Em 1870, foi criado o partido republicano. Em 1889, data da proclamação da república, esse partido tinha 2 representantes num parlamento de 160 membros. Tinha 6, mas foi reduzido na última eleição, em agosto de 1889.
Com a abolição da escravidão, os senhores Rurais sentindo-se prejudicados com esse ato, porque tinham que pagar um serviço que antes era feito de graça, voltaram-se contra a Monarquia. Mesmo os Monarquistas e os Admiradores
de D. Pedro II não
Até a véspera da proclamação da república, o marechal Deodoro da Fonseca permaneceu solidário com a Monarquia, pois Admirava o
Imperador. A falsa notícia – quem Sabe, plantada – que havia sido determinada a prisão dos Líderes republicanos, precipitou os acontecimentos.
Dizem também, que houve um problema de ‘rabo-de-saia’: Deodoro perdeu seu Grande Amor, D. Adelaide, para Silveira Martins. Benjamin Constant mentiu para Deodoro que D. Pedro II iria nomear Silveira para presidente do Conselho dos Ministros. Então, enciumado, Deodoro concordou encabeçar o golpe. Preparada a conspiração especialmente por Benjamin Constant e Deodoro da Fonseca, este último seguiu à frente das tropas para o Campo de Santana e tomou o quartel-general, ganhando a adesão das tropas que ali se encontravam. Deposto o Ministério e preso o seu presidente – o Visconde de Ouro Preto – recebeu Deodoro o apoio da Marinha e foi aclamado presidente.
Organizou-se o governo provisório. A república é legalizada através da Ata, que declarava que o povo havia proclamado o regime republicano.
Lideres Intelectuais como Rui Barbosa, Silva Jardim, Quintino Bocaiúva, Aristides Lobo, Lopes Trovão, deram Grande Força ao movimento republicano em SP.
Descontentes do exército, Benjamin Constant, Marechal. Deodoro e Marechal Floriano Peixoto, com medo de manifestações
populares a Favor da Monarquia, pediram que o Imperador
deposto e que deveria deixar o país o mais breve possível. O acordo com o marechal Deodoro da Fonseca, um dia antes, era que D. Pedro II afastaria do Poder, e depois teria um plebiscito para Saber a opinião e vontade do povo. Os golpistas, com medo que o povo preferissem o Rei, deportaram D.Pedro II do país.
Em 23 de fevereiro de 1891 é promulgada a 1ª
Constituição da república pela qual se elegeram os primeiros presidente e vice-presidente, respectivamente o Marechal Deodoro da Fonseca e o Marechal Floriano Peixoto.
Em 03 de Novembro de 1891, contrariando dispositivos constitucionais, o presidente Deodoro determinou
que os militares ocupassem os edifícios da câmara e do senado; dissolve o congresso nacional; e assumi Poderes absoluto; agravando a crise que culminaria na sua renúncia a 23 de mesmo mês, assumindo a presidência Floriano Peixoto.
Seus principais adversários: seu vice, Floriano Peixoto, deputado Campos Sales, senador Prudente de Moraes, Quintino Bocaiúva, entre outros.
Esse prometido plebiscito aconteceu em Abril de 1993, através de projeto de Lei do deputado Cunha Bueno, que o povo
foi as urnas dizer se preferiam a Monarquia ou a república. Parlamentarismo ou presidencialismo.
Novo golpe: a eleição seria dia 07 de Setembro. Quando os Novos “donos do Poder” começaram a sentir a Forte
campanha Monarquista e aceitação pelo povo, anteciparam a data para 21 de Abril, para encurtar o tempo do povo pensar.
“O Último Monarca das Américas Dom Pedro II partindo para o Exílio.” Gravura do Jornal New York Times de 1889.
Frases
“República, entre nós, é sinônimo de desgraça completa. O único sustentáculo do nosso Brasil é a
Monarquia. Se mal com ela, pior sem ela”
Mal. Deodoro da Fonseca, em carta a seu sobrinho Clodoaldo Fonseca, já em 1889.
“A república é um avião em que os passageiros na hora do voo elegem entre eles o piloto. Na Monarquia,
o Rei é preparado para a função desde menino”
Paulo Adib Casseb, diretor da JM – Juventude Monárquica.
“De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver Prosperar a desonra; de tanto ver Crescer a injustiça; de tanto ver agigantar-se os Poderes nas mãos dos maus; o homem chega a desanimar da Virtude; Rir-se da Honra; a Ter vergonha de ser Honesto.
Esta foi a obra da república nos últimos anos”
Senador Rui Barbosa, no senado, dia 14 de setembro de 1914.
“Havia uma sentinela vigilante, cuja severidade todos temiam e que, acesa no alto, guardava a redondeza, como um farol que não se apaga, em proveito da Honra, da Justiça e da moralidade. Era o Imperador D. Pedro II”
Senador Rui Barbosa, no senado, em dezembro de 1914.
“O mal grandíssimo e irremediável das instituições republicanas consiste em deixar exposto à limitada concorrência de ambições menos Dignas o Primeiro lugar do Estado e, desta Sorte, o condenar a ser ocupado, em regra, pela mediocridade”
Rui Barbosa, no final da Vida, arrependido de apoiar o golpe
republicano.
“A república é um fracasso. O Império não houve intervenção militar ou censura”
Revista IstoÉ, 17/03/1993
“A minha experiência de Vida pública me convenceu que o parlamentarismo com Monarquia pode nos dar Liberdade com estabilidade, o contrário do que tem ocorrido nesses 100 anos de presidencialismo republicano, onde a regra tem sido a interrupção violenta da Ordem Legal. A destituição de presidentes, a supressão da Liberdade pública, e longos períodos ou de ditadura ou governos autoritários. Monarquia com parlamentarismo. Parlamentarismo com Monarquia, é a fórmula que tempos para Conquistar Liberdade com Estabilidade”
Célio Borja, Advogado e ex-ministro da Justiça.
Jornal Cara & Coroa, n. 22, Março/1993
“Estou convencido do fracasso do presidencialismo. E ao rever a lista dos eleitos depois de 1930, fora Juscelino (Kubitschek), que terminou o mandato, e os militares, só tem desgraça. Vargas se suicidou. Jânio renunciou. Tancredo morreu e Collor foi impichado. Só não experimentamos o assassinato”
Mário Henrique Simonsen, Professor, catedrático, Músico, ex. ministro da fazenda e do planejamento.
(Veja 20/01/1993)
“O fato de o Rei não se meter em assuntos econômicos seria uma Maravilha para o BRASIL”
Mário Henrique Simonsen, Professor, catedrático, Músico, ex. ministro da fazenda e do planejamento.
(IstoÉ, 17/03/1993)
“Os países Mais Ricos são Monarquia, exceto os EUA, que não são modelo para nada” Wesley Duke Lee,
Artista plástico, Revista IstoÉ, 17/03/1993.
“ Precisamos de um exemplo. A Monarquia cria um pai para o país. Presidente não adianta”
Cláudia Liz, Modelo Fotográfico, IstoÉ, 17/03/1993
“O povo está enjoado dos políticos. Nada mais oportuno do que resgatar a figura isenta, apartidária e
apolítica do Rei. Na república, o povo elege um presidente, mas quando este chega ao Poder, governa
apenas com um grupo de Amigos, seja de Alagoas ou Juiz de Fora, e com meia dúzia de Empreiteiros”
A afirmação do então deputado federal pelo PTB do Paraná, Carlos Roberto Massa, na época com 36 anos, que iniciou sua carreira como Radialista. O “Ratinho” do SBT.
Jornal Cara & Coroa, n. 22, Março/1993:
“Bancada Monarquista”.
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