04 julho, 2013

Rede Globo expulsa do Ato pelas 10 vítimas na favela da Maré, Rio de Ja...



Já falei isso várias vezes. Quando pivete, época do nascimento do PT e Diretas Já, íamos para as ruas. Não de forma baderneira e sem Saber o que estávamos falando/fazendo.
Nessa época, estávamos anos-luz das tecnologias de hoje.
Niente de celulares, câmeras digitais, outros.
Também, praticamente só tinha a Globo. As demais, ou estavam começando ou falindo. Então, dependíamos da plim plim para sermos vistos/ouvidos.
Vi cenas nojentas. Uma delas:
Chega a cavalaria e a poderosa Filma eles perfilados. Depois da foto, eles iam para cima mesmo dos manifestantes. Os Cavalos pisoteavam quem não conseguia fugir.
Na Praça da Sé, aumentou meu asco pelos donos da igreja católica: pessoas sendo pisoteadas na porta da catedral, e os lambe hóstias fechando e negando socorro as pessoas.
A desgraçada da globo filmava só os manifestantes correndo.
Ainda na Sé, tinha um banco que qualquer reunião que tinha lá, alguém quebrava o vidro. Brincava que tinha alguém já medindo, tipo os Desenhos que o coveiro vem tirar as medidas antes dos duelos.
Mas era uma coisa esquisita: bastava reunir-se uma turma na Sé, e o vidro era quebrado com pedra. Não creio ser de algum manifestante, só se for muito estúpido, porque era contra a gente mesmo.
Aí, a poderosa mostrava em seus telejornais, que a policia foi chamada – imagem da cavalaria parada – para conter a baderna dos agitadores – manifestantes correndo das patas dos cavalos – das Seis patas, contando quem estava montado.
Quantas vezes sacudíamos as peruas kombis da globo para afasta-las dos protestos.
Muitos Repórteres, que hoje posam de Mais Inteligente que os demais, mais bonzinhos, mais Éticos, bla bla bla, ficavam olhando para a gente com cara de “sou da globo”... e corria com a cara de salvai-me senhor...
Então, é com muito, mais bem muito Prazer, que vejo a Globo ser hostilizada.
Movimento que começamos mais de 30 anos atrás: O Povo não é bobo!!!!
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Rede Globo expulsa do Ato pelas 10 vítimas na favela da Maré, Rio de Janeiro, Brasil 02.07.2013
Rede Globo expulsa do Ato pelas 10 vítimas na favela da Maré, Rio de Janeiro, Brasil 02.07.2013 http://ricardo-gama.blogspot.com.br/2013/07/rede-globo-e-expulsa-da-comunidade-da.html

Rede Globo é expulsa da Comunidade da Maré durante ato contra operação policial. Comandante do Bope diz não ter sido informado sobre operação que deixou dez mortos na Maré
Vídeo comentário, e a Rede Globo sendo expulsa pelos moradores da Maré.


Meus sentimentos aos inocentes que morrerão, e as suas respectivas famílias, mas isso tudo se deve também a omissão de parte a imprensa, que vem acobertando as arbitrariedades desse atual governo.
Capa do jornal Extra


Extra


O comandante do Bope, coronel Wilman René Alonso, afirmou ontem ao EXTRA que não foi informado da operação de sua tropa que culminou com dez mortes - entre elas, a de um sargento da tropa de elite - no Complexo da Maré no último dia 24. Quando perguntado se sabia da operação antes de sua execução, o comandante respondeu:

- Não, claro que não. Mas não posso dizer quando fui informado, pois essa questão é objeto do inquérito da Polícia Civil - afirmou René, que classificou o resultado da ação como "uma tristeza".

O coronel prestou depoimento na Divisão de Homicídios na última sexta-feira. Ele foi convocado para dar sua versão dos acontecimentos no inquérito da Polícia Civil que apura os homicídios. O principal objetivo da investigação é saber de onde partiu a ordem para que o Bope entrasse na Maré.

O delegado da especializada, Rivaldo Barbosa, também quer saber o motivo de a tropa de elite ter sido chamada após o arrastão na Avenida Brasil. Para isso, também foram ouvidos PMs do Bope e agentes da Força Nacional que participaram da operação. Amanhã, o delegado vai ouvir parentes de todas as vítimas na 22 DP (Penha).

Ontem, o presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, Wadih Damous, defendeu, numa reunião em Brasília com a ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, a convocação de peritos da Polícia Federal para apurar as mortes na Maré.


- Não faço juízo de valor sobre o comando das polícias estaduais, mas o corporativismo pode contaminar a investigação - diz Damous.


Manifestação nesta terça-feira lembrou os mortos em operação Manifestação nesta terça-feira lembrou os mortos em operação Foto: Marcio Luiz Rosa / Extra
Tiros na favela

A operação do Bope na Maré começou na noite de 24 de junho, com o objetivo de buscar criminosos que fizeram um arrastão na Av. Brasil após um protesto. A ação só terminou no dia seguinte e teve saldo de dez mortos, entre eles o sargento do Bope Ednelson do Santos.

Entre os nove moradores mortos, dois não tinham antecedentes criminais: o garçom Eraldo da Silva, de 35 anos, e Jonatha Farias da Silva, de 16. Em nota, a PM informou que Jonatha estava armado e participava de um confronto. Moradores da Maré ouvidos pelo EXTRA alegaram que Jonatha não tinha ligação com o tráfico.

No dia seguinte à operação, o major do Bope, João Jacques Busnello, que comandou a operação, defendeu a ação.
- A ação criminosa era intensa, e o Bope agiu dentro dos parâmetros legais. E também teve a perda muito grande para nós, de um companheiro - disse.