O FATOR TRUMP | | O repórter Diego Gimenes entrevistou Gilberto Braga, economista e professor da faculdade Ibmec, para o programa VEJA Mercado desta quinta-feira. O especialista afirmou que o governo brasileiro já deveria ter se adiantado e mantido interlocução com o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, para evitar a imposição de novas tarifas ao país. Trump pode decretar emergência econômica nacional para colocar em prática seu plano tarifário e chegou a afirmar no final de 2024 que Brasil e Índia são países que "taxam demais" os americanos. Braga fala ainda sobre a ata da última reunião do Federal Reserve, a fuga de dólares do Brasil e a frustração com os dados do varejo de novembro publicados pelo IBGE. | RENTABILIDE EM XEQUE | Após multiplicar em muitas vezes o lucro dos investidores, as empresas de tecnologia agora enfrentam uma dúvida: se o desenvolvimento da inteligência artificial (IA) leva ao uso intensivo de capital, as "techs" vão continuar entregando retorno acima da média? Essa é a provocação que o Itaú BBA faz em relatório enviado a clientes, após participação em um feira de tecnologia nos EUA. Os analistas Thiago Alves Kapulskis e Maria Clara Infantozzi dão ênfase a um certeiro comentário feito no evento pelo presidente e fundador da Nvidia, Jensen Huang: a IA deverá ter uso intensivo de capital, ao contrário dos softwares, uma indústria leve em uso de capital. "Se mais capital for empregado para fornecer tecnologia e os custos marginais não forem mais zero (ou perto disso), o setor (ou pelo menos partes dele) poderá enfrentar desafios em entregar retornos acima da média", diz o relatório. | | + Lula e Haddad se reúnem para discutir a sanção da lei sobre a dívida dos estados + Como a Receita vai monitorar o Pix acima de R$ 5 mil? Entenda as mudanças + Radar Econômico: Os sinais de recuperação do mercado de escritórios no Rio de Janeiro
Feriado extraordinário em Nova York deixa bolsas globais sem rumo |
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Bom dia! Os mercados financeiros globais terão de enfrentar um dia atípico. As bolsas americanas permanecem fechadas em respeito ao funeral do ex-presidente Jimmy Carter, enquanto o mercado de juros funciona, ainda que por um período mais curto. Acontece que o mercado de juros tem sido a fonte de volatilidade das bolsas americanas e do dólar. Por consequência, ele se desdobra sobre os mercados financeiros nos demais países. A perspectiva é de que a instabilidade das políticas propostas por Donald Trump tem potencial de elevar a inflação e, por consequência, manter os juros mais altos nos EUA. Isso significa dólar fortalecido ante as demais moedas, com a atração de recursos para o mercado americano. Na quarta, o Banco Central anunciou que o Brasil registrou saída de 18 bilhões de dólares em 2024, a maior desde a pandemia, em 2020. Apesar de as bolsas permanecerem fechadas nos EUA, a agenda por lá será movimentada por dirigentes do Fed, que discursarão em massa. No Brasil, o IBGE divulga o resultado das vendas do varejo em novembro, sob a influência da Black Friday. Para além disso, a agenda é fraca. O petróleo opera perto da estabilidade, enquanto o minério registra leve avanço. Na China, a inflação de 2024 fechou em 0,2% (um patamar muito perto da deflação), isso apesar das medidas de estímulo econômico. Bons negócios. |
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Futuros S&P 500: fechado Futuros Nasdaq: fechado Futuros Dow Jones: fechado |
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4h: Alemanha divulga produção industrial de novembro 7h: Zona do Euro publica vendas no varejo de novembro 8h: OCDE anuncia CPI de novembro 9h: IBGE divulga vendas do varejo de novembro 10h: Lula, Haddad e ministros discutem dívida dos Estados 10h15: Susan Collins (Fed de Boston) participa de debate 11h: Patrick Harker (Fed de Filadélfia) discursa 14h30: CNPS avalia teto de juros em consignado para beneficiários do INSS 14h40: Thomas Barkin (Fed de Richmond) participa de evento 15h30: Jeffrey Schmid (Fed de Kansas City) discursa 15h35: Michelle Bowman, diretora do Fed, participa de evento |
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- Índice europeu (Euro Stoxx 50): -0,02%
- Londres (FTSE 100) : 0,54%
- Frankfurt (Dax): -0,13%
- Paris (CAC): 0,18%
*às 7h25 |
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- Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): -0,25%
- Hong Kong (Hang Seng) : -0,20%
- Bolsa de Tóquio (Nikkei): -0,94%
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- Brent* : -0,12%, a US$ 76,07
- Minério de ferro: 0,53%, a US$ 102,90 na bolsa de Dalian, na China
*às 7h26 |
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Emergência econômica Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos, está considerando declarar uma emergência econômica nacional para viabilizar a imposição de tarifas universais sobre importações, uma de suas principais promessas de campanha em 2024. Leia nesta reportagem o que é o instrumento e como ele funciona. |
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