O Gato de Schrödinger é uma experiência mental, frequentemente descrita como um paradoxo, desenvolvida pelo físico austríaco Erwin Schrödinger, em 1935. A experiência procura ilustrar a interpretação de Copenhague da mecânica quântica, imaginando-a aplicada a objetos do dia-a-dia. No exemplo, há um gato encerrado em uma caixa, de forma a não estar apenas vivo ou apenas morto, mas, sim em uma sobreposição desses dois estados.
Por sua Vida supostamente atrelar-se a um evento aleatório — usualmente o decaimento radioativo — Schrödinger interpreta que um gato "vivomorto" surgiria como reflexo de um estado físico atípico ao senso comum, mas presente em sistemas quânticos: um estado de superposição ou emaranhamento quânticos. Em termos técnicos, o estado "vivomorto" (claramente distinto do estado vivo, distinto do estado morto), compõe-se pela soma desses dois estados e constitui de fato, a situação do gato no experimento, ao menos enquanto o sistema permanecer fechado, sem ser observado. Porém, um cuidado é necessário na interpretação da superposição de estados: não significa que ambos são válidos ao mesmo tempo.
O experimento também traz à tona questionamentos quanto à natureza do "observador", e da "observação" na mecânica quântica; se você, pelo fato de abrir a caixa e deparar-se com o gato ou vivo ou morto (colapso da função de onda), é ou não o responsável pela vida ou pela morte do gato; à parte o próprio gato como observador, por simplicidade.
Erwin Rudolf Josef Alexander Schrödinger (Viena-Erdberg, 12 de agosto de 1887 — Viena, 4 de janeiro de 1961) foi um físico teórico austríaco, conhecido por suas contribuições à mecânica quântica, especialmente a equação de Schrödinger, pela qual recebeu o Nobel de Física em 1933. Propôs o experimento mental conhecido como o Gato de Schrödinger e participou da 4ª, 5ª, 7ª e 8ª Conferência de Solvay.
Deu ainda grande atenção aos aspectos filosóficos da ciência, bem como a conceitos filosóficos, à ética e às religiões orientais e antigas. Sobre sua visão religiosa, ele cria em Deus, muito embora, possivelmente, ele não fosse cristãos ou aderente à qualquer religião.
Cronologia
- 1887 - Nasce, filho de Rudolf Schrödinger e Georgine Emilia Brenda.
- 1898 - Estuda no Akademisches Gymnasium.
- 1906-1910 - Estuda em Viena com Franz Serafin Exner (1849-1926), Friedrich Hasenöhrl, trabalhos experimentais com Fritz Kohlrausch.
- 1911 - Assistente de Exner.
- 1914 - Habilitação.
- 1914-1918 - Participa na Primeira Guerra Mundial.
- 1920 - Casa-se com Annemarie Bertel (6 de abril).
- 1920 - Ajudante de Max Wien, Jena.
- 1920 - Professor associado, Stuttgart
- 1921 - Professor titular, Breslau (actual Wroclaw, Polonia).
- 1922 - Universidade de Zürich.
- 1926 - Annalen der Physik: "Quantisierung als Eigenwertproblem": equação de mecânica ondulatória de Schrödinger.
- 1927 - Segue Max Planck para a Universidade de Berlim-Humboldt.
- 1933 - Fellow do Magdalen College, Universidade de Oxford
- 1933 - Nobel de Física, juntamente com Paul Dirac.
- 1934 - Associado na Universidade de Princeton.
- 1936 - Universidade de Graz, Áustria.
- 1938 - Depois da ocupação da Austria por Hitler, teve problemas por ter abandonado a Alemanha em 1933 e por causas das suas preferências políticas; procura bolsas e projectos de investigação desde a Itália e Suíça até Oxford - Universidade de Ghent. No Instituto de Estudos Avançados em Dublin, torna-se Director da Escola de Física Teórica. Mais de 50 publicações em várias áreas. Avança para uma teoria de campo unificado.
- 1944 - O que é a vida? (Conceito de código genético).
- Em Dublin até à sua jubilação.
- 1955 - Volta a Viena. Numa importante apresentação durante a Conferência de Energia Mundial recusa-se a falar sobre a energia atómica devido ao seu cepticismo. Em vez disso, falou sobre filosofia.
- 1961 - Morre em Viena, aos 73 anos, de tuberculose. Sobrevive-lhe a sua viúva Anny. Foi sepultado em Alpbach (Áustria).
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