Foto da semana.
Vaticano, 4 de abril de 2014 – Tirando a
batina do fundo do baú, cheirando naftalina, o bispo comunista Dom Erwin
Krautler, queridinho da CNBB (ele sempre tem papel de destaque nas
fastidiosas Assembleias Gerais), foi recebido pelo Papa Francisco para tratar das violações aos direitos indígenas.
Dom Krautler é presidente do CIMI – órgão que promove radicalmente a
revolução socialista com apoio governamental e, como não poderia deixar
de ser, da CNBB.
Sua Excelência, um branco austríaco cujo carisma é “ajudar e prevenir os índios a não caírem no mundo do branco, que é um mundo viciado“, vencedor de um “Prêmio Nobel” da segunda divisão dado a esquerdistas empedernidos,
esteve acompanhado do Padre Paulo Suess que, não satisfeito em promover
a desordem no âmbito social, quer estender sua revolução à Igreja. É
ele quem conta em seu blog:
“Na recepção pelo Papa Francisco,
entreguei um pequeno texto sobre o fato de que 70% das nossas
comunidades estão sem eucaristia. Confrontei a realidade com textos do
magistério da Igreja. O papa me respondeu: “Eu falei aos bispos no Rio
que, particularmente, na Amazônia precisam ter coragem e propor
soluções.”
E então Pe. Suess dá sua proposta “comunistarista”:
“A Igreja, que é sacramento de vida, assume coletivamente essa carência e a sana coletivamente: um grupo de viri probati
celebra em conjunto a Eucaristia. A Igreja os convoca e encarrega para
fazer comunitariamente, o que nenhum deles pode fazer sozinho.”
Ou seja, viri probati – homens
provados (leigos comuns ou ordenados?) reunidos celebram a “Ceia” — pois
o Santo Sacrifício da Missa isso não é nem nunca será, Sr. Suess, tal
como Católicas as suas idéias e as de seus amiguinhos do CIMI não são.
Por favor, Sr. Suess, seja coerente: renuncie aos privilégios do mundo
branco viciado (como viajar a Roma — poderia ter ido de canoa? –, ter
blog e facebook, etc), vá fundar sua igrejola protestante, isole-se no meio da Amazônia com a sua tribo e deixe a Igreja Católica em paz!
A seguir, matéria divulgada pelo CIMI:
Papa Francisco recebe presidente do Cimi para tratar das violações aos direitos indígenas
Vaticano, 4 de abril – O presidente do
Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e Bispo do Xingu, Dom Erwin
Kräutler, foi recebido nesta sexta-feira, às 12 horas, horário de Roma,
Itália, pelo Santo Padre Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco.
A audiência ocorreu no gabinete papal e
tratou das violações aos direitos indígenas no Brasil, promovidas pelo
capital privado em aliança com o governo federal. Esteve presente no
encontro o assessor teológico do Cimi, Paulo Suess. Nesta quinta, 03,
Kräutler e Suess se reuniram também com o prefeito da Congregação para a
Doutrina da Fé, Gerhard Ludwig Müller.
“Grupos políticos e econômicos
relacionados com a agroindústria, a mineração e construtoras, com apoio e
participação do governo brasileiro, tratam de revogar os direitos
territoriais dos povos indígenas”, diz trecho do documento entregue ao
Papa Francisco – leia na íntegra abaixo.
Durante a audiência, os representantes do
Cimi levaram a Francisco casos de violências a que estão submetidos os
povos indígenas e seus aliados. Destacaram a questão Guarani e Kaiowá no
Mato Grosso do Sul, onde “o confinamento (45 mil indígenas) em área tão
pequena traz consigo mortes, suicídios e sofrimento atroz e
permanente”.
A truculência do governo brasileiro
contra os Tupinambá, no sul da Bahia, que hoje têm em suas terras uma
base do Exército, incêndio de casas, como a de um agricultor aliado dos
Kaingang, no Rio Grande do Sul, e os ataques do agronegócio contra o
Cimi e demais organizações indigenistas foram outros pontos abordados.
Dom Erwin relatou a situação dos povos
indígenas do Vale do Javari, que sofrem sem assistência médica a surto
de hepatite que já percorre décadas, além da intenção do governo
brasileiro de explorar petróleo nestas terras, o que o governo do Peru
já vem fazendo do outro lado da fronteira e impactando de forma contumaz
populações indígenas com ou sem contato.
Sobre os grandes empreendimentos, o bispo
lembrou que 519 empresas hoje, no Brasil, causam impacto em 437 terras
pertencentes a 204 povos indígenas, conforme relatório produzido pelo
Cimi com base também em outros estudos.
Destaque para o mega-empreendimento da
Usina de Belo Monte, no Pará, cuja construção ocorre desrespeitando leis
nacionais e convenções internacionais, caso da Convenção 169 da
Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Entre os povos afetados por tais
projetos, estão grupos em situação de isolamento voluntário: “Muitos
deles se encontram em grande risco de destruição por causa de projetos
hidrelétricos, de mineração e desflorestamento causado pela criação de
gado e plantação de soja”.
Na Amazônia brasileira vivem cerca de 90
grupos em situação de isolamento, livres, sendo que no mundo esta é a
região com a maior quantidade de povos ainda sem contato com a sociedade
que os envolve.
Paralisação das demarcações
Dom Erwin e Paulo Suess afirmaram ao Papa
Francisco que o governo da presidenta Dilma Rousseff, contrariando a
Constituição brasileira, paralisou a demarcação das terras indígenas
incentivando ainda mais a violência contra os direitos dos povos
tradicionais.
“A paralisação da demarcação é uma das
principais causas de conflito e violência que sofrem os povos
indígenas”, diz outro trecho do documento recebido por Francisco. Os
representantes do Cimi entregaram ao Papa publicações e estudos
aprofundando as denúncias que levaram ao Vaticano.
De acordo com Dom Erwin Kräutler, o Papa
Francisco demonstrou atenção, preocupação e sensibilidade para com as
questões levadas até ele pelo Cimi, organismo vinculado a Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Leia na íntegra a versão em espanhol do documento entregue ao Papa Francisco:
Audiencia con Su Santidad el Papa Francisco – 4 de abril de 2014
Santo Padre,
Me siento muy honrado y feliz de
compartir con Su Santidad las preocupaciones de todos los pueblos
indígenas, de todos los pueblos de la Amazonía y de nosotros, misioneros
y misioneras del Cimi, brazo indigenista de la CNBB, y estoy seguro de
que las acoge con todo cariño.
Consejo Indigenista Misionero – Cimi
El Consejo Indigenista Misionero – Cimi –
es un organismo vinculado a la Conferencia Nacional de los Obispos del
Brasil (CNBB), fundado en 1972, durante la dictadura militar. Su misión
es fomentar y coordinar la pastoral de la Iglesia Católica referente a
los pueblos indígenas de Brasil. Tiene como prioridad la presencia
solidaria, fundamentada en el Evangelio, entre estos pueblos en sus
aldeas, siendo también su aliado en la defensa de sus derechos
constitucionales y de su dignidad. Este organismo cuenta con una
Secretaría Nacional en Brasilia, Capital Federal, con 11 regionales y 88
Equipos de Base, donde operan cerca de 240 misioneros (laicos,
religiosos/as, sacerdotes, obispos), y 30 empleados (asesores de prensa,
abogados, asesores teológicos, antropológicos y de documentación).
El Cimi contribuyó de manera decisiva
para que los pueblos indígenas superasen el proyecto integracionista
brasileño durante la dictadura militar y conquistasen el reconocimiento
de “su organización social, costumbres, lenguas, creencias y
tradiciones, y su derecho originario sobre las tierras que
tradicionalmente ocupaban“ (Artículo 231 de la Constitución Brasileña) –
(1).
Ataque a los Derechos Indígenas
Grupos políticos y económicos
relacionados con la agroindustria, la minería y empresas de
construcción, con el apoyo y la participación del gobierno de Brasil,
tratan de revocar los derechos territoriales de los pueblos indígenas.
Para lograr este objetivo utilizan sistemáticamente instrumentos
político-administrativos, judiciales y legislativos (2).
Paralización de la Demarcación de Tierras Indígenas en Brasil
Contrariamente a lo que determina la
Constitución brasileña, el gobierno Dilma sus-pendió la continuación de
los procedimientos administrativos para el reconocimiento y la
demarcación de las tierras indígenas en el país (3). La paralización de
La demarcación es una de las principales causas de conflictos y
violencia, que sufren los pueblos indígenas.
Aumento de la violencia contra las personas y sus aliados
Las comunidades indígenas y los
misioneros del Cimi son hoy atacados sistemática-mente por los diputados
que encarnan los intereses de la agroindustria y de los ganaderos.
Veamos solo algunos ejemplos más recientes:
Destrucción de una aldea del Pueblo Tupinambá, en Bahía:
El 7 de marzo de 2014, en el municipio de
Itapevi, fue totalmente destruida una aldea de los Tubinambá por
hombres armados a pedido de los ganaderos. El Cimi está prestando
asistencia jurídica y social.
Incendio de la casa de un agricultor que apoyaba al Pueblo Kaingang:
El 13 de marzo de 2014, el agricultor
Alécio Andriolli , de 62 años, vio su casa ser totalmente quemada, en la
municipalidad de Seara, al Oeste del estado de Santa Catarina, por ser
solidario con los Kaingang. La diócesis de Chapecó ayudó económicamente
al agricultor y el Cimi le prestó apoyo legal,
Ataques al Cimi y a la Iglesia Católica:
Debido a la defensa de los pueblos
indígenas, el Cimi es también responsabilizado criminalmente y sufre
frecuentes ataques de los representantes de la agroindustria. Varias
diócesis (obispos) y parroquias (sacerdotes) sufren la presión de los
ganaderos.
Acorralamiento de los pueblos indígenas en Mato Grosso do Sul
En el estado de Mato Grosso do Sul, el
Pueblo Guaraní- Kaiowá, con una población de 45 mil personas, ocupa
menos de 30 hectáreas de tierra. El confinamiento en área tan pequeña
trae consigo muertes, suicidios y sufrimiento atroz y permanente (4).
Hepatitis Endémica en la Tierra Indígena Valle de Javari – Amazonas
En los últimos diez años, muchos
indígenas han muerto a causa de la precaria asistencia sanitaria por
parte del Estado brasileño, sobre todo en la Tierra Indígena Valle de
Javari, en el estado de Amazonas. Un 85 % de los indios ha tenido
contacto, o está contaminado por uno o varios virus de hepatitis,
especialmente del tipo “B ” – que es mortal y no tiene cura (5).
Compañías de Desarrollo causan violentos impactos en Tierras Indígenas
en Brasil: Concretamente en Belo Monte
En este momento hay 519 empresas de
tamaño medio y grande, que causan impacto en 437 propiedades
pertenecientes a 204 Pueblos Indígenas del Brasil. Las inundaciones y la
deforestación, el estropicio, la contaminación, la propagación de
enfermedades y los conflictos internos son sólo algunas de las graves
consecuencias que afectan a los pueblos indígenas.
La construcción de la central
hidroeléctrica de Belo Monte, Altamira, Prelatura de Xingu, estado de
Pará, es un caso emblemático de esta realidad. Todas las recomendaciones
técnicas de expertos en el sector de la energía no han logrado
convencer al gobierno brasileño de sus equívocos. La construcción de la
hidroeléctrica Belo Monte ya está causando un verdadero caos social y
ambiental entre los pueblos indígenas, los ribereños y la población
urbana. Alrededor de 40 mil personas están directamente afectadas por el
proyecto y tendrán que abandonar sus hogares.
El Riesgo de Exterminio de Pueblos Aislados en la Amazonia Brasileña
Existen en la Amazonia brasileña
alrededor de 90 grupos de pueblos indígenas en situación de aislamiento,
sin contacto con la sociedad nacional. Muchos de ellos se encuentran en
gran riesgo de destrucción a causa de proyectos como embalses de
empresas hidroeléctricas, proyectos de minería y deforestación a gran
escala para la cría de ganado y plantaciones de soja en la región.
Solidaridad con el Cimi y con los pueblos indígenas en Brasil
Nosotros en Brasil nunca olvidaremos la
cariñosa presencia de Su Santidad en la Jornada Mundial de la
Juventud en julio de 2013 y pienso que Su Santidad tampoco se olvidará
del gesto de un indígena que le colocó un atuendo de plumas (cocar) en
Su cabeza. En aquella oportunidad un indígena de apenas 14 años del
Pueblo Pataxó afirmó: “A mí me parece fantástico que alguien de nuestra
comunidad tuviera la oportunidad de conocer al Papa. Nosotros estamos
aquí representando a todos los indígenas de Brasil”. Varios indígenas
de la Amazonia dijeron que esperaban que el Papa los ayudara a proteger
sus tierras.
Jamás olvidaremos también su discurso a
los obispos cuando pidió el “Respeto y la Protección” de toda la
creación que Dios le ha confiado al hombre, no para que sea explotada de
manera indiscriminada, sino más bien para ser convertida en un jardín”.
Agradezco de todo mi corazón a Su Santidad la oportunidad de haberme recibido en audiencia.
Erwin Kräutler C.PP.S.
Obispo del Xingu y
Presidente del Cimi
Notas de rodapé:
- Según los datos del Instituto Brasileño de Geografía y Estadística (IBGE), catastro de 2010, existen en Brasil 896 mil indígenas, pertenecientes a 305 pueblos, que hablan 274 lenguas.
- Poder Ejecutivo: Porterías 419/11 e 303/12 e Decreto 7957/13. Poder Legislativo: Propuestas de Emiendas Constitucionales (PEC) 215/00; 038/99 y los Proyectos de Ley 1610/96 e 227/12. Poder Judiciario: el instrumento de las “Suspensiones y Seguridad”.
- En 2013 solo fue demarcada una Tierra Indígena en el país y en 2014 ninguna.
- Entre 2000 y 2013, acontecieron 463 suicidios de indígenas en Mato Grosso do Sul. Por otra parte, entre 2003 y 2012, de los 563 indígenas asesinados en Brasil, el 55% ( o sea 317) se dieron en Mato Grosso do Sul. Muchas familias Guaraní y Kaiowá viven ahora en campamentos al margen de las carreteras.
- En 2010, en un período de 40 días, murieron 12 menores pertenecientes al Pueblo Kanamari. Otro cuadro que nos causa preocupación es el gran número de huérfanos que perdieron sus progenitores a causa de las enfermedades
To: sulinhacidad3@live.com
From: donotreply@wordpress.com
Subject: Resumo diário para 7 abril, 2014
Sabedoria, Saúde e $uce$$o: Sempre.
http://br.groups.yahoo.com/group/Cidad3_ImprensaLivre/
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