Agência Patrícia Galvão.

 

Informativo                                                                                                                                                                                                                      12 de abril de 2024   Veto a procedimento de aborto legal já afeta atendimentos a meninas estupradas    [Folha de S. Paulo] A resolução do CFM (Conselho Federal de Medicina) que proíbe médicos de realizarem um procedimento necessário para interromper gestações com mais de 22 semanas resultantes de estupro já causa entraves em hospitais brasileiros que fazem o aborto legal. A norma veta a assistolia fetal, que consiste numa injeção de produtos químicos que provocam a morte do feto para, depois, ser retirado do útero da mulher. Desde a publicação da norma no dia 3 de abril, a Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) já foi comunicada de pelo menos quatro casos de mulheres e crianças estupradas, com gestações avançadas, em que os médicos estão temerosos em interromper a gravidez devido ao veto imposto pelo CFM. Foto: Mídia Ninja. Mais » Tentativas de feminicídio aumentaram 55% no Estado do Rio este ano; em 2 meses, 20 mulheres foram mortas   [O Globo]  Corpo incendiado, golpes de machadinha e tiro na cabeça. Em menos de 24h, três mulheres sofreram violências brutais no Rio, crimes sob suspeita de terem sido cometidos por ex-companheiros. Os crimes contra Michele Pinto da Silva, de 39 anos, Wanessa Gonçalves de Oliveira, de 37, e Ágatha Marques, de 26, ainda não aparecem nos dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), mas confirmam um aumento observado desde o início do ano: em relação a janeiro e fevereiro de 2023, a taxa de feminicídio cresceu 25%, enquanto a de tentativa de feminicídio aumentou 54,7%. Nos dois primeiros meses de 2023 foram contabilizados 16 feminicídios e 53 tentativas. Agora, os números subiram para 20 e 82, respectivamente, chegando ao maior patamar da série histórica, iniciada em 2017. Mais » A internet que odeia as mulheres: cultura red pill cresce e ataques viralizam    [Uol] As mulheres são o alvo preferencial dos discursos de ódio na internet no Brasil. Os chamados masculinistas se reúnem em comunidades digitais para questionar e combater o que veem como privilégios das mulheres na sociedade, em especial mães solo, mulheres acima de 30 anos, feministas e mulheres com atuação política no país. Normalizado na superfície em canais populares, esse discurso de ódio corre solto no submundo digital de grupos misóginos que se multiplicam no Telegram. Nos últimos três anos, o volume de mensagens de ódio contra mulheres nesse aplicativo superou em quatro vezes a soma das manifestações de racismo, xenofobia contra nordestinos, capacitismo e LGBTfobia. Esse dado faz parte de um levantamento inédito feito para o UOL pela UFBA (Universidade Federal da Bahia), em parceria com a UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) e apoio do InternetLab, centro de pesquisa de direito e tecnologia. Mais »

Outras Notícias      Nota pública: Resolução do CFM com restrição ao aborto legal foge de sua competência e é discriminatória MPF quer esclarecimentos do Conselho Federal de Medicina sobre resolução que impede realização do aborto legal Entidades pedem liminar para suspender norma que restringe aborto legal Ataques ao aborto legal na Argentina crescem com Milei e ameaçam acesso para brasileiras  Aborto perto de ser incluído nos direitos fundamentais da UE  Caso Mari Ferrer: ONU pede que Brasil retire acusações contra jornalista Schirlei Alves Um olhar feminista sobre a cultura do assédio no sistema de Justiça, por Fernanda Santos de Sousa Por que os homens não estão discutindo a violência de gênero, por Ana Fontes Violência sexual em espaços noturnos e responsabilização de agressores, por Luciana Boiteux Programa de Aquisição de Alimentos: mulheres são maioria na produção e na inclusão alimentar Comitê irá monitorar políticas contra violências a pessoas LGBTQIA+

Agenda Edital de Estruturação e Fortalecimento dos Organismos de Política para as Mulheres – Inscrições até 18/04 O Ministério das Mulheres publicou no mês de março um edital para selecionar projetos voltados ao fortalecimento dos Organismos de Políticas para as Mulheres (OPM), com incentivo de até R$250 mil por proposta. Ao todo, serão investidos R$ 3 milhões, sendo R$ 2,1 milhões para bens de capital e R$ 900 mil para custeio. Essa é mais uma ação da pasta para celebrar o Dia Internacional das Mulheres. As inscrições já estão abertas e seguem até o dia 18 de abril. Mais »          Violência contra as Mulheres em Dados   62% das brasileiras consideram o Brasil um país muito machista  A 10ª edição da Pesquisa Nacional de Violência Contra a Mulher, que pela primeira vez inclui dados por estado sobre as experiências e percepções das mulheres em relação às diversas formas de violência, revela que as mulheres brasileiras consideram o Brasil um país muito machista e que mais da metade das brasileiras (52%) apontam a rua como o lugar em que as mulheres são menos respeitadas no país. Realizada através de entrevistas telefônicas com 21.787 mulheres de 16 anos ou mais, a pesquisa é fruto de uma parceria conjunta entre o Observatório da Mulher Contra a Violência (OMV) e o Instituto DataSenado, ambas as instituições integrantes do Senado Federal. Mais »

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