Em uma cerimônia de posse marcada pela presença de bilionários, donos das redes sociais e por simbolismos que agradaram a grupos neonazistas, tivemos uma amostra de como será o clima da política nos próximos quatro anos, não só nos EUA, mas no mundo todo.
Já do lado de fora, o que chamou a atenção foi a ausência de movimentos sociais e protestos pelas ruas de Washington, como os que ocorreram em 2017 na posse do primeiro mandato de Donald Trump.
O que pode parecer derrotismo, para Natasha Lennard, em sua coluna para o Intercept, na verdade demonstra o aprimoramento da esquerda estadunidense e um enfrentamento mais estratégico à extrema direita, que agora vem, sem timidez, atropelando direitos reprodutivos, minorias raciais, imigrantes e qualquer país que se oponha ao colonialismo dos EUA.
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