| Em meio século de vida pública, Lula construiu uma fama de animal político e especialista no ofício de auscultar o sentimento popular. Diante disso, esperava-se que o terceiro mandato do petista não enfrentasse tantos problemas na área de comunicação – não foi o que aconteceu até agora. Capa de VEJA desta semana mostra que, acossado por uma série de tropeços e com a popularidade estagnada, Lula resolveu reforçar o ministério com um marqueteiro. Agora, as metas são claras: conter a surra que a direita tem dado no governo e na esquerda nas redes sociais, recuperar a credibilidade da atual administração e fortalecer o projeto eleitoral da situação. Como disse o presidente, 2026 já começou. | | Deputado federal mais votado do Brasil, Nikolas Ferreira (PL-MG) virou protagonista na polêmica do Pix nas últimas semanas. Para além do saldo positivo em engajamento, o episódio deu musculatura para que o parlamentar de 28 anos alimente pretensões maiores. O alvo mais próximo é o Senado, mas, para isso, depende de uma PEC que abaixe a idade mínima para o cargo. Ele também não descarta disputar o comando de seu estado já em 2026 e há quem fale – caso a mudança na Constituição ocorra – até na Presidência. O sucesso do deputado incomoda também Jair Bolsonaro, que tem uma relação dúbia com ele. A VEJA, o jovem político garante: "Não tenho nenhum marqueteiro." | | Não foi a avalanche de mais de 100 atos presidenciais prometidos, mas Donald Trump, assim que assumiu novamente o poder nos EUA, usou sua caneta para empurrar todos os limites. Matéria de VEJA mostra que, com 46 medidas, o republicano bateu o recorde de decisões de um primeiro dia na cadeira do Salão Oval da Casa Branca. Antes de mais nada, desmontou o legado de seu antecessor, com a rescisão de medidas de inclusão racial e de gênero e de combate às mudanças climáticas. Também perdoou os vândalos que invadiram o Capitólio em 2021 e, seu principal alvo, estabeleceu emergência nacional na fronteira sul para combater imigrantes ilegais. Os próximos anos serão agitados. | | A manutenção da democracia, o rumo das contas públicas e os desafios de líderes mundiais diante do novo governo Trump foram alguns dos temas discutidos por autoridades no Brazil Economic Forum 2025, na Suíça. O evento, organizado por VEJA e pelo Lide, teve a presença de nomes como o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, que ressaltou a importância da regulação das redes sociais, e o decano Gilmar Mendes, que defendeu o modelo de 'semipresidencialismo'. Também falaram o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles, que analisou a política fiscal de Lula, e outros políticos. Confira aqui a cobertura. | | Um dos principais especialistas sobre o sistema de impostos brasileiro, Bernard Appy assumiu, logo no início do governo Lula, a recém-criada Secretaria Extraordinária da Reforma Tributária. Foi das mãos dele que saiu o projeto que se tornou a reforma sancionada pelo presidente há alguns dias. Em entrevista às Páginas Amarelas, o economista garante que a transparência será um dos principais ganhos com a mudança. "Ninguém sabe direito quanto paga de impostos, mas passaremos todos a saber", diz. Ele assegura que as alterações deverão desatar os nós que sufocam as empresas e pessoas que estão na raiz do 'custo Brasil'. A longo prazo, segundo ele, o principal efeito da 'reforma politicamente possível', será um PIB mais robusto. Leia a entrevista completa. |
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