Restauração florestal das margens do reservatório de usina hidrelétrica e entorno beneficia pequenos produtores, reduz riscos climáticos à segurança energética e traz de volta a biodiversidade. A pequena produtora rural Sônia Maria de Souza, do Assentamento Dandara, em Promissão (SP), produz leite, frutas e hortaliças, vendidas para a merenda escolar no município, e já sofre impactos da mudança do clima, com o calor que reduz o tempo de algumas safras.
Qual a conexão entre ela e alguém no corriqueiro hábito de acender a luz ou ligar o ar-condicionado nas grandes cidades de São Paulo? A restauração florestal. Explica-se: o plantio de árvores no entorno da usina hidrelétrica local, no rio Tietê, como estratégia de segurança hídrica para a geração de energia e maior vida útil do reservatório, com menor risco de apagões em cenários de escassez de chuva. |