento em qualquer circunstância. A pesquisa foi realizada entre 17 e 19 de junho de 2024, com aproximadamente 2.021 entrevistas em todo o Brasil, abrangendo 115 municípios. A margem de erro máxima da amostra é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%. Mais » | |
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