Sulinha Cidad3: Hyppólita de Ruy Jobim Neto

27 fevereiro, 2013

Hyppólita de Ruy Jobim Neto

Sulinha Imprensa Livre

Fico num orgulho em dizer: Meu Amigo!!!

Parceiro num projeto encaminhado para a câmara de vereadores de Praia Grande/SP: Adote um Artista, nos moldes de Adote um Atleta.

Parceiro na Ideia/Ideal do Jornal - na primeira Edição tem o Cão Jarbas.De fazer Jornal que desse voz/vez a todos e não só aos poucos pagantes.

Tantas peças nos precários palcos nos extremos da cidade. Ensaio na quadra de clubes.

Tantos papos... tantos Cafés - Eu, porque ele tomava o açúcar ... (viajei no tempo...)

A Cidade não queria Talento, quer construção então perdeu grandes Pessoas.

Mas, a Arte e Cultura só ganham com Ruy.

Maior Orgulho de ti. Honra de ter convivido contigo num período de sua Vida. Prazer em continuar te Aplaudindo. Adoro ver as pessoas Amigas esparramando-se pela Terra.

Boralá e que a Vida seja Grata/Justa contigo....

Ruy Jobim Neto

YPPÓLITA, curta metragem com direção de Ruy Jobim Neto, me causou um impacto interessante. Um curta simples, com caráter ‘vintage’, poucos planos, roteiro minimalista, apenas uma locação, poucos atores e, principalmente, como manda a cinematografia independente, com pouco orçamento. E é assim que deveria funcionar com todos os jovens criativos. Como diria Glauber Rocha, “uma ideia na cabeça e uma câmera na mão”, no caso de Yppólita, uma câmera no tripé.

Achei a interpretação dos atores bem teatral, o tom na voz preserva, provavelmente, a origem no teatro dos atores. O que não é uma crítica da minha parte, e sim um elogio a percepção do diretor, já que a origem do cinema nos remete sempre a atuações teatrais marcantes, e também por isso a opção do ‘preto e branco’ caiu bem na produção.

Outro ponto interessante no curta é a trilha sonora, muito bem escolhida. Aliás, a utilização de músicas “cantadas” é sempre uma escolha ariscada, porém como este curta tem este ar de “antigo”, estação antiga de trem e o p&b envelhecido, o mpb caiu como uma luva.

Encontrei alguns “probleminhas” que foram provavelmente notados apenas na edição, alguns foram sutilmente escondidos na montagem. Mas nada que tire a qualidade de uma boa produção independente.

Sinopse

Interior do Brasil, primeira metade do século XX. Um homem cego chega a uma estação de trem, onde irá se ver às voltas com um agente ferroviário e uma estranha garota chamada Hyppólita.