Abrir cabeças, despertar inquietações.
Acumular mais este emprego, afinal, quem não tá precisando de grana?
Treinar nos alunos o olhar que só os olhos do jornalista têm.
Convencer os estudantes (e a si próprio) de que o diploma ainda tem valor, sim.
Falar das boas técnicas, mas, sobretudo, das boas atitudes.
Ler um “menas violência” no texto de um aluno e pensar “porra, tá na faculdade e ainda não aprendeu o português”.
Reconhecer seus próprios erros, assumir suas crises.
Pedir pro aluno ler um texto do Habermas de 200 páginas quando ele está com um puta tesão de ir pra rua encontrar a notícia.
Confiar que até os ensinamentos mais banais um dia serão úteis.
Recomendar a leitura do livro “A vida de jornalista como ela é”, do Duda Rangel.
Entender que “a academia” e “o mercado” precisam ser bons amigos. Ou até algo a mais.
Dar um esporro no aluno que fica de papo furado durante a aula.
Ficar de papo furado com o mesmo aluno no bar após a aula.
Mostrar a dureza da profissão sem desmotivar, falar das coisas boas sem iludir.
Explicar que o temido TCC causa, no máximo, um friozinho bobo na barriga.
Encher o peito e dizer cheio de orgulho: vocês vão ser jornalistas. E isso não é pouca merda, não.
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De: Desilusões perdidas <desilusoesperdidas@>
Assunto: Blog Desilusões perdidas
Para: sulinha.imprensalivre@gmail.com
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