31 julho, 2013

Hackers invadem página da IstoÉ que denunciou corrupção no governo de SP e Alckmin não responde a denúncias de esquema que teria desviado R$425 milhões

Foto representativa de hacker. Imagem: Hypescience
Após divulgar, na noite de sexta-feira, 19 de julho, reportagem a respeito de investigações e denúncias sobre corrupção envolvendo o governo de São Paulo, apontando esquema que teria desviado até R$425 milhões, a página correspondente da revista IstoÉ foi hackeada.

Tratava-se da matéria de capa "O esquema que saiu dos trilhos". Tal esquema teria alimentado um "propinoduto" por 20 anos.

Conforme relata a revista, a página foi invadida três vezes entre o sábado e o domingo subsequentes, sendo o texto relativo substituído por imagens.

Caio Martins.

Com informações de IstoÉ.

Alckmin não responde a denúncias de esquema que teria desviado R$425 milhões

Geraldo Alckmin. Imagem: Correio do Brasil
A despeito de reportagens incisivas e contundentes apresentadas pela revista IstoÉ, as quais relatam denúncias realizadas pela Siemens e a formação de cartel que teria desviado o equivalente a R$425 milhões, Alckmin não se pronunciou sobre as denúncias.

O esquema teria sido montado por funcionários de megacorporações e funcionários com "posição de mando" no PSDB, vindo a desviar capitais substantivos nos últimos 20 anos.


Integrantes do CADE - Conselho Administrativo de Defesa Econômica - e do Ministério Público debruçaram-se sobre dados que apontam irregularidades em escala crescente. Estariam envolvidos diretores do Metrô e da CPTM, além de políticos do PSDB, os quais seriam os maiores beneficiários dos crimes.

Cada obra relacionada teria sofrido um superfaturamento de 30%. Como exemplo, apenas um contrato para fornecimento e instalação de sistema de transporte sobre trilhos da fase 1 da linha 5 do metrô paulista teria rendido comissão de 7,5% a políticos do PSDB, o que equivaleria a R$46 milhões.

Segundo IstoÉ, o número total de valores desviados ainda tende a aumentar conforme mais documentos sejam analisados. Até o momento, não constam pronunciamentos do governador sobre o caso.

Caio Martins.

Com informações de IstoÉ e Correio do Brasil.


De: Folha Política <noreply@blogger.com>
Assunto: Folha Política