Policarpo
Quaresma, O padre e a Moça, Macunaíma, Quincas Berro d’Água, Benjamim, O
palhaço, Todas as Mulheres do Mundo são alguns dos filmes
protagonizados pelo ator que em 1955 iniciou sua carreira no teatro e
dez anos após no cinema: Paulo José.
É
o que vai vivenciar o público que comparecer até o dia 21 de março, nos
Cinema I e II da Caixa Cultural do Rio de Janeiro no Festival Paulo
José: Meio Século de Cinema. São 21 filmes, embora o consagrado ator
tenha hoje mais de 30 filmes em sua frutífera carreira. São 16
longas-metragens e 6 curtas-metragens que mostram as fases do gaúcho que
desfruta a arte no auge de seus 77 anos.
Paulo
José começou no cinema sendo dirigido pelo talentoso cinegrafista
Joaquim Pedro de Andrade, no filme O Padre e a Moça, baseado no poema
homônimo de Carlos Drummond Andrade. A abertura do festival ocorreu com o
documentário do diretor Joel Pizzini, Um Autorretrato Brasileiro.
O
público terá o prazer de assistir duas obras que foram restauradas no
formato 35 mm e que foram grandes sucessos da filmografia brasileira.
Filmes que elevaram o prestígio do cinema brasileiro além fronteira.
Muitos deles tiveram grande aceitação e respeito no espaço
cinematográfico estrangeiro. Os filmes restaurados são os clássicos:
Macunaíma, de Joaquim Pedro, premiadíssimo, com participação do
imbatível Grande Otelo; e Todas as Mulheres do Mundo, de Domingos de
Oliveira, com a rebelde-loura Leila Diniz, companheira de Rui Guerra e
mãe de Janaina.
O
festival também exibira o documentário dirigido pelo engajadíssimo
cinegrafista, teatrólogo e dramaturgo, Jorge Furtado, Ilha das Flores,
cujo tema é desigualdade social produzida pela economia. O documentário é
narrado por Paulo José.
No
dia 21 o padre vai saber quem é a moça a Macunaíma vai cair da rede
fumando cachimbo. O festival vai pegar fogo com as participações de Luiz
Carlos Maciel, Domingos de Oliveira e Joel Pizzini debatendo sobre
teatro, cinema e televisão.
Quer saber dos preços dos ingressos? Simples! 4 paus e 2 paus!
Vamos nessa, moçada! É cinema puro, não é a TV Globo!