22 julho, 2013

CULTNE - Grupo Benguelê - Clássicos de Samba de Raiz



CULTNE - Grupo Benguelê - Clássicos de Samba de Raiz
Cultne registrou em 14 de abril de 2013, com imagens e edição de Filó Filho e Pedro Oliveira a Roda de Samba do Grupo Benguelê no Armazém do Pereira em Nilópolis na Baixada Fluminense no Rio de Janeiro.

Hoje a Roda de Samba do Grupo Benguelê ocorre todos os domingos no Armazém do Pereira em Nilópolis (Rua Darcy Vargas, 157, Nilópolis - Centro) e já recebeu vários outros nomes do mundo do samba como João Martins, Monarco, Marquinho do Pandeiro (velha guarda da Portela), Renatinho Partideiro, Roberta Barreto, Simone Costa, Jorginho do Império, Andréia Caffé, Jamelão Neto, Juninho Thybal, Effson, Dunga de Vila Isabel, Toninho Geraes. Muitos outros nomes ainda estão por vir!

O Grupo Benguelê surgiu em dezembro de 2010 a partir de uma roda de samba realizada para comemorar o final de ano entre amigos: Arthur Gonçalves (tan tan e voz), Rodrigo Zoio (Pandeiro e voz), Leonardo Teixeira(Surdo, cuíca e voz) e Raphael D` Angelo (Cavaco, Banjo e voz). A comemoração foi realizada no bar de um amigo em Nova Iguaçu.

A Roda de Samba ficou tão animada que ficou acertado em encontro mensal do mesmo grupo, especificamente no segundo sábado do mês, mantendo-se o local. Durante uma dessas rodas de samba, o violonista Thiago Meck (violão e voz) chegou para participar da brincadeira, se identificou com o pessoal e resolveu aderir ao grupo. Posteriormente o mesmo ocorreu com Rogério Fernandes (cavaco e vocal). Estava formada a família. Já nessa época, em eventos ocorridos em bares de Nova Iguaçu, tiveram a honra de receber grandes compositores da região, como Sérgio Fonseca, Roberto Lara e Jairo Bráulio.

O grupo não tinha nome e os convites para apresentações em outros lugares começaram a surgir. Então, ficou definido a utilização, provisória, do nome Raro Swing, que fora um grupo composto por Arthur, Rodrigo e Leonardo na década de 90.
Com o passar do tempo surgiu a necessidade de uma roda de samba semanal. Nessa época o grupo com o nome de Raro Swing já tocava em bares da Baixada Fluminense, mas nada próximo a um projeto mais sólido, como um evento regular do gênero musical.

Em Janeiro de 2012 firmou-se uma parceria em Nilópolis e o projeto teve continuidade. Em abril do mesmo ano foi realizada a segunda feijoada do Raro Swing, a primeira havia ocorrido em Anchieta. Casa lotada de amigos sambistas. A partir desse evento todo domingo a lotação era garantida e foi necessário buscar um lugar maior, com melhor estrutura para recepcionar os convidados. Nesse momento, precisamente em julho de 2012, começaram a parceria com o Armazém do Pereira, localizado também em Nilópolis.

O primeiro grande convidado foi Cremilson Silva, que inaugurou o samba na nova casa. Em agosto tiveram o privilégio de receber o cantor e compositor Moacyr Luz, do Samba do Trabalhador. Moacyr foi fundamental para a mudança do nome do grupo, pois simplesmente vetou qualquer possibilidade de seguirem adiante com o nome Raro Swing. Foi realizada uma enquete com algumas possibilidades de nomes junto aos frequentadores do samba para definir um novo nome para o trabalho: o vencedor foi Benguelê.

Todos do grupo torciam por essa alternativa, pois a palavra foi tirada do refrão da música som de prata escrita pelo próprio Moacyr Luz, juntamente com Paulo Cesar Pinheiro, homenageando Pixinguinha. Sem contar que Benguelê também é título de uma música de Pixinguinha, em parceria com Gastão Vianna que foi gravada por Clementina de Jesus, além de João Bosco já ter utilizado a palavra para intitular uma de suas composições.).
 
 
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