03 outubro, 2013

George Gershwin por Tamára Baranov


Em 26 de setembro de 1898, nasceu no Brooklyn, Nova York, em uma família pobre de imigrantes judeus, oriundos da Rússia, um dos mais importantes pianistas e compositores do século XX, com o nome de Jacob Gershowitz, mais tarde mudado para George Gershwin. Quando os pais compraram um piano para seu irmão mais velho, Ira Gershwin, foi George, então com doze anos, que se apoderou dele exclusivamente para si. George e Ira se tornaram um das grandes duplas criativas da história da música, cada um em sintonia com as sutilezas do outro. Juntos criaram algumas das melhores músicas conhecidas.
Ainda na adolescência, George abandonou a escola para trabalhar como compositor e sonoplasta em ‘Tin Pan Alley’, um conjunto de edifícios localizado em Manhattan que reunia os mais importantes editores de música e compositores que dominaram a música popular no final do século 19. Sua primeira música publicada com técnicas inovadoras, apenas rendeu cinco dólares. Logo depois, no entanto, ele encontrou um jovem letrista chamado Irving Ceaser e juntos compuseram uma série de músicas, incluindo ‘Swanee’, de 1916, com a qual alcançou reconhecimento depois de Al Jolson cantar na comédia musical ‘Sinbad’ em 1919, tornando-se a canção mais vendida de sua carreira.
Em 1924, colaborou com seu irmão Ira em uma comédia musical, ‘Lady Be Good’, o que garantiu a sua reputação com canções memoráveis. Era o início de uma parceria que iria continuar pelo resto da vida. Juntos, eles escreveram musicais bem sucedidos como ‘Oh Kay!’ e ‘Funny Face’, estrelado por Fred Astaire e sua irmã Adele. Enquanto continuou a compor música popular para o palco, Gershwin começou a levar uma vida dupla, tentando deixar sua marca como compositor com influências de jazz. Foi quando o ‘bandleader’ e diretor de orquestra Paul Whiteman pediu a ele para compor um trabalho baseado no blues para um concerto de jazz, o resultado foi ‘Rhapsody in Blue’. George Gershwin tinha 25 anos, quando ‘Rhapsody in Blue’ estreou na sala de concertos. A audiência incluiu Jascha Heifetz, um dos maiores virtuoses da história do violino; Fritz Kreisler, outro mestre do violino e compositor austríaco; Leopold Stokowski, famoso regente orquestral que conduziu peças de música clássica para o filme ‘Fantasia’ produzido por Walt Disney em 1940; e os compositores, pianistas e maestros russos Sergei Rachmaninoff e Igor Stravinsky.
George foi para Paris para iniciar um estudo de música e lá conheceu a pintora Christine Gilbert, por quem se apaixona, que o apresenta a Maurice Ravel e a outros compositores. De volta a Los Angeles, com Christine a tiracolo, o que causou o divórcio da esposa Julie Adams, George começa a compor freneticamente. Christine volta a Paris quando percebe que a música é mais importante do que ela. Em 1931, George ganha o Prêmio Pulitzer com o musical ‘Of Thee I Sing’, que satiriza a política americana. E escreve seu trabalho mais ambicioso, a ópera folk ‘Porgy and Bess’, uma ópera com artistas negros, em colaboração com Ira e o romancista DuBose Heyward. A ópera é apresentada em 1935, em Boston, com apenas um sucesso moderado. ‘Porgy and Bess’ é agora reconhecida como uma das obras seminais da ópera norte-americana, que incluía as canções memoráveis: ‘It Ain’t Necessarily So’, ‘I Loves You, Porgy’ e ‘Summertime’. Em 1937, George começou a se queixar de dores de cabeça, mas os médicos diagnosticavam seus sintomas como stress. Na realidade, ele sofria de um tumor cerebral. Com 38 anos, ele morreu. Hoje ele continua sendo um dos mais amados músicos populares.
Hermes Pan, Fred Astaire, Mark Sandrich, Ginger Rogers, George Gershwin, Ira Gershwin, Nat Shilkret
Oskar Fried, Eva Gauthier, Maurice Ravel, Manoah Leide-Tedesco e George Gershwin
George Gershwin, DuBose Heyward e Ira Gershwin

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