17 julho, 2013

A VOZ DO SAMBA

Posted: 16 Jul 2013 03:42 PM PDT


As escolas da Série A não poderão mais levar tripés para a Sapucaí.
A nova norma será incluída no regulamento e já será válida para o Carnaval 2014. Em conversa com a imprensa, o presidente da Lierj, Déo Pessoa, esclareceu a determinação e o motivo da decisão.
Segundo Déo, os tripés não poderão ser usados nem na comissão de frente. Porém, elementos cenográficos com rodinhas, por exemplo, estão liberados.
Déo Pessoa. Foto: Diego Mendes
"Existe dificuldade de transportar para a Avenida. Quando as escolas estiverem em seus barracões, com estrutura, uma nova Cidade do Samba, podemos voltar com os tripés", disse.
De acordo com o presidente, o corte dos tripés tem como objetivo não causar risco para o espetáculo, assim como o operacional de ida e volta do desfile. Além disso, ele destacou que ajudará na redução dos gastos das agremiações, que poderão investir mais em fantasias ou até mesmo nas próprias alegorias.
Déo destacou que todas as escolas da Série A foram a favor da decisão, sem objeções.
Posted: 16 Jul 2013 03:38 PM PDT

 Blog do Ray


Tem Que Respeitar Meu Tamborim
Há alguns dias eu venho refletindo sobre as reais mudanças na Estação Primeira de Mangueira. Ontem mesmo, eu falava com minha mãe que em 2014 a Mangueira vai brigar pelo título, ela me surpreendeu, dizendo que eu sempre digo a mesma coisa todos os anos, achei engraçado, mas decidi refleti ainda mais no assunto.

O que realmente mudou na 'mais querida do planeta'... 

Estávamos numa estrada que muito parecia sem fim, e escura demais para sonhar com os pés no chão, uma série de carnavalescos sem identidade com nossa escola, um entrave gigantesco entre as raízes mangueirenses e a administração, uma incapacidade de gestão fora do comum, um presidente querendo brilhar mais do que o pavilhão verde e rosa, e claro, com tudo isso acontecendo, o povo de Mangueira se afastando cada vez mais.

A retomada do sonho mangueirense se dá justamente quando voltam a nossa casa gente do porte de Hélio Turco e Alcyone Barreto, Alvinho, e tanta gente bamba que vem ao longe destes anos construindo uma escola de samba de verdade.

A mudança se consolida quando temos a oportunidade de um carnaval assinado pela maior campeã da era Sapucaí em atividade, a brilhante artista Rosa Magalhães, quando nosso querido Carlinhos de Jesus volta ao lugar de onde nunca deveria ter saído, quando a neta de Xangô assume uma bandeira que já poderia ter sido sua há muito mais tempo, quando se mantém um mestre de bateria com a qualidade de Ailton, quando se decide manter um dos maiores intérpretes que o mundo do samba possui, Luizito, quando a tradicional ala das baianas tem uma líder que é nada menos que oriunda da família de Dona Neuma (uma das maiores mulheres mangueirenses que já tivemos, devemos muito a ela), quando se decide devolver o Palácio do Samba ao sambista, mas em condições de uso decente, quando se aposta num enredo com a cara da Mangueira, quando se decide honrar dívidas, e claro, quando o mangueirense anônimo, tem a oportunidade de voltar a acreditar.

Pode até não parecer, mais muita coisa está mudando na escola de Cartola e cia. Mudanças que nos dão reais chances de sonhar com uma briga pelo campeonato à altura das grandes agremiações modernas.

Vamos com tudo para um ano de novidade, tradição, respeito aos irmãos mangueirenses, e nossa marca inesquecível: uma comunidade resgando o chão da Sapucaí, para defender a sua escola de samba.

VAMOS MANGUEIRA, TEM QUE RESPEITAR MEU TAMBORIM!
Posted: 16 Jul 2013 03:27 PM PDT


Hélio Ricardo Rainho

Olha ela aí de novo, gente: a Mocidade! E vem para 2014 resgatando sua identidade de ser Independente, com cara de Padre Miguel!
Refiro-me, é claro, à jóia que foi o enredo desenvolvido por Paulinho Menezes para a escola. Não sei que estrutura ou modelo de desfile sua diretoria conseguirá apresentar, mas que o enredo escolhido foi um achado, isso foi.
Ideia feliz a do carnavalesco. Gosto de Paulo Menezes não só pelo sujeito extraordinariamente afável com quem me comprazo em passar horas a fio conversando sobre coisas do carnaval (acreditem: poucos são simpáticos assim!). Paulo é de raro talento e requinte, exigente em seu trabalho ao ponto de ser considerado por alguns um profissional "genioso". E é mesmo: ele briga, se esforça. Sempre com zelo e prezando pela qualidade de seu trabalho. E esse enredo, que homenageia Fernando Pinto e sua terra natal - Pernambuco - tem a cara e a alma da Mocidade.
Fernando Pinto foi um dos mais extraordinários carnavalescos que a avenida já conheceu. Lá pelo início dos 80, em seu auge, seu trabalho conceitual e arrojado foi um dos apelos que me fez despertar interesse pelos desfiles de escola de samba. Era muito menino, mas lembro claramente dele dividindo a avenida com Joãosinho Trinta (naquela época, "Joãozinho" com Z, pois o S só viria nos anos 90). A Mocidade era absurdamente rica e original. Era o apogeu da estética tropicalista, que Fernando Pinto criou na verdadeira escola de seu coração - o Império Serrano, com "Alô, Alô Carmem Miranda" (1972). Estética, porém, que ele consagrou em Padre Miguel, não resta dúvida.
Desfile
Fernando Pinto tinha o escracho dos Dzi Croquetes, a antropofagia de Oswald de Andrade, o ufanismo cínico de Mário de Andrade, a alma abaporu de Tarsila do Amaral. Tudo o que não fosse brasilidade lhe causaria contragosto. Mas ele fazia releituras estéticas impressionantes da nossa brasilidade. Não era patriota embriagado: antes convertia sua utopia de um país perfeito em exemplos distópicos de uma pátria depreciada. O tom satírico estava sempre presente: havia "sarro" nos enredos e na criação artística de Fernando. Do paraíso ufano de "Como Era Verde o Meu Xingu" (1983), denunciava o desmatamento e o desprezo ao índio primitivo. Da virtuose do comércio da Zona Franca em "Mamãe Eu Quero Manaus" (1984), exalava um escárnio visceral com o contrabando e a falsificação de produtos. Teve a ousadia e a grandeza de conceber o primeiro carnaval nas estrelas com o antológico "Ziriguidum 2001", indubitavelmente na lista dos desfiles mais extraordinários e impactantes da história do carnaval. Foi essa estética futurista de Fernando Pinto que, mais tarde, inspirou a fase vitoriosa e chamada "high-tech" da escola pelas mãos de outro gênio, Renato Lage.
Em seus enredos derradeiros, os dois últimos que desenvolveu antes de partir para a eternidade em um trágico acidente de automóvel que nos privou de sua arte fundamental, Fernando Pinto colocou sua genialidade em favor da recriação/redesenho do modelo social brasileiro. Para sua "Tupinicópolis" (1987), idealizou uma taba-metrópole com ares de subsistência, baseada numa cultura e numa economia totalmente firmadas num modelo indianista. Em "Beijim Beijim, Bye Bye Brasil" (1988) dividiu o país em "sete brasiléias", diluindo os estados da federação em uma nova ordenação que realinharia o país como potência mundial, calcada em valores tropicalistas e apostando em nossas riquezas naturais. Mário Monteiro concluiu o trabalho de barracão que Fernando deixou incompleto com sua morte repentina.
Fernando Pinto se foi. Mas não passou. Toda vez que se virem carros abarrotados de pessoas em cima, explosões de cores sem vergonha de seu colorido, motivos tropicalistas, uma profusão de indíos e bananas na cabeça, lembrar-se-á do grande artista brasileiro que foi. Um gênio capaz de manter, como poucos, uma estética de brasilidade dentro de um alto padrão de grandeza nas artes plásticas do carnaval.
Suas sinopses repensavam o país, a sociedade, o mundo, a vida.
Este ano (e ele já foi revisitado e homenageado várias vezes na avenida), Fernando Pinto retornará à Sapucaí como um personagem. Seu olhar curioso e irreverente nos fará ver seu Pernambuco com um desenho mágico, lúdico, literalmente arretado.
E o melhor de tudo: de carona na estrela guia de Padre Miguel. Oba!

Posted: 16 Jul 2013 03:24 PM PDT


A Unidos de Padre Miguel estará presente na Jornada Mundial da Juventude, através de Vinícius Antunes e Jéssica Ferreira, primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira da vermelho e branco da Vila Vintém.


Após aprovação de um arrojado projeto, Bonifácio Junior, coreógrafo do casal, prepara a dupla para uma apresentação histórica, no dia 25 de julho, na praia de Copacabana, para o maior representante da igreja católica, o Papa Francisco.


Jéssica Ferreira e Vinícius Antunes – o mais jovem casal da avenida em 2014 – estão ansiosos e felizes com a oportunidade e assumem o pavilhão da Jornada Mundial da Juventude para representar a comunidade de Padre Miguel e principalmente cada sambista e amantes do samba no Brasil e no mundo.


O pavilhão idealizado e criado por Bonifácio Júnior tem as cores do Vaticano (branco e amarelo), a logo oficial da Jornada, as letras na cor azul, que representa a cor do manto de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil e a franja na cor ouro, que representa toda a excelência dos pavilhões, que compõem o cenário nacional do samba.


A coordenação coreográfica do espetáculo leva a assinatura de Carlinhos de Jesus.
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Posted: 16 Jul 2013 03:23 PM PDT


Bateria da Renascer de Jacarepaguá. Foto: Divulgação
A Bateria Guerreira da Renascer de Jacarepaguá realiza seus ensaios na quadra da co-irmã União do Parque Curicica, em Curicica.
Devido as obras da transcarioca a vermelho e branco da zona oeste está temporariamente sem quadra para realizar seus ensaios.
Mestre Dinho Santos agradeceu a parceria dos ensaios a Presidente Kátia Paz. E declarou que os ensaios são apenas para a Bateria Guerreira e não para todos os segmentos da Renascer.
No local também serão realizadas as inscrições para novos ritmistas e também inscrições para oficina de percussão visando formar novos ritmistas para todos os naipes.
Posted: 16 Jul 2013 03:22 PM PDT



A rainha de bateria da Mocidade Independente de Padre Miguel, Ana Paula Evangelista, e o casal de mestre-sala e porta-bandeira da agremiação, Rogerinho Dornelles e Lucinha Nobre, participaram domingo, do 22º Festival Internacional do Samba, na cidade de Coburg, Alemanha, evento considerado o maior carnaval da Europa.

O desfile foi assistido por cerca de 30 mil pessoas, que acompanharam a evolução dos sambistas da Mocidade, ao som da bateria, formada por ritmistas locais, e do samba “Vira, Virou, a Mocidade chegou”. Lucinha e Rogerinho, que desfilam no Festival de Coburg há quatro anos, abriram a programação evoluindo com a bandeira e a fantasia da Mocidade Independente de Padre Miguel. Em seguida, cerca de seis mil sambistas de dez países da Europa se apresentaram.

Foi a segunda vez que Ana Paula Evangelista desfilou como Rainha do Festival de Coburg. O sucesso da rainha de bateria da Mocidade é tanto que a beldade ganhou um quadro em exposição no Castelo de Coburg. “Foi uma emoção enorme ser reconhecida e aplaudida pelo público. A emoção foi ainda maior por ver o pavilhão da minha escola de coração ser exibido para o público europeu. É muito bom ver cada vez mais a nossa Mocidade crescer e ser conhecida mundialmente”, disse a rainha. Rogerinho e Lucinha também foram homenageados com um quadro, na mesma exposição.
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Posted: 16 Jul 2013 03:20 PM PDT


Equipe Caprichosos de Pilares. Foto: Divulgação
 A disputa para o samba-enredo que irá embalar a irreverente Caprichosos de Pilares no Carnaval 2014 promete ser acirrada . Com 21 sambas inscritos por compositores de peso , a azul e branca definiu como será o chaveamento para as eliminatórias, que começarão já na próxima quinta-feira (18) na quadra da escola.
Durante reunião com as parcerias, foram organizados os dois grupos, que concorrerão alternadamente. A chave azul contará com 11 sambas, dando início à disputa nesta quinta-feira (18). Na semana seguinte, será a vez da branca, com as outras 10 composições. As apresentações dos sambas acontecem todas as quintas-feiras, na quadra da Caprichosos, a partir das 21h.
A ordem das apresentações da noite será sorteada pouco antes do início da disputa, com presença de um representante das parcerias. Na ausência de um compositor durante o sorteio, um diretor de harmonia será o responsável pela validação.
A Caprichosos de Pilares segue lutando pelo sonho de voltar as Especial e será a quarta escola a desfilar no sábado de Carnaval com o enredo "Dos Malandros e das Madames: Lapa, a Estrela da Noite Carioca", que será desenvolvido pelo carnavalesco Amauri Santos.
Confira os sambas concorrentes em cada chave: 
CHAVE AZUL
Parceria 01 - Jorge Lopes e Ivanzinho RF
Parceria 02 - Joel do Andaraí, André Calvelli e Gilson do Cavaco
Parceria 05 - Sales, Édson baiga, Walter do Engenho, Renato de Pilares, Tuninho Farias e Farias do IAPI
Parceria 06 - Jorginho Moreira, Frank, Rafael Gigante, Victor Rangel, Max Colonna e Edinho de Pilares
Parceria 08 - Nei Negrone, Marquinho Lessa e Ernani Missa
Parceria 10 - Sylvinho, Dudu Mendes, Tuil Pontes, Geraldo Filho e Claúdio Bacana
Parceria 11 - Xande de Pilares, Betinho de Pilares, Gilson Bernini, Dudu Botelho e Jassa
Parceria 13 - Lee Santana, Eli Penteado, Geraldo Rodrigues, Zé Carlos, Fuc e Jurandir Terra
Parceria 16 - Almir de Araújo
Parceria 17 -  Galdino, Grande, Janjão, Queilo, Eduardo do Vilar e Marcelo JF
Parceria 20 - Ricardo Martins, Zé Ketty, Piu das Casinhas, Miranda e Dieguinho Pinná
CHAVE BRANCA
Parceria 02 - Bulla, D. Minas, Luiz Careca, Bilico, Juarez Corrêa e Leozinho da Caprichosos
Parceria 04 - Marcão Harmonia, Betinho Madureira, Beto Serpa, Anderson Bil e Jorginho Estrela Negra
Parceria 07 - Aurélio Proença, Paulo Apparício, Mauro Speranza, Naldo da Carne de Sol, Mauro do Gato e Márcio do Swing
Parceria 09 - Noquinha, JB, Noca da Portela, Anderson Maia, Nelsinho e Diogão Pereira
Parceria 12 - Márcio Garcia, Sena, Gilson, Carlinhos Ouro Preto, Marcos Lauriano e Waguinho
Parceria 14 - Carlos Roberto, Matos, Pedro Paulo e Ho-Gim
Parceria 15 - Marcelo Marrom, Roberto Branco, Tomtom, Picolé da Beija-Flor, Pelé e Alfio Palazzo
Parceria 18 - Zé Carlos da Saara, Juares, Zero a Zero, Silvio do Toldo, Polako e Lorinho do Engenho
Parceria 19 - Jorge do Batuke, Jorge 101, Vitor Kacz, Robert Farrow, Ricardo Pança e Jorge Mathias
Parceria 21 - Torres de Pilares, Vanderlei Martins, Menezes de Pilares, Adalton do Pandeiro, Marcelo Lopes e Willian do Salão
Serviço:
Eliminatórias de samba-enredo na quadra da Caprichosos de Pilares - Chave azul
Data: 18/07/2013 (quinta-feira)
Horário: A partir das 21h
Endereço: Rua Faleiros, 1 - Pilares (embaixo do viaduto Inhaúma-Pilares)
Ingresso: Masculino: R$ 5  / Feminino: Cortesia
Informações: (21) 2592-5620
Posted: 16 Jul 2013 03:19 PM PDT


Wallace Souza em San Luis, na Argentina. Foto: DivulgaçãoA quinta edição do Carnaval do Rio em San Luis, na Argentina, já começou. Pelo menos para sete artistas cariocas que chegaram nesta segunda, 15 de julho, à província de San Luis, a 800 km de Buenos Aires, para realização de oficinas de adereços, percussão e samba no pé. A Amebras (Associação das Mulheres Empreendedoras do Brasil), em parceria com a Gangazumba, produtora oficial do evento, é que coordena esta etapa preliminar do trabalho de preparação dos desfiles.
"Neste quinto ano, nossa meta é alcançar mais qualidade e avançar nas técnicas ensinadas aos argentinos", explica Célia Domingues, presidente da Amebras e responsável pela equipe de instrutores que já se encontra na província do Centro-Oeste da Argentina. "Estamos levando para San Luis inovação e oportunidades para que seus moradores sejam incluídos ou reincluídos na sociedade por meio do trabalho, da dança e da música do Carnaval brasileiro", acrescenta Célia Domingues, que já comandou a qualificação de 500 argentinos ao longo das quatro edições (2010-2013) do Carnaval do Rio em San Luis.
A equipe é coordenada por Wallace Souza, licenciado em dança e passista da Mangueira há 15 anos. Além de supervisor da equipe da Amebras, Wallace é diretor artístico, há dois anos, da Sierras del Carnaval, primeira escola de samba de San Luis. "Nosso desafio e intenção é criar para a escola um diferencial para cada dia de espetáculo, já que em 2014 teremos três dias de desfiles", conta, revelando que a bateria passará a ter 100% de ritmistas argentinos e que se estuda a ampliação do número total de componentes da agremiação, que em 2013 foi 750.
Os brasileiros ficarão, ao todo, oito meses na província, ministrando aulas em Vila Mercedez e na capital San Luis. As aulas de samba no pé serão dadas por Luciana Faustini, formada em jazz, musa da Estação Primeira de Mangueira e instrutora de samba em San Luis há três anos. E por também por Wallace Araújo, integrante da Companhia Aérea de Dança e componente de comissões de frente de agremiações cariocas.
As aulas de percussão ficarão a cargo de Alexandre Marrom, ex-diretor e ex-coordenador geral técnico da bateria da Mangueira e que, em 2013, comandou a segunda bateria levada pela Verde e Rosa para a Sapucaí. Além da função de instrutor, Marrom também assume como novo mestre de bateria da Sierras de Carnaval. Completando a equipe de percussão está o experiente Zé Carnaval, da Velha Guarda da Bateria da Mangueira, que ensinará malabarismos com pandeiro e cuíca.
A equipe de adereço é formada por Renato Rodrigues, que pelo quarto anos atuará na coordenação das oficinas na Argentina, e Bill de Oliveira, formado pela Amebras em 2010 e que, atualmente, trabalha na equipe de instrutores da instituição. Em 2014, o Carnaval do Rio em San Luis acontecerá nos dias 21, 22 e 23 de março de 2014.

Posted: 16 Jul 2013 03:12 PM PDT


Completando 23 anos nesta quarta-feira, dia 17 de julho, a escola de mestre-sala e porta-bandeira que revelou grandes nomes do segmento, viverá neste sábado, um momento especial. Os alunos de Mestre Dionísio, criador do projeto, terão, pela primeira vez, uma aula onde poderão contar com recursos que os aproximarão mais ainda da realidade do Sambódromo e do carnaval carioca.

A escola de samba Unidos do Porto da Pedra, cujo enredo de 2014 retratará a história e a origem do bailado dos casais de mestre-sala e porta-bandeira, brindará os futuros defensores do pavilhão, com a presença de integrantes da bateria Ritmo Feroz e intérprete abrilhantando ainda mais a aula.

A ideia da homenagem e do presente aos alunos, partiu do primeiro casal do Tigre, Zé Roberto e Thaís Romi. Revelados no projeto de Mestre Dionísio, o casal não abandona a “casa” onde aprenderam a essência e a arte do bailado.

- Aprendi muito na escola Mestre Dionísio e ele faz parte da história de muitos casais de sucesso. Tive a honra de ter como professores e mestres, o mestre Dionísio, o lendário Mestre Delegado, o Machine e o grande Claudinho do Império. Vamos fazer uma grande festa no sábado - diz Zé Roberto, primeiro mestre-sala do Tigre.

Para Thaís, o presente em forma de samba é o reconhecimento pelo aprendizado que a porta-bandeira teve e tem ao longo de sua carreira.

- É um prazer muito grande poder, humildemente, retribuir com o show da nossa escola tudo o que a escola mestre Dionísio faz por muitos casais que estão na avenida hoje. Eu e Zé Roberto viemos de lá e temos muito orgulho disso, pois não aprendemos somente a técnica da dança, lá é uma escola de vida. Esperamos que a presidente Magda, o Mestre e os alunos fiquem felizes. Na verdade, sempre seremos alunos deste projeto pois, a cada vez que o visitamos, podemos trocar experiências. Temos a responsabilidade de manter vivo esse sonho, mostrar aos alunos que realizá-lo é possível. A escolinha não nos ensina somente a dançar, a ter técnica. Nos ensina valores como respeito pelo companheiro, trabalho em equipe. São lições semanais de cidadania - finaliza Thaís.

Sem cobrar mensalidade dos alunos, o projeto é uma prova de resistência cultural e se mantém do amor que Mestre Dionísio tem pela dança e do esforço dos pais dos alunos que frequentam as aulas. A escolinha funciona no Sambódromo e tem em seu histórico, ex-alunos como Rute Alves e Julinho Nascimento (Unidos da Tijuca), Raphael Rodrigues (Mangueira), Phelipe Lemos e Rafaela (Imperatriz Leopoldinense), premiados casais que foram revelados ao longo da história da escolinha que este ano firmou parceria com a Rio Tur. As aulas acontecem aos sábados, de 14 às 18h, onde funciona a Praça de Alimentação da Passarela do Samba.
Posted: 16 Jul 2013 03:11 PM PDT


Quadra da Vila Isabel. Foto: SRZD
A Vila Isabel apresentou, na noite desta segunda-feira, a sinopse do enredo "Retratos de um país plural", que está sendo desenvolvido pelo carnavalesco Cid Carvalho.
A Vila conquistou o título em 2013 e busca mais uma conquista no próximo Carnaval.
Leia o texto de apresentação e a sinopse:
APRESENTAÇÃO
No Brasil, um gigante pela própria natureza, as Unidades de Conservação são áreas naturais protegidas por lei e guardam, em sua maioria, além de uma expressiva riqueza natural, um significativo patrimônio histórico-cultural, representado por ritos e celebrações, formas de expressão musical, conhecimentos, folguedos, causos e imaginário coletivo, todos construídos na relação íntima das populações tradicionais com o ambiente em que vivem.
É preciso proteger o "corpo" do "gigante", como o fez Chico Mendes!
Chico Mendes (1944-1988), nome que batiza o órgão responsável pela gestão das unidades de conservação brasileiras, foi filho de migrante cearense, começou no ofício de seringueiro da Amazônia ainda criança, acompanhando o pai em excursões pela mata. Assassinado no ano de 1988, em Xapuri, sua cidade natal, Chico Mendes nos deixou um legado de defesa da floresta e de proteção das populações nativas, bem como do meio em que vivem.
Da mesma forma se faz necessário e urgente preservar a autêntica "alma" brasileira!
E a "alma brasileira", no dizer de Luís da Câmara Cascudo, é o amálgama de tradições múltiplas e milenares. "Nós brasileiros, somos representantes, biologicamente resignados, de povos de alto patrimônio supersticioso. (...) O nosso alicerce consta de amerabas, portugueses e africanos. (...)" "Todas essas memórias ficaram vivas nas reminiscências brasileiras, nos giros e volteios da ebulição mental, presenças ativas na química de todos os pavores coletivos".
Câmara Cascudo (1898-1986), um dos nossos maiores folcloristas, foi um "moderno descobridor do Brasil". Através de suas pesquisas e incansável trabalho de campo, Câmara Cascudo nos revelou os caminhos dos vários "sertões" do nosso país, e assim passamos a conhecer melhor o nosso chão e a nossa gente através de nossas manifestações folclóricas, ali onde tantos pensavam não encontrar mais que o vazio imenso, uma vez que a própria etimologia de "sertão" remete a uma forma contrata de "desertão" que, de acordo com o próprio Cascudo, veio da África a bordo dos Negreiros.
Proteger as nossas populações tradicionais e o seu folclore é a melhor maneira de preservar a VERDADEIRA NATUREZA do Brasil. Por isso, para o carnaval de 2014, a Unidos de Vila Isabel junta Chico Mendes e Luís da Câmara Cascudo para um redescobrimento da nossa terra e do nosso povo, revelando as cores e matizes que retratam um Brasil plural.

Sinopse do enredo
É o Brasil um gigante pela própria natureza! Um gigante feito de rochas, terra e matas que moldam sua figura, dos bichos e pássaros que vivem em seu corpo e dos rios que correm em suas veias. Um gigante que, por muito tempo, ficou adormecido enquanto seu corpo era mutilado e suas riquezas saqueadas. Mas é na força do povo, presente nos ritos e celebrações, na musicalidade, nos folguedos, nos causos, no imaginário coletivo e nas ações de preservação, que encontramos a alma deste imenso Brasil. Uma alma viva, que se manifesta e faz vibrar o corpo do gigante lhe fazendo despertar.
Vamos então, seguindo a trilha deixada por Câmara Cascudo, encontrar os "desertões" africanos que "batizaram" os cafundós da nossa terra e, partindo da nossa Costa Marina, adentrar os nossos sertões numa viajem para desnudar o corpo e reverenciar a alma deste imenso Brasil.
Separando as Costas daqui e de lá estava o "Oceano Tenebroso", como um espelho d’água a refletir a triste imagem da escravidão.
Mas foi do meio do "desertão" da África tribal, e não do vai e vem do litoral, que herdamos a alegria das festividades e a espontaneidade do cantar e do dançar e que desaguaram no vasto estuário da nossa cultura popular.
Do lado de cá, os lusitanos também se fixaram como "caranguejos", ocupando todo o litoral, berço da exuberante e diversificada Mata Atlântica, criando as diversas regiões coloniais e espalhando os "dejetos" da civilização e do progresso. Diferentemente das terras costeiras, onde os nativos e negros trabalhavam como escravos na exploração das riquezas, os "sertões selvagens" e desconhecidos ficaram renegados à própria sorte. 
Mas, enquanto os "civilizados" do litoral derrubavam a floresta original, os lampejos de "brasilidade" espocavam aqui e acolá: os nativos fizeram o colonizador "dançar" e os minuetos escaparam do salão para as varandas e dali para os congos, batuques e cucumbis dos terreiros negros. Seja nas procissões, seja nas danças, iniciou-se o "embaralhamento" como traço marcante desse barroco-latência que nos constituiu.
Mas se, mesmo dilacerado, o litoral foi o ventre gerador, foram os solos desprezados dos sertões que guardaram e protegeram as tradições mais autênticas que do Brasil floresceu. Foi ali, na dureza da lida e da vida afastada da cidade, e não do litoral, lugar onde imperavam as transformações rápidas, que chegavam por meio das regiões portuárias, trazendo mercadorias e idéias que não tinham correspondência com os valores do nosso solo, que vingou a nossa legítima "alma" brasileira.
É o momento de redescobrir na simplicidade da sombra de um cajueiro, do trabalho das rendeiras e das xilografias do cordel, a passagem que nos leva ao Reino do Cangaço, o fabuloso cenário onde Lampião e seus compadres se encontram com as cortes do sertão. E vislumbrar entre mandacarus, xique-xiques, facheiros e coroas de frades, a misteriosa "floresta Branca" onde o homem das caatingas, entre uma oração pedindo chuva e uma reza amaldiçoando a morte, nos mostra toda riqueza e esplendor onde antes acreditava-se existir apenas o vazio, o deserto e a morte camuflada e escondida na poeira. E quando a chuva cai do céu, por milagre ou pura sorte, o branco se torna verde e a vida vence a morte.

E o verde tem mais cor! Deixe-se, então, seduzir pelo canto do uirapuru e seja conduzido ao Reino das Amazonas, as senhoras do "Inferno Verde", onde o cangaceiro das caatingas se transforma em barão seringueiro e protetor da copaíba, da andiroba, do babaçu e do buriti. Vem do coração da mata a lição, vem do sertanejo amazônico o exemplo: que a corrente que agora enlaça os troncos, diferentemente daquela puxada por tratores assassinos, seja uma corrente que junte os elos da preservação herdados de Chico Mendes e abençoados pelos seres encantados!
Liberte-se das amarras e permita que o seu pensamento lhe transporte até os Sertões dos Cerrados nos acordes de uma moda de viola para conhecer o Reino de Morená e desbravar a intrigante "floresta de cabeça para baixo" com suas quebradeiras de coco e a riqueza do capim dourado. É a grande oca onde os povos do Xingu realizam o Kuarup em honra aos ancestrais mortos enquanto os deuses sagrados lutam contra o boitatá de fogo para impedir a queimada do seu território. E assim, sob reluzente céu azul anil, protegido esteja o berço das águas do Brasil.
Mas não tenha medo! Feche os olhos, ouça o suave canto da Mãe-D’água e, no vai e vem das águas, no subir e descer das marés, se deixe levar até a Baía de Chocoreré no Pantanal onde o Barco Fantasma com sua bandeira mal assombrada navega ao som do hino do Divino para proteger o lugar. E fecha a porteira e segura o gado! Boi, boi da cara preta não derrube essa cerca porque o pantaneiro não tem medo de careta. Pois aqui tem boi verde do bem e gente que vira bicho sem ninguém estranhar! São tantos mistérios e "causos" que é preciso muito tempo para gente contar.
Dê tempo ao tempo e asas à sua imaginação e voe com a Gralha Azul aos Campos do Sul e também se torne um protetor dos pinheirais. E não perca o rodeio que está para começar: tem pinhão e peão na peleja! E tem o Negrinho do Pastoreio todo prosa em seu cavalo de pau querendo ser o vencedor e o Caipora faceiro sentado em um porco do mato também tem o seu valor. Mas o tempo está acabando e o torneio chegando ao final.
Levantemo-nos das nossas selas confortáveis do descaso, porque para sermos os campeões dessa corrida precisamos ter atitude e pararmos o ganancioso relógio da devastação! É hora de ouvirmos os nossos corações, porque o coração é o que está dentro, é o sertão de cada um!
Eis o reconhecimento da Unidos de Vila Isabel a todos os "Chicos" e "Câmaras Cascudos" anônimos espalhados pelo Brasil! Hoje somos "Vila" e "Herdeiros"! Herdeiros do respeito a nossa natureza e do amor às coisas do nosso país!
Protegendo o "corpo" como fez Chico e a "alma" como fez Cascudo, estaremos preservando a VERDADEIRA NATUREZA do nosso gigantesco país e revelando as cores e matizes que retratam um Brasil Plural!
Posted: 16 Jul 2013 03:10 PM PDT


Noca mestre de bateria da Imperatriz Leopoldinense. Foto: ReproduçãoA Imperatriz Leopoldinense já está com os trabalhos a todo vapor para o Carnaval 2014. O mestre de bateria, Noca, conversou com a imprensa e falou das expectativas para o ano que vem.
Noca contou como está o desenvolvimento do trabalho da bateria para o próximo ano. "A animação está muito boa. Estamos fazendo o cadastramento dos ritmistas. Estamos devagarzinho mas bem animados. Estamos esperando a escola escolher o samba. Torcemos que venha um bom samba para que a gente possa trabalhar bem como sempre. Espero que os compositores sejam muito felizes e criem bons sambas. Nossa escola costuma ser bem animada e sempre com um bom andamento.", disse Noca empolgado com o desenvolvimento do trabalho.
Quando questionado se já pensa em alguma inovação para o próximo ano, o mestre de bateria revela que surpresas irão surgir.  "Ainda é muito cedo, estamos só no trabalho de base, andamento. Nós ainda temos um tempinho mas com certeza virão coisas boas por aí, e claro, inovações", disse.
O mestre revela ainda sua admiração pelo Zico, que é tema do enredo da escola para 2014 e se mostra confiante no desenvolvimento do trabalho. "O enredo é perfeitamente bom. Vi o Zico jogar, dá samba. É o Zico! Foi muito boa a escolha".
Noca considera o trabalho em equipe o ponto alto da escola. "A Imperatriz é uma ótima escola. Tem uma boa comissão de Carnaval. Nosso ponto alto é trabalhar, se abraçar e buscar o campeonato para 2014", disse Noca garantindo que a escola vai para briga.
Posted: 16 Jul 2013 03:04 PM PDT


A Mangueira apresentou, nesta terça-feira, a logomarca oficial para o enredo "A festança brasileira cai no samba da Mangueira", de autoria da carnavalesca Rosa Magalhães.
Na abertura do desfile, a verde e rosa retratará uma festa inusitada: a que a tripulação de Pedro Álvares Cabral fez junto com os índios, relatada por Pero Vaz de Caminha, escrivão da frota de caravelas do descobridor português. Entre as festanças presentes no enredo estão o congado, o dia de Iemanjá, a ‘Festa da Uva’, as festas juninas, o bumba-meu-boi do Nordeste e o boi-bumbá de Parintins, a Parada Gay, o réveillon e o Carnaval. No fechamento do desfile, serão homenageados "sambistas imortais".
As parcerias deverão entregar os sambas concorrentes até o dia 6 de agosto, levando cinco cópias do áudio no CD e 30 da letra impressa. A disputa será iniciada no dia 10 de agosto e a grande final será no dia 12 de outubro.
Logomarca Mangueira 2014. Foto: Divulgação

Assunto: A VOZ DO SAMBA
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