Oh candeeiro velho que tanto alumiou
Candeeire, candeeiro grande é a luz do meu amor
Oh candeeiro velho que tanto alumiou
Candeeire, candeeiro grande é a luz do meu amor
Lua é lamparina de prata no meio do mar
Meu amor é mina de ouro no meu olhar
Meu amor é luzeiro do céu
Candia no mar é o luar
E quem se candiou nesse amor
Meu amor é mina de ouro no meu olhar
Meu amor é luzeiro do céu
Candia no mar é o luar
E quem se candiou nesse amor
Não vai mais desencadear
Oh candeeiro velho que tanto alumiou
Candeeire, candeeiro grande é a luz do meu amor
Oh candeeiro velho que tanto alumiou
Candeeire, candeeiro grande é a luz do meu amor
Oh candeeiro velho que tanto alumiou
Candeeire, candeeiro grande é a luz do meu amor
Meu amor acende a casa quando a alma se incendeia
Depois abana a brasa o fogo da lua cheia
É um raio de sol que meu peito vaza
Depois abana a brasa o fogo da lua cheia
É um raio de sol que meu peito vaza
Meu amor é como um clarão do farol na ilha rasa
“Você
quase não sabe nada sobre mim. Uma vez fui morar no alto da colina e
fiquei tão abismada com a beleza natural, o rio, a cachoeirinha, a mata,
que empilhei uma
casa apoiada nas pedras. Morar na casa da colina mudou tudo. Mudou a
mim, mudou a vida. Lá, como não havia eletricidade, eu dependia de
lampiões e candeeiros para me locomover com gentileza pelo escuro. De
noite via os vagalumes incendiando o breu. Se a noite
estava estrelada, eu dormia fora de casa e me deslumbrava. Tanta
estrela me transportava pra um céu acolhedor. Só tinha anjo lá.
A casa me ensinou a pertencer a um lugar. O lampião iluminava o ambiente, mas o candeeiro era íntimo. Eu mesma carregava luz por onde ia. Havia uma sensação de amor, difícil de explicar. Era como se eu estivesse transportando amor. Uma carregadeira de amor.
Você não me vê assim, vê?
Pois esta sou eu.”
CANDEEIRO - Carmen Oliveira
A casa me ensinou a pertencer a um lugar. O lampião iluminava o ambiente, mas o candeeiro era íntimo. Eu mesma carregava luz por onde ia. Havia uma sensação de amor, difícil de explicar. Era como se eu estivesse transportando amor. Uma carregadeira de amor.
Você não me vê assim, vê?
Pois esta sou eu.”
CANDEEIRO - Carmen Oliveira
Todo meu RESPEITO a Maria Bethânia. Me transbordou de emoção. (em Vivo Rio)
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