O Brasil fechou 2024 com uma saída líquida total de US$ 18,014 bilhões do país, segundo informou o Banco Central na tarde desta quarta-feira (8). Segundo os dados, esse é o terceiro pior desempenho da série histórica iniciada pela autoridade monetária em 2008.
O número perde apenas para os anos de 2019 e 2020, ano de pandemia, quando o país enfrentou uma saída de dólares ainda mais significativa, de US$ 44,768 bilhões e US$ 27,923 bilhões, respectivamente.
A maior parte desse saldo negativo foi impulsionada pelo fluxo financeiro, que em 2024 registrou uma saída recorde de US$ 87,214 bilhões – maior em 17 anos. |
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BOLSA E DÓLAR NESTA QUARTA-FEIRAO desempenho dos mercados hoje. Veja aqui |
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O dólar fechou esta quarta-feira (8) em alta frente ao real pela segunda sessão consecutiva, após notícia de que o presidente eleito Donald Trump está considerando o uso de medidas de emergência para permitir um novo programa de tarifas.
A divisa norte-americana à vista encerrou o dia com alta de 0,08%, cotado a R$ 6,1106 na venda. Já o Ibovespa, índice de referência do mercado acionário brasileiro, encerrou o pregão em queda de 1,27%, a 119.624,51 pontos, tendo marcado 121.160,25 pontos na máxima e 119.800,84 pontos na mínima da sessão.
Nesta manhã, o foco dos investidores estava no cenário externo, uma vez que os mercados seguem se posicionando para o início do governo Trump, que retorna à Casa Branca em 20 de janeiro. |
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POUPANÇA, PL DAS OFFSHORES, IA Macroeconomia |
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A Caderneta de Poupança registrou resgate líquido de R$ 15,4 bilhões em 2024, ou seja, os brasileiros retiraram mais dinheiro do que depositaram na poupança. Apesar disso, é o melhor resultado desde 2020. O dado foi divulgado pelo Banco Central nesta quarta-feira (8).
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que há um consenso dentro do governo para vetar os chamados “jabutis” do projeto de lei (PL) que estabelece o marco regulatório das offshores. O texto, que aguarda sanção presidencial, foi aprovado pelo Congresso Nacional com artigos que beneficiam termelétricas a carvão e gás natural.
Visando um aumento na produtividade – que está em queda em quase todo o mundo –, as empresas irão priorizar a requalificação e contratação de funcionários que dominem tecnologias de inteligência artificial (IA) e Big Data nos próximos anos.
As vendas de veículos novos no país tiveram crescimento de 14,2% em 2024, chegando a 2,63 milhões de unidades, segundo balanço divulgado nesta quarta-feira pela Fenabrave, a entidade que representa as concessionárias.
Os bancos emprestaram R$ 1,074 bilhões a MEIs e microempresas em 2024 por meio do programa Procred360, iniciativa do governo federal para impulsionar pequenos negócios. O dado é da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) obtido pela CNN.
A produção da indústria no Brasil registrou uma queda de 0,6%, marcando o segundo mês seguido de perdas, sob forte pressão do setor de veículos em meio ao ciclo de aumento da taxa básica de juros e à inflação elevada.
O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu em 10.000, informou o Departamento do Trabalho, indicando um mercado de trabalho estável no início do ano, embora alguns trabalhadores demitidos estejam tendo dificuldades para encontrar novos empregos. |
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SAMSUNG, OURO, CARROS Negócios |
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O lucro operacional preliminar de quarto trimestre da Samsung Electronics não atingiu as estimativas por uma grande margem, com a gigante sul-coreana da tecnologia sendo duramente atingida por custos extras enquanto trabalha para fornecer chips de ponta para a Nvidia.
O ouro fechou em alta nesta quarta-feira (8) pela segunda sessão consecutiva, após novas evidências de uma política tarifária restritiva pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. Sinais de que o Federal Reserve (Fed) pode cortar juros mais agressivamente também contribuiu para o movimento.
Cerca de 15,7 milhões de veículos usados foram vendidos em 2024, de acordo com a Federação dos Revendedores de Veículos Usados (Fenauto). O total representa um aumento de 9,2% em relação a 2023 e o melhor da série histórica registrada desde 2011. |
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RECEITA FEDERAL Receita nega que vai taxar Pix em meio a onda de fake news sobre novo imposto |
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A Receita Federal publicou uma nota em que nega a criação ou elevação de tributos para o Pix. O posicionamento ocorre em meio a uma onda de fake news nas redes sociais que alegam que novas regras recentemente adotadas vão taxar o meio de pagamento instantâneo.
O órgão atrelado ao Ministério da Fazenda esclarece que as novas regras “não implicam qualquer aumento de tributação”. As mudanças, na prática, ampliaram o monitoramento das transações financeiras, com o fim da Declaração de Operações com Cartões de Crédito (Decred) e adoção da e-Financeira. |
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EM ATA ▸Fed vê potencial impacto inflacionário relacionado às políticas de TrumpAs autoridades do Federal Reserve (Fed) concordaram que a inflação provavelmente continuará a desacelerar neste ano, mas também viram um risco crescente de que as pressões sobre os preços possam se manter resilientes, já que os formuladores de políticas começaram a lidar com o impacto das políticas esperadas do novo governo Trump, mostrou a ata da reunião de 17 e 18 de dezembro do banco central dos EUA, publicada nesta quarta-feira (8). |
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