| | Informativo 13 de junho de 2024 |
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Câmara aprova urgência de projeto que equipara aborto a homicídio
[UOL] Em uma votação relâmpago, a Câmara aprovou nesta quarta-feira (12) a urgência do projeto que torna a punição para algumas situações de aborto similar à pena de homicídios. O projeto ainda não tem data para ser votado no plenário. A urgência foi aprovada de maneira relâmpago e simbólica, sem os votos de cada deputado. Na prática, a aprovação de urgência permite que uma proposta vá direto para votação em plenário sem precisar passar por comissões A aprovação, porém, foi confusa e gerou dúvidas se realmente tinha acontecido. Arthur Lira (PP-AL) anunciou somente a votação da urgência do projeto que anula as delações de réus presos. O presidente da Casa chamou a deputada Talíria Petrone (Psol-RJ) para usar o tempo de liderança da bancada negra antes de votar o próximo item da pauta, mas não anunciou qual seria — a urgência da proposta que equipara aborto a homicídio. Foto: Mídia Ninja. Mais» |
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‘É retroceder quase 100 anos’: especialistas analisam projeto que equipara aborto a homicídio [Folha de S. Paulo] O presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira pautou nesta terça-feira (11) o requerimento de urgência para a tramitação do Projeto de Lei nº 1.904/24, que quer equiparar a realização do aborto após a 22ª semana como crime de homicídio simples. Desta forma, quem o realiza, seja nos casos legais ou não, poderia enfrentar pena de seis a 20 anos de prisão. Até o momento, o acordo do colégio de líderes é votar apenas o regime de urgência. A equipe afirma ainda que o mérito do projeto será apreciado pelo Plenário em outro momento, mas ainda não há prazo estabelecido. A tramitação com urgência causa preocupação em entidades, pesquisadores e organizações de justiça reprodutiva no país. “Na verdade, esse PL criminaliza integralmente o aborto no país e tem impacto brutal nas mulheres que sofreram violência sexual estupro e engravidaram”, afirma a antropóloga Debora Diniz, uma das principais pesquisadoras sobre aborto no Brasil. Mais » |
| [Folha de S. Paulo] Mulheres negras e indígenas podem ser mais afetadas pelas leis que proíbem ou restringem o aborto nos Estados Unidos, de acordo com um estudo realizado por pesquisadores das Universidades de Boston e Wisconsin-Madison. Há dois anos, a Suprema Corte americana reverteu o direito ao procedimento em âmbito federal, o que deu mais liberdade para estados restringirem ou banirem a prática. Desde então, segundo os autores do levantamento, a proporção de mulheres negras, indígenas e brancas vivendo em estados onde o aborto é banido é maior do que onde o procedimento é liberado ou restrito. No caso das mulheres negras, essa proporção é 59% maior, ou seja, a cada cem mulheres afro-americanas em estados considerados mais permissivos em relação ao aborto, há outras 159 em estados mais restritivos. Para mulheres indígenas, a proporção é 17% maior; entre as brancas, 2%. Outro estudo realizado pelo pesquisador em 2022 indicou que mulheres negras e indígenas são as que mais morrem durante a maternidade. Mais » |
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