14 outubro, 2013

Datas 15 de outubro - Eventos e Feriados

15 de outubro (AO 1945: 15 de Outubro) é o 288.º dia do ano no calendário gregoriano (289.º em anos bissextos). Faltam 77 para acabar o ano.

Eventos históricos

  • 1582 - Primeiro dia do calendário gregoriano, introduzido pelo Papa Gregório XIII.
  • certidão de casamento russo, datado de 1907, que apresenta datas em ambos os calendários, juliano e gregoriano.


  • 1768 - Fundação de Três Pontas, em Minas Gerais.
  • 1793 - Início da Batalha de Wattignies; prolongou-se até ao dia seguinte.

  • 1815 - Napoleão Bonaparte é exilado para a ilha de Santa Helena (território).


  • 1852 - Fundação da cidade amazonense de Parintins.

  • 1864 - A Princesa Isabel se casa com o Conde d'Eu


  • 1875 - Nasce Dom Pedro de Alcântara de Orleans e BragançaPríncipe do Brasil e filho primogênito da Princesa Isabel e Conde d'Eu
  • Ficheiro:Gaston d’Orléans, comte d’Eu01.jpg
  • Pedro Alcântara Orleans e Bragança, Conde d'Eu, D. Luís Orleans e Bragança e D. Antônio de Orleans e Bragança.

  • 1888 - Inaugurada a primeira colônia para imigrantes em Barbacena, a "Colônia Rodrigo Silva", nos arredores da cidade.

  • 1893 - João Simões Lopes Neto, sob o pseudônimo de Serafim Bemol, e em parceria com Sátiro Clemente e D. Salustiano, escrevem, em forma de folhetim, A Mandinga.

  • 1894 - Alfred Dreyfus é preso injustamente por traição.

  • 1897 - Chegada dos Maristas ao Brasil.

  • 1928 - O dirigível Zeppelin chega aos Estados Unidos, completando a travessia do Atlântico, partindo da Alemanha.

  • 1936 - Toyonaka recebe o estatuto de cidade.

  • 1940 - Lançamento do filme O Grande Ditador de Charles Chaplin.

  • Discurso de Charlie Chaplin em "O grande ditador" legendado 

    • http://youtu.be/3OmQDzIi3v0

  • Discurso de Charlie Chaplin, Dublado


  • http://youtu.be/6yUnNYlpFy8

  • Sinto muito, mas não pretendo ser um imperador. Não é esse o meu ofício. Não pretendo governar ou conquistar quem quer que seja. Gostaria de ajudar “ se possível “ judeus, o gentio... negros... brancos.
  • Todos nós desejamos ajudar uns aos outros. Os seres humanos são assim. Desejamos viver para a felicidade do próximo “ não para o seu infortúnio. Por que havemos de odiar e desprezar uns aos outros? Neste mundo há espaço para todos. A terra, que é boa e rica, pode prover a todas as nossas necessidades.
    O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos.  A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódio... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos
    conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.
    A aviação e o rádio aproximaram-nos muito mais. A própria natureza dessas coisas é um apelo eloqüente à bondade do homem... um apelo à fraternidade universal... à união de todos nós. Neste mesmo instante a minha voz chega a milhares de pessoas pelo mundo afora... milhões de desesperados, homens, mulheres, criancinhas... vítimas de um sistema que tortura seres humanos e encarcera inocentes. Aos que me podem ouvir eu digo: “Não desespereis! A desgraça que tem caído sobre nós não é mais do que o produto da cobiça em agonia... da amargura de homens que temem o avanço do progresso humano. Os homens que odeiam desaparecerão, os ditadores sucumbem e o poder que do povo arrebataram há de retornar ao povo. E assim, enquanto morrem homens, a liberdade nunca perecerá.
    Soldados! Não vos entregueis a esses brutais... que vos desprezam... que vos escravizam... que arregimentam as vossas vidas... que ditam os vossos atos, as vossas idéias e os vossos sentimentos! Que vos fazem marchar no mesmo passo, que vos submetem a uma alimentação regrada, que vos tratam como gado humano e que vos utilizam como bucha de canhão! Não sois máquina! Homens é que sois! E com o amor da humanidade em vossas almas! Não odieis! Só odeiam os que não se fazem amar... os que não se fazem amar e os inumanos!
    Soldados! Não batalheis pela escravidão! Lutai pela liberdade! No décimo sétimo capítulo de São Lucas está escrito que o Reino de Deus está dentro do homem – não de um só homem ou grupo de homens, ms dos homens todos! Está em vós! Vós, o povo, tendes o poder – o poder de criar máquinas. O poder de criar felicidade! Vós, o povo, tendes o poder de tornar esta vida livre e bela... de faze-la uma aventura maravilhosa. Portanto “ em nome da democracia “ usemos desse poder, unamo-nos todos nós. Lutemos por um mundo novo... um mundo bom que a todos assegure o ensejo de trabalho, que dê futuro à mocidade e segurança à velhice.
    É pela promessa de tais coisas que desalmados têm subido ao poder. Mas, só mistificam! Não cumprem o que prometem. Jamais o cumprirão! Os ditadores liberam-se, porém escravizam o povo. Lutemos agora para libertar o mundo, abater as fronteiras nacionais, dar fim à ganância, ao ódio e à prepotência. Lutemos por um mundo de razão, um mundo em que a ciência e o progresso conduzam à ventura de todos nós. Soldados, em nome da democracia, unamo-nos!
    Hannah, estás me ouvindo? Onde te encontrares, levanta os olhos! Vês, Hannah? O sol vai rompendo as nuvens que se dispersam! Estamos saindo da treva para a luz! Vamos entrando num mundo novo “ um mundo melhor, em que os homens estarão acima da cobiça, do ódio e da brutalidade. Ergue os olhos, Hannah! A alma do homem ganhou asas e afinal começa a voar. Voa para o arco-íris, para a luz da esperança. Ergue os olhos, Hannah! Ergue os olhos!


 

Feriados e eventos cíclicos

  • Dia da Prevenção das Doenças do Coração

  • Dia do Professor
  • Diversas - Imagens dia do professorDiversas - Imagens dia do professor




  • Em 1959, John Keating (Williams) volta ao tradicionalíssimo internato Welton Academy, onde foi um aluno brilhante, para ser o novo professor de Inglês. No ambiente soturno da respeitada escola, Keating torna-se uma figura polêmica e mal vista, pois acende nos alunos a paixão pela poesia e pela arte e a rebeldia contra as convenções sociais. Os estudantes, empolgados, ressuscitam a Sociedade dos Poetas Mortos, fundada por Keating em seu tempo de colegial e dedicada ao culto da poesia, do mistério e da amizade. A tensão entre disciplina e liberdade vai aumentando, os pais dos alunos são contra os novos ideais que seus filhos descobriram, e o conflito leva à tragédia.

    Essa é a sinopse. Mas esse não é o filme.

    Sociedade dos Poetas Mortos, dirigido brilhantemente por Peter Weir, e roteirizado por Tom Schulman – e que levou o Oscar de Melhor Roteiro -, que vai além dessa premissa, é um verdadeiro ode a maior e mais importante profissão que a humanidade possui: A do Professor.

    Logo ao inicio, somos impelidos a uma espécie de calabouço de bons costumes e moralidades, num regime intensamente autoritário e disciplinar. A direção de arte assume seu papel ao imprimir paredes de madeira escuras, simbolismos, bandeiras escuras, simetria absoluta em cada cadeira, banco e linhas em cena. Quadros de autoridades e antigos diretores mostrados em enquadramentos centralizados sempre em contra-plongée.

    Não por acaso, a fotografia comedida, transita de maneira bem sutil, do preto, cinza, marrom e tons pasteis, meio difusos, as cores mais vibrantes, ao amarelo principalmente quando o Professor Keating  surge em sala de aula.

    O filme traça uma narrativa que preza pela relação e importância do professor com o aluno, a formação do caráter e principalmente a importância das escolhas, independente de dogmas ou conceitos moralistas pré-fabricados e estabelecidos. E é na poesia e na filosofia do “carpie diem” que o enredo e os diálogos transitam.

    No trecho abaixo a primeira aula do professor novo:


     
    Desde o aluno tímido sem o mínimo de confiança em si mesmo, ate ao aluno apaixonado pela garota popular da outra escola, ate ao aluno que mascara com indisciplina o peso que carrega em amar o teatro e as artes e não poder seguir seu sonho pelas imposições irresolutas do pai.
    Autoridade e liberdade, Poesia e vida, morte e escolhas, assumem em Sociedade um papel quase que palpável em tela.

    A era do Romantismo surge aqui como pilastra contra os dogmas maçantes e a recusa na intertextualidade entre gerações do passado e da atualidade- atualidade em que se passa o filme-.

    No trecho abaixo, o professor sugere uma atividade aos alunos para demonstrar o conceito de conformismo e liderança:


     
    Amparando-se a conceitos universais, Sociedade não é só uma obra prima contra os moldes ultrapassados de resvalos educacionais. Mas utilizando-se da metáfora com a adolescência e suas descobertas, ele traça um panorama de discussões acerca de tudo aquilo que realmente rege a vida humana na vida adulta. Ate que ponto nossas regras de sociedade ainda defende-se sem nenhuma ressalva.

    É um filme lírico, poético, extremamente forte do ponto de vista dramático, que cativa, emociona, entristece, nos fisga e permanece na memória pela eternidade.

    E como tal, vale ressaltar aqui, alem das brilhantes atuações de Robin Williams, Robert Sean Leonard, Ethan Hawke e Josh Charles, uma das diversas cenas clássicas, que ficaram definitivamente nos anais do cinema mundial.

    O poema e a cena em questão dizem respeito ainda ao primeiro ato do longa, onde o Professor pede uma tarefa a seus alunos de criarem poemas.
    Um deles, Sr. Anderson, o mais tímido, que não acredita no próprio talento para as palavras, não faz a tarefa, mas demonstrando seu dom de passar confiança e de ver alem do rosto e convenções de seus alunos, o professor lhe chama a frente da sala e instiga seu brado.


     
    O poema abaixo se encontra geralmente nos extras do DVD do filme, algumas versões foram editadas, simplesmente por questões de andamento da narrativa.

    Mas ironicamente é o poema mais denso e inesquecível de todo o longa. Ele é declamado pelo Sr. Anderson, numa das sessões da Sociedade dos Poetas Mortos, brilhantemente ambientada numa caverna, um ode a teoria de Platão.:

    “Sonhamos com o amanhã e o amanhã não vem 
    Sonhamos com a glória que não desejamos 
    Sonhamos com um novo dia, quando este já chegou 
    E fugimos da batalha, uma que deve ser enfrentada 
     Mesmo assim dormimos 

     Ouvimos a chamada, mas não escutamos 
    Esperamos pelo futuro, quando não passa de planos. 
    Sonhamos com a sabedoria da qual fugimos diariamente 
    Oramos por um salvador quando a salvação esta nas nossas mãos 

     mesmo assim dormimos, 
    mesmo assim sonhamos, 
    mesmo assim tememos, 
    mesmo assim oramos, 
    mesmo assim dormimos.” 

    Ao fim, com um clímax extremamente intenso e repleto de peso, uma das cenas mais lindas do cinema surge para nos arrebatar por completo. Mais que um excelente filme; uma obra prima que vive!





    FICHA TÉCNICA

    Diretor: Peter Weir
    Elenco: Robin Williams, Robert Sean Leonard, Ethan Hawke, Josh Charles, Gale Hansen, Dylan Kussman, Allelon Ruggiero, James Waterson, Norman Lloyd, Kurtwood Smith, Carla Belver.
    Produção: Steven Haft, Paul Junger Witt, Tony Thomas
    Roteiro: Tom Schulman
    Fotografia: John Seale
    Trilha Sonora: Maurice Jarre
    Duração: 128 min.
    Ano: 1989
    País: EUA
    Gênero: Drama








  • http://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedade_dos_poetas_mortos


  • Aniversário de Currais NovosRio Grande do Norte
  • Feriado municipal em TeresópolisRio de Janeiro (dia da padroeira Santa Tereza)
  • Data-limite para apresentação pelo Governo português à Assembleia da República do Orçamento de Estado

  • Em Espanha e no Calendário litúrgico: Dia de Santa Teresa de Ávila

  • Dia mundial de lavar as mãos

 


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