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| TIMONEIROS DA VIOLA CELEBRA CANDEIA NO CARNAVAL DE 2014 Vencedor do Prêmio de Melhor Bloco de 2012, agremiação criada em homenagem a Paulinho da Viola conquista crítica e público e vira febre na folia carioca. Festa será em parceria com a Feira das Yabás Tomando como ponto de partida a preservação da memória e a prestação de homenagem a Paulinho da Viola, um dos mais importantes nomes da música brasileira, o Timoneiros de Viola, vencedor do Prêmio Serpentina de Ouro de Melhor Bloco do Carnaval 2012, é, atualmente, uma das mais importantes agremiações cariocas pela originalidade e importância de sua proposta. Criado em 2012 pelo jornalista, escritor e pesquisador Vagner Fernandes, com o aval do próprio Paulinho (cofundador e anfitrião), o bloco celebrará Candeia em 2014, ícone portelense, cultuado pela intelectualidade, aclamado por músicos e pelo público brasileiro. _ É uma homenagem que me comove, sobretudo porque a proposta é a de também relembrar os baluartes do samba de todas as outras escolas _ destaca Paulinho da Viola. Neste contexto preservacionista, porém não saudosista, o Timoneiros da Viola tem como objetivo o resgate da poesia e do lirismo dos antigos blocos carnavalescos do Rio de Janeiro, executando única e exclusivamente as mais belas composições de expoentes do gênero, como Bide, Marçal, Candeia, Nelson Cavaquinho, Cartola, Donga, João da Baiana, Pixinguinha e, claro, Paulinho da Viola, entre outros. O projeto envolve grupos de instrumentistas e compositores que desfilam pelas ruas de Oswaldo Cruz e Madureira, bairros famosos pela concentração das melhores rodas de samba da cidade e na qual estão sediadas duas das maiores agremiações do Carnaval carioca: Portela e Império Serrano. Neste ano, o Timoneiros sairá novamente da Praça Paulo da Portela, mantendo a tradição de se apresentar no domingo que antecede a Folia do Momo. A data é 23 de fevereiro, com concentração marcada para o meio-dia. Como no ano passado, a festa será realizada em parceria com a Feira das Yabás, projeto sob o comando do bamba Marquinhos de Oswaldo Cruz. _ É uma alegria imensa conduzir uma festa coletiva para reverenciar Candeia, Paulinho e todos aqueles que contribuíram para a construção e a evolução da história da música brasileira. Marquinhos (do Oswaldo Cruz) tem o mesmo propósito nos projetos que comanda. Tanto a Feira das Yabás quanto o Trem do Samba, duas de suas criações, são propostas de resistência cultural, de luta pela preservação da memória da cultura negra, assim como o Timoneiros. Por isso estamos juntos, porque nossos projetos coadunam da mesma filosofia _ destaca Vagner Fernandes, presidente do Timoneiros da Viola. O desfile deste ano também contará com o Granes (Grêmio Recreativo de Arte Negra Escola de Samba Quilombo), fundado por Candeia na década de 1970, cuja sede em Acari foi destruída pelas fortes chuvas de dezembro, que avassalaram algumas regiões do subúrbio carioca. Selma Candeia, filha de Candeia e atual liderança do Granes, luta pela reconstrução do espaço. _ A homenagem a Candeia já estava definida desde março do ano passado. Em conversa com o Paulinho (da Viola), ele sugeriu o nome. Mas, ao sabermos deste incidente na sede do Granes, imediatamente entrei em contato com a Selma para ajudá-los. Eles estarão conosco também. A festa servirá para não só reverenciar o poeta do samba, mas também para despertar a atenção das autoridades e das empresas de que há um quilombo em pleno bairro de Acari que, embora agonize por falta de investimento, resiste, ainda vive _ salienta Fernandes. A expectativa para o Carnaval 2014, portanto, é grande. E para os desfiles que têm arrastado multidões, o bloco conta com uma poderosa bateria e com integrantes do tradicional Exporta Samba, além do puxador Rixxa, incensado por sua voz de tenor (ele é conhecido como o Pavarotti do Samba) e que está de volta à Portela, após 16 anos de afastamento. O intérprete é a voz oficial do Timoneiros e relembrará clássicos sambas da azul-e-branco de Madureira, como ‘Lendas e mistérios da Amazônia’ (1970), ‘Lapa em três tempos’ (1971), ‘Ilu Ayê (Terra da Vida)’ (1972), ‘Macunaíma’ (1975), ‘Das maravilhas do mar, fez-se o esplendor de uma noite’ (1981) e muitas outras preciosidades de bambas do samba, além de verdadeiros hinos de escolas coirmãs. HISTÓRICO O Timoneiros da Viola surgiu em 2012 tendo como filosofia o resgate da obra de Paulinho da Viola, que completava 70 anos de vida, e de outros grandes ícones do samba. O autor de “Foi um rio que passou em minha vida” recebeu honrarias do bloco, fundado pelo jornalista, escritor e pesquisador Vagner Fernandes em conjunto com um grupo de profissionais liberais, músicos e atores das zonas Norte e Oeste do Rio. É um bloco de apaixonados pelo samba, pela música brasileira, pelo romantismo dos antigos carnavais. Devido à sua importância, o projeto recebeu todos os principais prêmios do Carnaval do Rio logo no ano de estreia, entre eles o Serpentina de Ouro, concedido pelo Jornal O Globo/Riotur, como o Grande Destaque do Carnaval 2012. Na disputa, venceu blocos tradicionais. Em 2013, a agremiação relembrou o musical "Rosa de Ouro", do qual Paulinho da Viola foi protagonista na década de 1960 ao lado de Elton Medeiros e Nelson Sargento. O trio dividiu o palco com Clementina de Jesus, Aracy Côrtes, Anescarzinho do Salgueiro e Jair do Cavaquinho. A festa em 2013, realizada em parceria com a tradicional Feira das Yabás, comandada por Marquinhos do Oswaldo Cruz, sacudiu a Zona Norte, reunindo cerca de 70 mil pessoas. SERVIÇO: O que: Timoneiros da Viola Quando: 23 de fevereiro Onde: Praça Paulo da Portela | Oswaldo Cruz Hora: 12h (concentração) EVENTO ABERTO GRATUITO |
Sabedoria, Saúde e $uce$$o: Sempre.
http://br.groups.yahoo.com/group/Cidad3_ImprensaLivre/
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