Erik Weihenmayer é um
exemplo de superação para muita gente. O alpinista americano provou para
o mundo que não é preciso enxergar os próprios pés para subir cada vez
mais alto. Foi assim que, mesmo sem ver onde estava pisando, Erik
conquistou os Sete Cumes – nome dado ao conjunto das
montanhas mais altas de cada continente. O alpinista foi o primeiro
homem cego a realizar esse feito, que inclui até mesmo o monte Everest, o mais alto do mundo.
Erik tinha apenas 13 anos quando ficou completamente cego,
devido a uma doença degenerativa da retina. Algum tempo depois, ele
participou de um final de semana de escaladas promovido por uma
associação de apoio a deficientes visuais. Desde então, não parou mais
de praticar o esporte.
É claro que o
alpinista precisou adaptar algumas técnicas para poder seguir escalando
mesmo sem ver. Foi assim que descobriu que poderia “enxergar” com as
mãos ao escalar um paredão de rocha, sempre apalpando o terreno em busca
de fissuras e saliências; e que aprendeu a usar o cabo de uma espécie
de picareta, essencial para subir paredões de gelo, como uma bengala de
cego, capaz de cutucar o gelo e avaliar o nível de segurança oferecido
através da vibração sentida e, assim, poder fixar a picareta no local
certo.
Erik conta sua história no livro As Vantagens da Adversidade,
em que explica como superou as suas limitações para alcançar os
objetivos. Hoje o alpinista já é exemplo para outros deficientes visuais
que buscam viver aventuras e superar limites e já levou até mesmo um
grupo de garotos tibetanos cegos para uma escalada parcial do Everest.
Veja as imagens de algumas de suas aventuras e inspire-se: