26 outubro, 2013

Coronel Da Policia Militar é Agredido em São Paulo - SOCIEDADE MILITAR



Coronel e soldado são cercados por manifestantes, arma do oficial é roubada.
A Polícia Militar afirma que o coronel Reynaldo Simões Rossi, comandante do policiamento da área Centro, teve ossos quebrados em agressão cometida por um grupo de black blocs na noite dessa sexta-feira (25). O oficial teve a sua arma, uma pistola .40 e um rádio roubados, segundo nota da policia de São Paulo.
O delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Luiz Maurício Souza Blazeck, disse que pelo menos duas pessoas foram presas suspeitas da agresão ao oficial. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que o homem de arma em punho e sem máscara que aparece em fotografias do tumulto é um soldado que o auxiliava e dirigia o carro do coronel no momento da confusão.
 No ato estavam presentes cerca de 4 mil pessoas reivindicando tarifas zero para o transporte público. O oficial tentava dialogar com os manifestantes, procurando tornar a situação mais racional. "Ele [coronel Reynaldo] parou com motorista dele e saiu da viatura para tentar dialogar para evitar destruir ônibus no Terminal Parque Dom Pedro. Uma dúzia veio para cima, com pau. Quase lincharam os dois. Têm dois suspeitos presos como possíveis autores da agressão", disse o delegado-geral Luiz Blazeck.
"O Cel PM Reynaldo teve a clavícula quebrada e muitas escoriações na região da face e cabeça, sendo socorrido ao Hospital das Clínicas juntamente com seu auxiliar, soldado da PM que teve ferimentos e passa por atendimento médico."
A agressão ocorreu durante protesto organizado pelo Movimento Passe Livre (MPL) que terminou com invasão do Terminal Parque Dom Pedro II e vandalismo contra ônibus. Agências bancárias de ruas do Centro também foram depredadas.
 
Furtos e depredação.
Andreia da Silva Lima, de 30 anos, trabalhava em uma cabine na entrada do Terminal Parque Dom Pedro II que acabou destruída por vândalos. Ela contou que estava dentro da cabine, onde vende cartões telefônicos, quando dois mascarados se aproximaram e começaram a bater. 
Em situações como essa os cidadãos pacíficos, que não tem nenhuam familiarização com atos desse tipo não tem como identificar quem são os mascarados "de bem" e quem são os assaltantes e vândalos.
Segundo a mulher, eles disseram: “passa todo o dinheiro, senão você vai se machucar”. Os mascarados levaram R$ 1,5 mil e o celular dela. “É assustador, impressionante, nunca tinha visto nada parecido.” 
Sulinha Imprensa Livre - lembrando.... 

perguntando: quem defende bandido, é o que?!? até quando?!? Valentes mascarados... dopo presos vem mamis socorrer.... 

opinando: pau neles.... é contra?!? fique do lado das pessoas de bem, na hora do ataque dessa gente... fique dentro de um onibus quando eles incendeiam... levem para casa e criem com sua familia...



Suplicy causa revolta no plenario ao defender Black Bloc

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) causou alvoroço nesta quinta-feira (17) ao ler uma carta do movimento Black Bloc no Plenário. O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) chegou a se irritar por conta de um trecho em que o grupo defende o fim da ação da Polícia Militar para defender  ”a sociedade civil, a juventude e os trabalhadores indignados, por trás de um capuz negro”. Segundo ele, Suplicy leu uma mensagem”facista” que vai contra a ordem democrática. “Eles querem se impor pela violência, na marra, são brucutus cuja atuação é incompatível com a ordem democrática”, disse. “Com paus, pedras e marretas, eles estão criando deliberadamente uma ocasião para agir nas manifestações e protestos”, completou.

Para Suplicy, porém, a leitura da carta é necessária para ampliar a compreensão sobre o sentimento desses manifestantes. Segundo ele, apesar de serem considerados vândalos mascarados por aqueles que condenam as depredações, é notório que eles “buscam justiça” e, por isso, ganharam a simpatia de boa parte da população. “As boas intenções deles, pelas práticas violentas, terminam sendo contraproducentes ao seu próprio objetivo”, defendeu – apesar de garantir ser contra os atos de vandalismo do grupo.