Agência Patrícia Galvão

 

Brasil tem mais de 5 mil procurados por estupro de vulnerável [g1] O Brasil tem 5.692 mandados de prisão abertos por estupro de vulnerável, segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Esse número representa 1,47% do total de ordens de prisão vigentes no país, que somam 386.560 mil — sendo 240.352 mil referentes a crimes e 76.208 mil a questões cíveis, como não pagamento de pensão alimentícia. A análise dos documentos mostra que os mandados por estupro de vulnerável estão abertos há, em média, 3 anos e 10 meses. O mais antigo foi expedido em 2005, pelo Tribunal de Justiça do Estado do Ceará. Entre os mandados de prisão expedidos por estupro de vulnerável, 49% são contra pessoas já condenadas em definitivo pelo crime, ou seja, que não podem mais recorrer da sentença. Foto: Agência Brasil. Mais » Estigma da menopausa afeta carreira de mulheres no Brasil, mostra pesquisa  [Folha de S.Paulo] O estigma em torno da menopausa pode ter um impacto significativo na vida profissional das mulheres. No Brasil, 47% relatam algum tipo de efeito negativo no ambiente de trabalho, segundo a pesquisa Experiência e Atitudes na Menopausa, encomendada pela farmacêutica Astellas. Entre os principais impactos relatados por mulheres brasileiras estão a redução da produtividade (26%), a discriminação explícita (9%) e o medo de contar aos colegas (17%). A pesquisa indica que 29% das brasileiras se sentem confortáveis para conversar com seus gestores imediatos sobre a menopausa. Mais » Mães seguem encarceradas ilegalmente sete anos após Habeas Corpus Coletivo do STF  [Gênero e Número] Segundo os dados mais recentes do Sistema de Informações Penais (Sisdepen), ligado à Secretaria Nacional de Políticas Penais, em 2024, a população carcerária feminina no Brasil era majoritariamente negra (62,8%). A maioria das mulheres estava presa por tráfico de drogas (91,9%). Do total de 28.770 mulheres encarceradas, cerca de um terço ainda aguardava julgamento, cumprindo prisão provisória. O país abrigava 212 gestantes e parturientes, 117 lactantes e 119 bebês ou crianças nos presídios. Mais »

Outras Notícias     É esse silêncio que cada dia mata as mulheres, que não nos ajuda avançar’, afirma Cida Gonçalves  Atendimentos a mulheres vítimas de violência cresceu 57% no DF  ‘Adolescência’, incels, redpills: a produção de odiadores de mulheres na internet    STF lança cartilha sobre desinformação e violência de gênero na internet Por mais mulheres na política: a urgência da paridade com justiça racial no debate sobre o novo Código Eleitoral, por Beatriz Amparo e Tainah Pereira  O projeto do novo Código Eleitoral e seus impactos para as mulheres, por Twig Lopes e Breno Zanotelli Mudanças no Código Eleitoral podem reduzir representação de mulheres negras  Brasil avança na política de cuidado, mas lacuna de dados ainda alimenta desigualdade de gênero  75% das lideranças femininas já viram ideias de mulheres serem descartadas no Brasil  Pesquisa analisa impacto dos ultraprocessados na saúde das mulheres

Agenda  Encontro formativo online: “Desencarceramento,   Reparação e Bem Viver”   No próximo dia 29/04, às 19h, o Comitê Impulsor da Região   Nordeste da II Marcha de Mulheres Negras por Reparação e   Bem Viver promove um encontro formativo online sobre   “Desencarceramento, Reparação e Bem Viver”, através do   Google Meet. O tema da reparação aborda a urgência de   enfrentar os impactos da escravidão, do racismo e do   patriarcado, destacando a necessidade de garantir direitos e   fortalecer políticas públicas. O encontro foca nas violações   sofridas por mulheres negras privadas de liberdade, ampliando   o debate sobre racismo e gênero no sistema penal. A atividade   contará com as participações de Iza Negratcha, articuladora do   Desencarcera Sergipe e da Agenda Nacional pelo   Desencarceramento e Jéssica Taylor, mulher trans negra, fundadora da Associação de Travestis Unidas na Luta pela Cidadania e sobrevivente do sistema prisional. As inscrições estão abertas até às 12h do dia 28/04. Participem! Mais » Violência contra as Mulheres em Dados   Em 2023, 3.946 mulheres foram assassinadas no Brasil — metade dos casos foram cometidos com arma de fogo  Na 4ª edição do estudo, lançado em 2025, o Instituto Sou da Paz atualiza o nome do projeto para “Pela Vida das Mulheres: O Papel da Arma de Fogo na Violência de Gênero”, reforçando o compromisso de dar visibilidade à violência armada contra mulheres no Brasil. O relatório analisa dados recentes da saúde pública para traçar o perfil das vítimas e autores, destacar desigualdades e propor ações de prevenção e enfrentamento, com foco na influência do machismo e da cultura armamentista. Mais »