O Grêmio Recreativo Cultural e Beneficente Escola de Samba Em Cima da Hora Paulistana, também conhecida como "Coruja do Samba", afastada há dois anos, retorna ao Grupo 4 com o tema homofobia.
A escola tem por hábito escolher temas que marquem a sociedade e criem reflexão. A escola já abordou temas como cotas universitárias e preconceito racial, e neste ano promete mostrar em todas as suas alas, as várias passagens na vida de uma LGBT, desde o preconceito, passando por violência e até mesmo a Parada do Orgulho LGBT de São Paulo que será retratada em sua última ala.
A escola é sediada no bairro do Grajaú, zona sul de São Paulo, e segundo Jair Santos, presidente da escola, o enredo "Homofobia é Crime... Amai-vos uns aos Outros... como eu vos amei" deve ser mostrado às claras. A agremiação disputa o título do Grupo 4, organizado pela União das Escolas de Samba Paulistanas, Uesp, na Vila Esperança.
A ideia central da agremiação é mostrar e pedir as autoridades que criminalizem a homofobia "Novamente traremos um tema polêmico, porém, necessário de ser colocado as claras, pois a nossa agremiação não se intitula defensora da classe LGBT , mas sim defendemos a vida humana como majoritária em qualquer situação, contra violência de qualquer gênero ou natureza", declarou Jair Santos.
O presidente deixou escapar ainda como virá a escola este ano "A luta contra a intolerância será retratada na comissão de frente. As alegorias retratarão personalidades brasileiras declaradamente gays e bissexuais. Vamos fazer menção a sábios pensadores e grandes homens da humanidade que tinham uma opção sexual (Sic.) diferente do que se classifica erroneamente, como normal. Destaco também a citação do primeiro homofóbico da humanidade em uma ala e a presença de personalidades do universo gay Paulistano que lutam contra o preconceito. Finalizaremos com a alegre e já tradicional celebração da parada gay enfatizando que estas pessoas, são seres humanos, brasileiros quem pagam impostos na mesma carga tributária que qualquer cidadão brasileiro", conclui Jair.
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Será que a população Trans terá visibilidade nesta ação? É de se pensar.
Segundo informações não confirmadas, grandes casas noturnas lgbt de São Paulo tem se recusado ajudar a escola de samba:
"E nenhuma casa gay noturna está apoiando. As grandes casas de nome deram as costas para os pedidos de ajuda como materiais... tipo lantejoula e outros apetrechos" - enviado por um usuário do Facebook.
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