Ser jornalista é
vida sem meio-termo. É ter diploma de bipolaridade. Ou não ter diploma. É
amor e é dor. Entusiasmo e apatia no mesmo dia. É querer salvar o mundo
sabendo que essa merda não tem mais jeito, não. É ter muitas ideias
para o futuro e não ter a menor ideia do futuro. É bater e é apanhar. É
ser seguramente inseguro. É ter ora uma vontade louca de viajar o
planeta ora de ficar quietinho no seu canto. É ir do Inferno ao Céu numa
única pauta. É odiar Matemática, mas encher a matéria de números. É
querer fazer tanta coisa e ter uma preguiça danada. É ser livre sem ser
livre. É se achar mesmo quando se está perdido. É ter porra nenhuma para
celebrar e, ainda assim, ir ao bar. Um brinde à porra nenhuma! É fazer
graça da desgraça. É dormir cheio de aflição e acordar cheio de
excitação. Ser jornalista é ser tudo isso e não ser. Eis a confusão.
Já comprou o livro do Duda Rangel? Conheça a loja aqui, curta, compartilhe. Frete grátis para todo o Brasil.
De: Desilusões perdidas <desilusoesperdidas@gmail.com>
Data: 7 de abril de 2014 11:48 Assunto: Blog Desilusões perdidas Para: sulinha.imprensalivre@gmail. ...Ser útil e suportar a ingratidão.... Sulinha Imprensa Livre
Sabedoria, Saúde e $uce$$o: Sempre.
|