TRUMP E A QUESTÃO AMBIENTAL | O repórter Diego Gimenes entrevistou Izabella Teixeira, presidente do comitê de sustentabilidade da Ambipar e ex-ministra do Meio Ambiente, e Zeina Latif, economista e sócia-diretora da consultoria Gibraltar Consulting, para o programa VEJA Mercado desta quinta-feira. A ex-ministra falou sobre o risco de esvaziamento da agenda ESG nas esferas pública e privada devido às novas políticas de Donald Trump e destacou o desafio, ainda maior, para o Brasil organizar a COP30 em meio a essa instabilidade. Teixeira, que foi uma das painelistas do Brazil Economic Forum, compartilhou o clima entre investidores e autoridades diante dessa guinada na geopolítica global. Já Zeina Latif comentou a inesperada queda do dólar comercial, que recuou para os menores níveis em dois meses. A economista avaliou que a incerteza “não necessariamente vai se transformar em algo negativo” e classificou como uma “saia-justa” a situação em que o Copom se encontra para a reunião da próxima semana. Para não perder nenhuma edição do programa, acesse a plataforma de streaming VEJA+. Acompanhe também pelo canal de VEJA no YouTube e no Spotify. | | OS DESAFIOS E OPORTUNIDADES BRASILEIROS | As incertezas geopolíticas e a posse de Donald Trump nos Estados Unidos trazem grandes desafios, mas também oportunidades para o Brasil. Esse foi o grande tema dos painéis do Brazil Economic Forum, evento promovido pela Editora Abril, por meio de VEJA, e pelo Lide – Grupo de Líderes Empresariais, transmitido pelo VEJA+ e pelo canal do YouTube de VEJA. A transição da presidência americana para o republicano marca a queda do multilateralismo e a ascensão de uma era de negócios bilaterais. Nesse cenário, o Brasil deve conquistar seu espaço na geopolítica mundial com base em suas potencialidades, como a segurança alimentar e a energia limpa. Liderando a transição energética entre os emergentes, o país, que será sede da COP30, pode aproveitar o contexto global de preocupações ambientais e a recente saída dos EUA do Acordo de Paris para destacar suas iniciativas de sucesso em sustentabilidade. Acompanhe a cobertura completa em VEJA Negócios. |
| | + Barroso aponta ‘imprensa de qualidade’ como antídoto às mentiras nas redes + País precisa retomar o grau de investimento, afirma Isaac Sidney, da Febraban + Radar Econômico: Parte da fortuna de Walter Salles, de ‘Ainda Estou Aqui’, vem do nióbio
Investidores acompanham Trump em Davos à espera de políticas tarifárias |
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Bom dia! Os investidores estão animados. A chegada oficial de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, que era vista como um fator de pressão sobre o câmbio, os juros futuros e a bolsa, acabou se tornando uma justificativa para novas compras de ativos locais — em um movimento que levou o Ibovespa a encostar novamente nos 123 mil pontos e o dólar a ceder para um nível abaixo de R$ 6 pela primeira vez desde dezembro. O otimismo tem um motivo: Trump, até aqui, prometeu, mas não cumpriu. Embora sua retórica tenha permanecido dura em relação aos laços comerciais com outros países, o republicano pegou leve com a China e não trouxe nada novo em relação ao que o mercado já sabia. Conclusão: os investidores aproveitaram para ajustar posições e corrigir excessos nos preços, permitindo a recuperação do Ibovespa e a queda do dólar. Mas nem tudo são flores. Profissionais de mercado alertam que a trégua pode durar pouco, caso Trump anuncie medidas diretas de taxação de produtos importados e outras retaliações comerciais contra diversos países e blocos econômicos — inclusive o Brasil. Nesse cenário, todo o otimismo visto até aqui pode ser revertido, gerando uma nova onda de busca por proteção. De olho nesse ambiente incerto, os mercados serão testados hoje com a participação de Trump no Fórum de Davos, em um dia de agenda com poucos indicadores econômicos relevantes. Dependendo do tom adotado, os ativos locais podem voltar a entrar em rota de queda, antecipando um cenário mais hostil para economias emergentes. Até agora, embora tenha adotado um discurso moderado, o novo presidente americano já entrou em rota de colisão com o México, o Canadá e a Rússia. Também na Suíça, VEJA realiza o Brazil Economic Forum Zurich 2025, que reúne autoridades e executivos para tratar sobre as oportunidades e desafios do Brasil em um cenário de mudança internacional. O evento tem transmissão pelo VEJA+, streaming de VEJA, e pelo Youtube. Bons negócios! |
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Futuros S&P 500: -0,18% Futuros Nasdaq: -0,49% Futuros Dow Jones: +0,05% *às 7h52 |
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4h30 - Brazil Economic Forum, evento promovido por VEJA e Lide 8h - Turquia divulga decisão sobre taxa de juros 9h - Reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) 10h30 - EUA anunciam pedidos semanais de auxílio-desemprego 13h - Donald Trump discursa no Fórum Econômico Mundial de Davos 15h - Lula se reúne com os ministros Fernando Haddad, Rui Costa e Sidônio Palmeira 20h30 - Japão divulga índice de inflação de janeiro |
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- Índice europeu (Euro Stoxx 50): -0,12%
- Londres (FTSE 100): -0,08%
- Frankfurt (Dax): +0,21%
- Paris (CAC): +0,23%
*às 7h53 |
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- Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): +0,18%
- Hong Kong (Hang Seng): -0,40%
- Bolsa de Tóquio (Nikkei): +0,79%
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- Brent*: +0,13%, a US$ 79,10
- Minério de ferro: +0,44%, a US$ 109,99 na bolsa de Dalian, na China
*às 7h46 |
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Motivos para a queda O mercado de câmbio no Brasil passa por uma trégua. Depois de estourar o nível dos 6 reais no ano passado, a moeda americana fechou a quarta-feira cotada a 5,94 reais, cotação que não atingia desde novembro. O motivo para isso é simples: um ajuste. Depois de ter precificado um cenário extremamente hostil para emergentes com a chegada de Donald Trump ao poder nos Estados Unidos, os investidores aproveitam para rever e recalibrar algumas posições, em um movimento de correção de preços "esticados". Leia mais nesta reportagem. |
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