Punir o cidadão para bater no Governo | MILAGROS PÉREZ OLIVA |
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Olá, bom dia!
Aconteceu de novo: Junts, PP e Vox concordaram mais uma vez na sua estratégia de punir o Governo, mas ao fazê-lo atingiram os cidadãos. Queriam mostrar a fraqueza parlamentar de Pedro Sánchez, mas à custa de reverter medidas tão importantes como a reavaliação das pensões, que subirão em Janeiro e cairão em Fevereiro. |
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| | Porta-voz do Junts, Miriam Nogueras, ao chegar ao Congresso nesta quarta-feira./ CLAUDIO ÁLVAREZ. |
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Foi um golpe para o Governo. Dos três decretos apresentados, apenas um pôde ser executado e foi com os votos do PP: a reforma da Previdência para facilitar o adiamento da aposentadoria e compatibilizar a previdência com o trabalho . Com a derrota do decreto omnibus, que continha mais de 100 artigos, diminuem medidas importantes como o aumento das pensões e a prorrogação do bónus do transporte público. Significativo: no final da votação, nem Junts nem o PP ousaram aplaudir. Aqui você tem a crônica de Xosé Hermida sobre a agitada jornada parlamentar e suas consequências.
- Nem os deputados do PP sabiam no início do plenário que iriam votar contra. Núñez Feijóo assume um risco elevado com uma decisão que prejudica 12 milhões de reformados e milhões de viajantes. O EL PAÍS considera no seu editorial que com esta manobra partidária ninguém ganha: “A oposição perdeu uma grande oportunidade de colocar a ajuda aos mais fracos à frente da sua estratégia de desgastar o Governo”, sustenta.
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Sánchez propõe regulamentação das redes sociais em Davos | |
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Trump cavalga e Musk causa as primeiras rachaduras | |
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| | Elon Musk, no dia da posse de Trump no palco do estádio Capital One, em Washington. MIKE SEGAR (Reuters) |
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Sabadell se defende com um super dividendo | |
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O Banco de Sabadell voltou a ser notícia e não só porque ontem concordou formalmente em mudar a sua sede para a Catalunha, mas porque fez outro movimento inesperado para se defender da OPA do BBVA: anunciou um dividendo extra de 500 milhões. O conselho está disposto a usar todas as armas, políticas e económicas, para impedir a absorção.
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Quem disse que os jovens não leem? | |
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Boa surpresa! Os jovens entre os 14 e os 24 anos são a faixa etária que mais lê em Espanha e lêem cada vez mais. São dados do barômetro de hábitos de leitura do Ministério da Cultura. Nada menos que 75,3% dos jovens dessa idade leem livros nas horas vagas, cinco pontos a mais que no ano passado. No geral, 65% da população com mais de 14 anos lê nos tempos livres, mais 6% do que em 2017. 46,8% dos que não lêem ou fazem tão pouco atribuem isso à falta de tempo. A leitura digital aumenta e ultrapassa 30% pela primeira vez. |
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A transição verde avança na Europa | |
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| | Turbinas eólicas em Brandemburgo (Alemanha). / PATRICK PLEUL (GETTY). |
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O Acordo Verde, que a extrema direita questiona na UE, permitiu que as energias renováveis substituíssem os combustíveis fósseis. Com isto, os europeus conseguiram reduzir as importações de energia e poupar quase 60 mil milhões de euros desde 2019, segundo um estudo que nos foi relatado por Manuel Planelles. O carvão foi deslocado para o sexto lugar no mix de electricidade comunitária . As energias renováveis não são apenas mais limpas e baratas, mas também garantem melhor a soberania energética. |
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Saúde quer exclusividade no público | |
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O Ministro da Saúde acertou em cheio. A sua proposta de reforma do estatuto-quadro que rege a profissão médica inclui uma mudança importante: que os chefes de serviço e os cargos de gestão na saúde pública não podem trabalhar ao mesmo tempo em centros privados, algo que já é muito comum. Exija exclusividade. O problema é que isto lhes causará danos económicos que serão muito difíceis de compensar. Ele também quer acabar com os irracionais guardas 24 horas por dia. Pablo Linde nos conta como está a negociação. |
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| | O ex-ministro e ex-secretário de Organização do PSOE José Luis Ábalos. / RODRIGO JIMÉNEZ (EFE). |
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- Wuhan, cinco anos depois. Neste dia de 2020, a cidade chinesa foi totalmente fechada devido à cobiça. Foi o marco zero para o que se tornaria a mais mortal das pandemias. Guillermo Abril viajou até esta cidade de 13 milhões de habitantes e encontrou uma cidade que o que mais quer é virar a página.
Vou deixar aqui por hoje. Tenha um bom dia. Vejo você amanhã! Obrigado por nos ler!
Para quaisquer comentários ou sugestões, você pode escrever para boletines@elpais.es
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| | MILAGROS PÉREZ OLIVA | No El País desde 1982, trabalhou como repórter especializada em temas de sociedade e biomedicina, e desempenhou responsabilidades como editora-chefe, tarefas que combinou com a docência universitária na Faculdade de Jornalismo da Universidade Pompeu Fabra. Ele projetou e dirigiu o primeiro suplemento de Saúde do jornal. Foi Defensora do Leitor de 2009 a 2012, quando ingressou na Opinion como editorialista e colunista. Ela é responsável pelo boletim informativo matinal El País. |
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