Bom dia! Presos entre a incerteza sobre a escalada do conflito no Oriente Médio e a expectativa pelos dados oficiais de emprego nos Estados Unidos, que serão divulgados amanhã, investidores escolhem se mover com cautela nesta quinta-feira. Os futuros americanos recuam, e o sinal negativo também predomina nas bolsas europeias. A agenda econômica é relativamente fraca. Para além dos mercados de ações, o petróleo se mantém no positivo, mais um sinal de que a guerra numa região crucial para o fornecimento do produto pode dar alguma sustentação para a commodity num momento em que o mercado não tem certeza sobre o futuro da demanda pelo óleo. O barril do brent avança, mas segue ao redor dos US$ 75. No Brasil, o Tesouro divulga o resultado das contas públicas em agosto. O dado é crucial para a queda de braço travada entre governo e Faria Lima sobre o real compromisso com o equilíbrio fiscal. Não só investidores têm reclamado do comportamento do governo na gestão das contas públicas. Ontem, mais uma vez o presidente do Banco Central avançou sobre a política fiscal e afirmou que se o governo quiser juros baixos, precisa melhorar o fiscal. Isso após a decisão da Moody's de elevar a nota de crédito brasileira. Foi a agência de risco quem garantiu a alta do Ibovespa no pregão de ontem, decisão que continua a influenciar o mercado hoje. Nesta manhã, o EWZ ganha 0,44%, sinalizando mais um dia positivo para a bolsa brasileira. Por ora, o otimismo está vencendo a queda de braço. Bons negócios. |