| | Informativo 19 de setembro de 2024 |
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71% das mulheres já viveram situação de violência ao se deslocar[g1] 71% das mulheres do país dizem já ter vivido alguma situação de violência ao se deslocar, de acordo com um levantamento dos institutos Patrícia Galvão e Locomotiva, com apoio da Uber. Das entrevistadas, 44% dizem ter recebido olhares insistentes ou cantadas inconvenientes, 26%, sofrido assalto, furto ou sequestro relâmpago, 17%, importunação sexual (praticar um ato libidinoso contra alguém sem consentimento dessa pessoa), 16%, preconceito ou discriminação por alguma característica, exceto raça, 10%, racismo, 6%, agressão física e 3%, estupro. A pesquisa mostra que, após a violência sofrida, 74% das vítimas nunca reagiram, e que 73% mudaram hábitos. Foto: Agência Brasil. Mais» |
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MonitorA expõe misoginia e transfobia contra candidatas em 2024 [AzMina] Poucas mulheres atualmente candidatas não só enfrentam a pressão das urnas, mas também uma enxurrada de ataques nas redes sociais, é o que mostram os resultados da terceira edição do MonitorA, observatório que coletou dados de transmissões oriundos de 6 capitais brasileiras. Entre todo o conteúdo analisado, 1.680 comentários eram de fato ofensivos: 11% foram classificados como ataques diretos e 24,3% como insultos – é importante dizer que vários usuários cometem mais de uma agressão no mesmo texto. São Paulo concentrou quase metade (49,4%) do total dos comentários analisados, seguida por Porto Alegre com 22,6%. O debate com menos participação da audiência foi o de Goiânia, com 133 comentários (3,4% do total). Mais » |
| [CNN] Cerca de 11% das meninas e jovens mulheres sofrem assédio on-line diariamente. Uma pesquisa global realizada pela ONG Plan International avaliou como esse grupo se sente no ambiente digital. Os dados mostram que três a cada quatro mulheres sofreram algum tipo de assédio ou violência na internet, ou nas redes em algum momento de suas vidas. O estudo também aponta que quase metade das entrevistadas (44%) relatou ver ou receber imagens ou vídeos sexuais indesejados e 25% já enfrentaram discriminação ou discurso de ódio. As entrevistas revelam que tantos relatos de assédio e violência na internet ou nas redes sociais têm impactos diretos na saúde mental das participantes: 35% relataram sentimentos de tristeza, depressão, preocupação e ansiedade devido aos episódios de assédio. Mais » |
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Agenda Webinário de lançamento do Caderno Iyaleta Vol 6: “Semiárido em Perspectiva de Gênero” A Associação de Pesquisa Iyaleta lançará seu próximo Caderno Iyaleta nesta quinta-feira, 19 de setembro, às 18h30, durante um webinário no canal do YouTube da organização. Intitulado “Semiárido em perspectiva de gênero: violências sexuais contra meninas e adolescentes e os efeitos dos períodos prolongados de seca”, o sexto volume da série Cadernos Iyaleta, é liderado pela Doutora em Saúde Pública Emanuelle Góes, Pesquisadora Sênior e líder da linha de pesquisa “Equidade de Gênero e Justiça Reprodutiva” da Associação de Pesquisa. O evento é voltado para pesquisadoras, ativistas, movimentos, estudantes, gestoras públicas e jornalistas. O acesso à publicação será liberado durante a transmissão ao vivo, com exibição de dados e análises inéditas. Mais »
Violência contra as Mulheres em Dados 80% das mulheres brasileiras declaram “sentir muito medo” de sofrer violência quando se deslocam pela cidade Olhares insistentes, cantadas inconvenientes, furtos, assaltos, sequestros relâmpago, importunação ou assédio sexual, preconceito, discriminação, agressão física, racismo e estupro: essas são algumas das principais formas de violência que mulheres enfrentam diariamente ao se locomoverem pelas cidades, conforme aponta a pesquisa “Vivências e demandas das mulheres por segurança no deslocamento”, realizada pelo Instituto Patrícia Galvão em parceria com o Instituto Locomotiva, com o apoio da Uber. Lançada em setembro, a pesquisa ouviu mais de 4.000 brasileiras que utilizam diversos meios de transporte em sua rotina diária. Com abrangência nacional, o estudo traz pela primeira vez dados específicos de nove capitais: Belém, Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Os resultados evidenciam a permanência de um padrão preocupante: maioria das entrevistadas relatam ter enfrentado situações de violência, como importunação, assédio sexual e até estupro, durante seus deslocamentos pelas cidades. Mais » | |
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