07 abril, 2014

Tirando a batina do fundo do baú...via Fratres in Unum.com


Foto da semana.

papacimi2
Vaticano, 4 de abril de 2014 – Tirando a batina do fundo do baú, cheirando naftalina, o bispo comunista Dom Erwin Krautler, queridinho da CNBB (ele sempre tem papel de destaque nas fastidiosas Assembleias Gerais), foi recebido pelo Papa Francisco para tratar das violações aos direitos indígenas.

Dom Krautler é presidente do CIMI – órgão que promove radicalmente a revolução socialista com apoio governamental e, como não poderia deixar de ser, da CNBB.
Sua Excelência, um branco austríaco cujo carisma é “ajudar e prevenir os índios a não caírem no mundo do branco, que é um mundo viciado“, vencedor de um “Prêmio Nobel” da segunda divisão dado a esquerdistas empedernidos, esteve acompanhado do Padre Paulo Suess que, não satisfeito em promover a desordem no âmbito social, quer estender sua revolução à Igreja. É ele quem conta em seu blog:
“Na recepção pelo Papa Francisco, entreguei um pequeno texto sobre o fato de que 70% das nossas comunidades estão sem eucaristia. Confrontei a realidade com textos do magistério da Igreja. O papa me respondeu: “Eu falei aos bispos no Rio que, particularmente, na Amazônia precisam ter coragem e propor soluções.”como montar uma empresa
E então Pe. Suess dá sua proposta “comunistarista”:
“A Igreja, que é sacramento de vida, assume coletivamente essa carência e a sana coletivamente: um grupo de viri probati celebra em conjunto a Eucaristia. A Igreja os convoca e encarrega para fazer comunitariamente, o que nenhum deles pode fazer sozinho.”
Ou seja, viri probati – homens provados (leigos comuns ou ordenados?) reunidos celebram a “Ceia” — pois o Santo Sacrifício da Missa isso não é nem nunca será, Sr. Suess, tal como Católicas as suas idéias e as de seus amiguinhos do CIMI não são. Por favor, Sr. Suess, seja coerente: renuncie aos privilégios do mundo branco viciado (como viajar a Roma — poderia ter ido de canoa? –, ter blog e facebook, etc), vá fundar sua igrejola protestante, isole-se no meio da Amazônia com a sua tribo e deixe a Igreja Católica em paz!
A seguir, matéria divulgada pelo CIMI:

Papa Francisco recebe presidente do Cimi para tratar das violações aos direitos indígenas

Vaticano, 4 de abril – O presidente do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e Bispo do Xingu, Dom Erwin Kräutler, foi recebido nesta sexta-feira, às 12 horas, horário de Roma, Itália, pelo Santo Padre Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco.
A audiência ocorreu no gabinete papal e tratou das violações aos direitos indígenas no Brasil, promovidas pelo capital privado em aliança com o governo federal. Esteve presente no encontro o assessor teológico do Cimi, Paulo Suess. Nesta quinta, 03, Kräutler e Suess se reuniram também com o prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Gerhard Ludwig Müller.
“Grupos políticos e econômicos relacionados com a agroindústria, a mineração e construtoras, com apoio e participação do governo brasileiro, tratam de revogar os direitos territoriais dos povos indígenas”, diz trecho do documento entregue ao Papa Francisco – leia na íntegra abaixo.
Durante a audiência, os representantes do Cimi levaram a Francisco casos de violências a que estão submetidos os povos indígenas e seus aliados. Destacaram a questão Guarani e Kaiowá no Mato Grosso do Sul, onde “o confinamento (45 mil indígenas) em área tão pequena traz consigo mortes, suicídios e sofrimento atroz e permanente”.
A truculência do governo brasileiro contra os Tupinambá, no sul da Bahia, que hoje têm em suas terras uma base do Exército, incêndio de casas, como a de um agricultor aliado dos Kaingang, no Rio Grande do Sul, e os ataques do agronegócio contra o Cimi e demais organizações indigenistas foram outros pontos abordados.
Dom Erwin relatou a situação dos povos indígenas do Vale do Javari, que sofrem sem assistência médica a surto de hepatite que já percorre décadas, além da intenção do governo brasileiro de explorar petróleo nestas terras, o que o governo do Peru já vem fazendo do outro lado da fronteira e impactando de forma contumaz populações indígenas com ou sem contato.
Sobre os grandes empreendimentos, o bispo lembrou que 519 empresas hoje, no Brasil, causam impacto em 437 terras pertencentes a 204 povos indígenas, conforme relatório produzido pelo Cimi com base também em outros estudos.
Destaque para o mega-empreendimento da Usina de Belo Monte, no Pará, cuja construção ocorre desrespeitando leis nacionais e convenções internacionais, caso da Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Entre os povos afetados por tais projetos, estão grupos em situação de isolamento voluntário: “Muitos deles se encontram em grande risco de destruição por causa de projetos hidrelétricos, de mineração e desflorestamento causado pela criação de gado e plantação de soja”.
Na Amazônia brasileira vivem cerca de 90 grupos em situação de isolamento, livres, sendo que no mundo esta é a região com a maior quantidade de povos ainda sem contato com a sociedade que os envolve.

Paralisação das demarcações  
Dom Erwin e Paulo Suess afirmaram ao Papa Francisco que o governo da presidenta Dilma Rousseff, contrariando a Constituição brasileira, paralisou a demarcação das terras indígenas incentivando ainda mais a violência contra os direitos dos povos tradicionais.
“A paralisação da demarcação é uma das principais causas de conflito e violência que sofrem os povos indígenas”, diz outro trecho do documento recebido por Francisco. Os representantes do Cimi entregaram ao Papa publicações e estudos aprofundando as denúncias que levaram ao Vaticano.
De acordo com Dom Erwin Kräutler, o Papa Francisco demonstrou atenção, preocupação e sensibilidade para com as questões levadas até ele pelo Cimi, organismo vinculado a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Leia na íntegra a versão em espanhol do documento entregue ao Papa Francisco:
Audiencia con Su Santidad el Papa Francisco – 4 de abril de 2014
Santo Padre,
Me siento muy honrado y feliz de compartir con Su Santidad las preocupaciones de todos los pueblos indígenas, de todos los pueblos de la Amazonía y de nosotros, misioneros y misioneras del Cimi, brazo indigenista de la CNBB, y estoy seguro de que las acoge con todo cariño.

Consejo Indigenista Misionero – Cimi
El Consejo Indigenista Misionero – Cimi – es un organismo vinculado a la Conferencia Nacional de los Obispos del Brasil (CNBB), fundado en 1972, durante la dictadura militar. Su misión es fomentar y coordinar la pastoral de la Iglesia Católica referente a los pueblos indígenas de Brasil. Tiene como prioridad la presencia solidaria, fundamentada en el Evangelio, entre estos pueblos en sus aldeas, siendo también su aliado en la defensa de sus derechos constitucionales y de su dignidad. Este organismo cuenta con una Secretaría Nacional en Brasilia, Capital Federal, con 11 regionales y 88 Equipos de Base, donde operan cerca de 240 misioneros (laicos, religiosos/as, sacerdotes, obispos), y 30 empleados (asesores de prensa, abogados, asesores teológicos, antropológicos y de documentación).
El Cimi contribuyó de manera decisiva para que los pueblos indígenas superasen el proyecto integracionista brasileño durante la dictadura militar y conquistasen el reconocimiento de “su organización social, costumbres, lenguas, creencias y tradiciones, y su derecho originario sobre las tierras que tradicionalmente ocupaban“ (Artículo 231 de la Constitución Brasileña) – (1).

Ataque a los Derechos Indígenas
Grupos políticos y económicos relacionados con la agroindustria, la minería y empresas de construcción, con el apoyo y la participación del gobierno de Brasil, tratan de revocar los derechos territoriales de los pueblos indígenas. Para lograr este objetivo utilizan sistemáticamente instrumentos político-administrativos, judiciales y legislativos (2).

Paralización de la Demarcación de Tierras Indígenas en Brasil
Contrariamente a lo que determina la Constitución brasileña, el gobierno Dilma sus-pendió la continuación de los procedimientos administrativos para el reconocimiento y la demarcación de las tierras indígenas en el país (3). La paralización de La demarcación es una de las principales causas de conflictos y violencia, que sufren los pueblos indígenas.

Aumento de la violencia contra las personas y sus aliados
Las comunidades indígenas y los misioneros del Cimi son hoy atacados sistemática-mente por los diputados que encarnan los intereses de la agroindustria y de los ganaderos. Veamos solo algunos ejemplos más recientes:
Destrucción de una aldea del Pueblo Tupinambá, en Bahía:
El 7 de marzo de 2014, en el municipio de Itapevi, fue totalmente destruida una aldea de los Tubinambá por hombres armados a pedido de los ganaderos. El Cimi está prestando asistencia jurídica y social.
Incendio de la casa de un agricultor que apoyaba al Pueblo Kaingang:
El 13 de marzo de 2014, el agricultor Alécio Andriolli , de 62 años, vio su casa ser totalmente quemada, en la municipalidad de Seara, al Oeste del estado de Santa Catarina, por ser solidario con los Kaingang. La diócesis de Chapecó ayudó económicamente al agricultor y el Cimi le prestó apoyo legal,
Ataques al Cimi y a la Iglesia Católica:
Debido a la defensa de los pueblos indígenas, el Cimi es también responsabilizado criminalmente y sufre frecuentes ataques de los representantes de la agroindustria. Varias diócesis (obispos) y parroquias (sacerdotes) sufren la presión de los ganaderos.

Acorralamiento de los pueblos indígenas en Mato Grosso do Sul
En el estado de Mato Grosso do Sul, el Pueblo Guaraní- Kaiowá, con una población de 45 mil personas, ocupa menos de 30 hectáreas de tierra. El confinamiento en área tan pequeña trae consigo muertes, suicidios y sufrimiento atroz y permanente (4).

Hepatitis Endémica en la Tierra Indígena Valle de Javari – Amazonas 
En los últimos diez años, muchos indígenas han muerto a causa de la precaria asistencia sanitaria por parte del Estado brasileño, sobre todo en la Tierra Indígena Valle de Javari, en el estado de Amazonas. Un 85 % de los indios ha tenido contacto, o está contaminado por uno o varios virus de hepatitis, especialmente del tipo “B ” – que es mortal y no tiene cura (5).

Compañías de Desarrollo causan violentos impactos en Tierras Indígenas
en Brasil: Concretamente en Belo Monte
En este momento hay 519 empresas de tamaño medio y grande, que causan impacto en 437 propiedades pertenecientes a 204 Pueblos Indígenas del Brasil. Las inundaciones y la deforestación, el estropicio, la contaminación, la propagación de enfermedades y los conflictos internos son sólo algunas de las graves consecuencias que afectan a los pueblos indígenas.
La construcción de la central hidroeléctrica de Belo Monte, Altamira, Prelatura de Xingu, estado de Pará, es un caso emblemático de esta realidad. Todas las recomendaciones técnicas de expertos en el sector de la energía no han logrado convencer al gobierno brasileño de sus equívocos. La construcción de la hidroeléctrica Belo Monte ya está causando un verdadero caos social y ambiental entre los pueblos indígenas, los ribereños y la población urbana. Alrededor de 40 mil personas están directamente afectadas por el proyecto y tendrán que abandonar sus hogares.

El Riesgo de Exterminio de Pueblos Aislados en la Amazonia Brasileña
Existen en la Amazonia brasileña alrededor de 90 grupos de pueblos indígenas en situación de aislamiento, sin contacto con la sociedad nacional. Muchos de ellos se encuentran en gran riesgo de destrucción a causa de proyectos como embalses de empresas hidroeléctricas, proyectos de minería y deforestación a gran escala para la cría de ganado y plantaciones de soja en la región.

Solidaridad con el Cimi y con los pueblos indígenas en Brasil
Nosotros en Brasil nunca olvidaremos la cariñosa presencia de Su Santidad en la Jornada Mundial de la Juventud en julio de 2013 y pienso que Su Santidad tampoco se olvidará del gesto de un indígena que le colocó un atuendo de plumas (cocar) en Su cabeza. En aquella oportunidad un indígena de apenas 14 años del Pueblo Pataxó afirmó: “A mí me parece fantástico que alguien de nuestra comunidad tuviera la oportunidad de conocer al Papa. Nosotros estamos aquí representando a todos los indígenas de Brasil”. Varios indígenas de la Amazonia dijeron que esperaban que el Papa los ayudara a proteger sus tierras.
Jamás olvidaremos también su discurso a los obispos cuando pidió el “Respeto y la Protección” de toda la creación que Dios le ha confiado al hombre, no para que sea explotada de manera indiscriminada, sino más bien para ser convertida en un jardín”.
Agradezco de todo mi corazón a Su Santidad la oportunidad de haberme recibido en audiencia.
Erwin Kräutler C.PP.S.
Obispo del Xingu y
Presidente del Cimi

Notas de rodapé:
  1. Según los datos del Instituto Brasileño de Geografía y Estadística (IBGE), catastro de 2010, existen en Brasil 896 mil indígenas, pertenecientes a 305 pueblos, que hablan 274 lenguas.
  2. Poder Ejecutivo: Porterías 419/11 e 303/12 e Decreto 7957/13. Poder Legislativo: Propuestas de Emiendas Constitucionales (PEC) 215/00; 038/99 y los Proyectos de Ley 1610/96 e 227/12. Poder Judiciario: el instrumento de las “Suspensiones y Seguridad”.
  3. En 2013 solo fue demarcada una Tierra Indígena en el país y en 2014 ninguna.
  4. Entre 2000 y 2013, acontecieron 463 suicidios de indígenas en Mato Grosso do Sul. Por otra parte, entre 2003 y 2012, de los 563 indígenas asesinados en Brasil, el 55% ( o sea 317) se dieron en Mato Grosso do Sul. Muchas familias Guaraní y Kaiowá viven ahora en campamentos al margen de las carreteras.
  5. En 2010, en un período de 40 días, murieron 12 menores pertenecientes al Pueblo Kanamari. Otro cuadro que nos causa preocupación es el gran número de huérfanos que perdieron sus progenitores a causa de las enfermedades

To: sulinhacidad3@live.com
From: donotreply@wordpress.com
Subject: Resumo diário para 7 abril, 2014
 
 
Sabedoria, Saúde e $uce$$o: Sempre.
http://br.groups.yahoo.com/group/Cidad3_ImprensaLivre/