Acervo conta com cerca de 140 peças da coleção do colecionador romeno.
Incêndio no apartamento do marchand, em 2012, destruiu parte da coleção.
Seis meses após um incêndio destruir parte do acervo do marchand e colecionador de arte Jean Boghic, guardada num apartamento em Copacabana, na Zona Sul do Rio, cerca de 140 peças da coleção do romeno radicado no Brasil serão destaque dentre as primeiras exposições do Museu de Arte do Rio (MAR), a partir desta sexta-feira (1º).
Com curadoria artística de Luciano Migliaccio e Leonel Kaz e projeto cenográfico assinado por Daniela Thomas e Felipe Tassara, a mostra "O colecionador : arte brasileira e internacional na coleção Boghici" ficará em cartaz no segundo andar do Palacete Dom João VI e contará com obras de artistas como Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Brecheret, Guignard, Vicente do Rego Monteiro, Rubens Gerchman, Antonio Dias, Calder, Lucio Fontana, Morandi, Kandinsky, Max Bill e outros 70 artistas.
O detalhe da exposição fica por conta da disposição das peças, organizadas em dois grandes círculos. No primeiro, as telas ficarão voltadas para o centro da sala; na segunda, viradas para as paredes, numa alusão ao movimento de sístole e diástole, como definem os curadores. Os quadros são suspensos por cabos de aço, como se flutuassem pelos salões do palacete.
O Museu de Arte do Rio de Janeiro é uma realização da prefeitura do Rio e da Fundação Roberto Marinho e o primeiro projeto de revitalização do centro do Rio que saiu do papel.