SVO: por isso, ainda mantenho a Fé!!!
Ele a encontrou aos 54 anos.
Ainda estou no prazo.
Ainda estou no prazo.
(...) A Srta. Mina Wallace, agente de artistas em Hollywood, telefonou-me; disse-me que uma cliente sua, recém-chegada de Nova York, lhe parecia assentar bem no papel de Bridget. (...) Telefonei para obter maiores informações. Contou-me o agente que se tratava de Oona O’Neill, filha do famoso dramaturgo Eugene O’Neill.
(...) Cheguei cedo e na sala de estar encontrei uma jovem sozinha, sentada ao pé da lareira. Enquanto esperava pela Srta. Wallace, tomei a iniciativa de me apresentar. E naturalmente devia ser a Srta O’Neill... Teve um sorriso. Contrapondo-se aos meus temores, colhi uma impressão de luminosa beleza, realçada por indefinível encanto e envolvente doçura. E enquanto não vinha a dona da casa, pusemo-nos a conversar.
(...) Entretanto, decorridos alguns dias, a Srta. Wallace telefonou-me querendo saber o que eu resolvia, pois a Fox se interessava pela Srta. O’Neill. Sem perda de tempo, contratei-a. Foi o começo do que se transformou numa ventura plena, já desfrutada por mais de vinte anos... e que espero desfrutar por muitos outros.
Ao escrever esse trecho em “My Autobiography” , Chaplin nem imaginava que Oona estaria de fato com ele até o fim.
Chaplin sem dúvidas teve muitas aventuras durante sua vida, e por mais que fosse “inseguro” com o amor, encontrou quem tanto fez parte dos seus piores momentos (como o julgamento de Joan Barry pela paternidade de Carol Ann, até mesmo no momento do exílio) quanto deu-lhe os maiores presentes, símbolos da sua maior felicidade: seus filhos. Conheceu Oona quando ela tinha 17 anos, e ele 54. Porém, mesmo com a diferença de 36 anos, casaram-se em 16 de Junho de 1943. O pai de Oona não aprovava nada esse relacionamento.
Oona O’Neill não só amou Chaplin, como provou que estaria até o último momento com ele, renunciando sua cidadania americana para viver ao seu lado no exílio em Vevey.
Uma passagem interessante do livro de Chaplin, My Autobiography (1964) é como ele descreve o amor sentido por ela, mesmo depois de mais de vinte anos de união:
Na convivência com Oona, não cesso de apreciar, através de novas revelações, a profundidade e a beleza do seu caráter. Até quando ela vai à minha frente pelas calçadas estreitas de Vevey, com ar tão simples e tão digno, a sua harmoniosa figurinha erecta, os negros cabelos puxados para trás e mostrando alguns fios de neve, desaba sobre mim uma onda de amor e de admiração por tudo que ela é... e sinto um aperto na garganta.
Oona deu a Charlie oito filhos, (Geraldine, Michael, Josephine, Victoria, Eugene, Jane, Annette e Christopher) e após a morte de Carlitos, Oona retornou à Nova York, indo logo de volta pra Suíça. Ela permaneceu de luto até falecer em 27 de Setembro de 1991 de câncer no pâncreas.
O que Charlie não mencionou em “My Autobiography”: Segundo o livro biográfico de J. D. Salinger (escrito por Kenneth Slawenski) o rompimento de Oona com Salinger e o casamento dela com Chaplin foi a “Grande tragédia Romântica da vida” do escritor. Segundo uma matéria da Folha de São Paulo, Oona foi tirada dos braços de Salinger por Chaplin. Porém, não adianta lamentar. (Esse fato chega a ser cômico, mais ainda quando Salinger admite que odiava Chaplin).
Anny Moura
De: Blog Chaplin <donotreply@wordpress.com>
Assunto: Daily digest for 30/12/2012
Para: sulinha3@yahoo.com.br
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