21 janeiro, 2014

Maysa Figueira Monjardim - Série Estudos e Blog Oficial Maysa




Maysa - Série Estudos 1975 (Completo)


No dia 16 de novembro de 1975, um domingo -- a TV Cultura exibiu um programa incomum, diferente, original. A convidada era Maysa -- o nome -- Maysa: Estudos. Dirigido pelo provocador Antônio Abujamra, que pouco antes comentara -- "Hoje eu quero arrancar o coração e a alma desta mulher." -- ao cenografista Heraldo de Oliveira. Maysa: Estudos, na verdade era para ter sido mais um episódio do prestigiado Ensaio, um dos programas musicais mais celebrados da televisão brasileira. A sugestão do episódio fora dada à Fernando Faro, o diretor da atração, pelo maestro Júlio Medaglia, no último momento, Faro que também era assessor da presidência da emissora, foi comunicado de que haveria uma reunião importante no mesmo horário de sua gravação com Maysa. Assim, não houve outro jeito se não chamar um substituto, e a escolha recaiu logo sobre Abujamra. E assim foi feito, as mesmas marcações, a mesma estrutura e o mesmo modelo, mas o resultado seria algo totalmente novo e ainda mais especial.




Mãe do Diretor de TV Jayme Monjardim. Era Linda e melancólica. Filha da alta sociedade largou a Escola – o tradicional Sacré-Coeur – para virar Cantora aos 18 anos. Era Espetacular ao Piano. Casou-se com o milionário André Matarazzo, fato que lhe rendeu o apelido de “Condessa da Bossa Nova”. 

Em 22/Janeiro/1977, bateu com seu Fusca na ponte Rio-Niterói, falecendo na hora.




Maysa compondo o júri do Programa Flávio Cavalcanti, TV Tupi, 1970.



"[...] Ao ler que não foi só cantora, compositora e atriz, mas também pintora, escultora e poeta, e sem entrar na avaliação de seu mérito em cada uma dessas formas de expressão, não tenho impressão de insegurança, superficialidade ou vaidade em busca de sucesso. Imagino antes que em cada tentativa de Maysa para se afirmar num setor de criação, havia a procura lancinante de forma de doação ao mundo – a forma definitiva. E essa doação seria de amor, no sentido mais perfeito da palavra, que é antes estético do que sentimental, ou seja, o ajuste completo das potencialidades do ser às potencialidades do mundo, em harmoniosa composição. [...]"

Carlos Drummond de Andrade, 1978.



"Eu nunca deixei de fazer poesia, porque sempre passo para o papel os meus estados de espírito. Atualmente, as minhas músicas ainda estão em forma de poesia, esperando a música chegar a qualquer hora. O que dizem? Não sei te dizer, porque num dia a gente vive tantos momentos, tantos estados de espírito. Eu gosto de música que sai de dentro, e o que sai de dentro nem sempre é alegre. Só se deve dar nome às coisas, então eu sou uma romântica. Gosto de ver beleza na vida e nas pessoas. Se você consegue aceitar três defeitos nas pessoas, você está em paz com o mundo."

- Maysa, 1973.





Maysa e o filho Jayme, 1958.

Maysa, com o filho Jayme, 1966.





"Maysa é o futuro. O futuro do amor como flor, como luz".

Cazuza


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