Alunos da USP invadem reitoria na base dos golpes de marreta para exigir, aos berros (eles nunca falam, só berram), mais "democracia".
Para variar ocuparam o prédio e prometem só sair de lá quando conseguirem o que quiserem, senão vão bater o pezinho, fazer beicinho e não comer os cereais no café da manhã.
Esse "movimento estudantil" não tem por onde ser mais caricato, previsível e digno de risadas.
Pena que os estudantes de verdade, aquela curiosa espécie que acha que universidade serve para estudar, se formar e concluir uma etapa da vida e não para fazer carreira como estudante profissional, acabam sendo importunados pela eterna rebeldia sem causa da miguxada marxista.
Chega a ser espantoso como isso é o "nível superior" do país.
A turma da USP (não estão sozinhos, praticamente em toda universidade pública existe um bando de pastéis desse naipe) acha que a eleição para a direção da universidade deve ocorrer de forma direta, com alunos, funcionários e professores elegendo o reitor.
Nenhuma universidade de ponta do mundo elege diretamente o reitor, o que é bom. Mas geralmente esquerdistas só gostam de eleições diretas onde elas não devem ocorrer.
Onde devem, como em Cuba, por exemplo, eles são contra.
Gente muito melhor do que eu (link abaixo) já explicou o porque disso ser uma estupidez sem mais tamanho, mas nunca custa repetir: imagine agora se cada órgão público - leia-se sustentado com o dinheiro do pagador de impostos - ficasse à mercê dessa gente que, por exemplo, elege "democraticamente" as diretorias dos Diretórios Centrais dos Estudantes (DCEs) das universidades pelo Brasil afora.
Ou então como são decididas eleições sindicais (com direito a fraudes, ameaças, pancadarias e até mortes).
Para quem não tem o "prazer" de conhecer uma universidade federal, na maioria delas a disputa pelo DCE se dá entre campeões da democracia como o PC do B, PSOL, PSTU, PCO e até a companheirada do PT.
Qualquer um que tenha um pouco de tempo sobrando e alguma disposição (saco) para ousar ir de encontro às suas metas e visões é posto para correr debaixo de fraude, manipulação, pancada ou geralmente tudo junto.
Um órgão público existe para servir o distinto público que paga por ele e não para atender interesses de estudantes profissionais, parasitas sindicais, funcionários encostados ou elites partidárias que adorariam ter acesso aos gordos orçamentos (na casa dos milhões) que essas universidades dispõem.
No mais, a imagem de uma marreta destruindo a porta de um prédio da USP mostra bem o tipo de "democracia" essa gente gosta.
Link de um texto excelente sobre o assunto:https://www.facebook.com/ notes/zé-oswaldo/ porque-eleição-direta-para- reitor-da-usp-é-algo-ridíc ulo/374742089295534?ref=nf
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