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Olá! Você já ouviu alguém perguntar como ele estava e ele respondeu: "Bem, ou devo lhe contar?" Confesso que achei engraçada a primeira vez que ouvi essa resposta, pois ela critica implicitamente a gentileza de fazer perguntas superficiais e recorre àquele recurso ao qual alguns de nós costumamos nos apegar: o humor. Esta semana, José Luis Sastre mostrou isso nesta linda coluna, na qual conta como, ao olhar uma foto sua e se ver tão parecido com sua mãe, parou por alguns segundos. O jornalista, que combate a nostalgia com humor negro, argumenta que às vezes essa é a melhor opção para responder com sucesso a certas perguntas e até mesmo um mecanismo terapêutico para lembrar aqueles que nos deixaram aqueles vazios impossíveis de descrever. Que choque é ver seus pais refletidos em suas feições ou nas verrugas em seu pescoço, em palavras que antes eram deles e agora saem de sua boca.
E aqui eu poderia dizer algo como: "Desculpe por ficar nostálgico", mas não vou fazer isso porque essa emoção, a nostalgia, tem um poder que nos impulsiona em nossa vida diária. Não sou eu quem diz isso, veja bem, neste relatório vários especialistas falam sobre isso como um recurso positivo que pode contribuir para o bem-estar pessoal: "Ele fornece às pessoas um senso de significado e propósito, lembrando-as das experiências positivas que tiveram na vida (...) Embora a nostalgia trate de um passado que não pode mais ser recuperado, ela também transmite a ideia de que se as coisas foram boas em algum momento, elas podem ser boas novamente no futuro", diz a historiadora britânica Agnes Arnold-Forster. Esse sentimento, em última análise, também pode servir como um impulso para a ação.
Vamos lá, como diz Rigoberta Bandini em um de seus novos sucessos , vamos para uma terça-feira "feliz, mas um pouco nostálgica". |