DESEMPENHO MAQUIADO | | O repórter Diego Gimenes entrevistou Sidney Lima, analista da gestora Ouro Preto, para o programa VEJA Mercado desta quarta-feira. O especialista afirmou que boa parte do discurso positivo do governo federal em relação à economia é mais “maquiado” do que real. O ministro Fernando Haddad declarou em entrevista à GloboNews que o governo cumpriu a meta fiscal de 2024 e que o mercado está “muito sensível”. Lima, no entanto, argumenta que, se o cenário fosse realmente promissor, o dólar não teria disparado e os estrangeiros não teriam sacado R$ 24 bilhões da bolsa de valores em 2024. O analista também alertou para o risco de desaceleração do crescimento do PIB nos próximos anos e destacou a necessidade de atenção ao impacto do novo governo de Donald Trump nos Estados Unidos. Para não perder nenhuma edição do programa, acesse a plataforma de streaming VEJA+. Acompanhe também pelo canal de VEJA no YouTube e no Spotify. | A 'LOCOMOTIVA' DOS INVESTIMENTOS | Com a alta da Selic, os fundos de renda fixa devem continuar no radar dos investidores em 2025, segundo a Anbima. Durante uma coletiva sobre o desempenho da indústria de fundos no ano passado, Pedro Rudge, diretor da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), destacou o papel crescente dos títulos de dívida privados nas carteiras de fundos. Esse movimento, segundo ele, reflete a adaptação dos agentes de mercado ao cenário de juros altos. “Em 2025, devemos continuar nessa direção, com a renda fixa sendo a grande locomotiva de captação”, afirmou. “Com a Selic podendo chegar a 15% ao ano, como muitos economistas preveem, esperamos uma manutenção do interesse dos investidores por esses produtos conservadores e rentáveis.” Leia mais na reportagem de Juliana Machado. | | + A previsão para o primeiro trimestre que preocupa o varejo + Concursos públicos devem oferecer mais de 100 mil vagas em 2025 + Lula recebe parecer para vetar jabutis no projeto de eólicas offshore
Futuros americanos ensaiam retomada em meio à volatilidade turbinada por Trump |
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Bom dia! Investidores americanos têm enfrentado alta volatilidade nas bolsas. O S&P 500, por exemplo, abriu a semana em alta, para devolver os ganhos na terça, em uma queda de mais de 1%. O índice de tecnologia Nasdaq enfrentou a maior queda diária em semanas, fechando em baixa pesada de 1,89%. Por trás dos movimentos bruscos está a incerteza de investidores sobre o futuro da política monetária dos Estados Unidos sob o governo Trump. As apostas correntes indicam que o Fed (o banco central dos EUA) só voltará a cortar a taxa de juros em junho, em um sinal de que não só a economia continua firme, como também de que, à frente da Casa Branca, o republicano voltará a expandir os gastos fiscais. As investidas de Trump com potencial aumento de despesas estão em todas as frentes. Na terça, por exemplo, o futuro presidente não descartou o uso de forças militares e econômicas para obter o controle do Canal do Panamá e da Groenlândia. Nesta quarta, o Fed divulga a ata da última reunião de 2024, em que explica em detalhes o contexto econômico que baseou a decisão de cortar os juros em 0,25 ponto percentual, para a faixa de 4,25% e 4,50% ao ano. Além disso, haverá ainda a divulgação do relatório ADP de geração de vagas no setor privado. O ADP funciona como uma prévia do relatório oficial de emprego, que sai na sexta-feira, e deve ajudar investidores a melhor desenhar o cenário de manutenção ou futuras quedas de juros. O dia também será atípico porque amanhã os EUA terão um feriado extraordinário, para o funeral do ex-presidente Jimmy Carter, morto em 29 de dezembro. Enquanto isso, o Brasil tenta engatar uma terceira alta consecutiva do Ibovespa, após o mergulho recente. Por aqui, investidores acompanham dados da produção industrial de novembro, que não devem ter impacto sobre o Ibovespa. Mais importante será o resultado do fluxo cambial de dezembro, mês em que o dólar disparou. Bons negócios.
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Futuros S&P 500: 0,29% Futuros da Nasdaq: 0,33% Futuros Dow Jones: 0,26% *a partir das 7h34 |
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4h: Alemanha divulga encomendas à indústria e vendas no varejo de novembro 7h: Zona do Euro publica PPI de novembro e confiança do consumidor de dezembro 9h: BC anuncia saldo da caderneta de poupança 9h: IBGE divulga produção industrial de novembro 10h: Christopher Waller (Fed) discursa na OCDE, na França 10h15: EUA publicam relatório ADP de empregos criados no setor privado em dezembro 10h30: EUA anunciam pedidos semanais de auxílio-desemprego 14h30: BC divulga fluxo cambial de dezembro 16h: Fed divulga ata da última reunião de política monetária 22h30: China anuncia CPI e PPI de dezembro |
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- Índice europeu (Euro Stoxx 50): 0,21%
- Londres (FTSE 100) : 0,14%
- Frankfurt (Dax): 0,36%
- Paris (CAC): 0,00%
*às 7h35 |
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- Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): -0,18%
- Hong Kong (Hang Seng) : -0,86%
- Bolsa de Tóquio (Nikkei): -0,26%
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- Brent* : 0,67%, a US$ 77,57
- Minério de ferro: -0,73%, a US$ 101,96 na bolsa de Dalian, na China
*às 7h36 |
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Locomotiva dos fundos Pedro Rudge, diretor da Anbima, afirma que fundos de renda fixa vão continuar no foco dos investidores, diante da perspectiva de alta da Selic. Leia mais sobre as perspectivas para o setor aqui. |
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