02 outubro, 2013

Carybé, entre deuses e sonhos


Cavalgada
Cangaceiros
Escola de Samba
Feira
Mulheres
Músicos
Cotidiano
Feira


Héctor Julio Páride Bernabó, desenhista e pintor argentino, em 1919, estudou no Rio de Janeiro e frequentou a Escola Nacional de Belas Artes. Voltou para a Argentina e trabalhou em vários jornais. Nos anos 40, retornou ao Brasil e trabalhou como ilustrador de obras literárias e traduziu para o espanhol o livro Macunaíma, de Mário de Andrade. No final da década de 50 naturalizou-se brasileiro, fixou residência em Salvador, adotou o apelido Carybé, pensando em se tratar de um pássaro da fauna brasileira, ano mais tarde descobriu que significava ‘mingau ralo’, e por recomendação de Rubem Braga fazia murais em prédios e obras públicas. Pelo mundo criou diversos murais, entre eles, um no Aeroporto de Nova York.
Jorge Amado era um de seus grandes amigos, que escreveu 'O Capeta Carybé' em sua homenagem. Carybé ilustrou inúmeras obras de Amado, e de outros autores, como o próprio Rubem Braga, Mário de Andrade, Gabriel García Márquez e Pierre Verger. Carybé também escreveu livros, publicou a ‘Iconografia dos Deuses Africanos no Candomblé da Bahia’ e deixou milhares de obras, entre pinturas, desenhos e esculturas.
Com suas manifestações culturais, como o candomblé, a capoeira e o samba de roda a cidade de Salvador marcou a sua obra. Freqüentador de terreiro de candomblé, Carybé morreu aos 86 anos, no dia 1° de outubro de 1997, durante uma cerimônia no próprio terreiro.
Carybé e Jorge Amado
Pierre Verger, Jorge Amado e Carybé


De: Mensagens de blog de todos - Portal Luis Nassif ()

--