Aluisio Machado publicou uma foto na sua linha do tempo.
30 anos de versos geniais em melodia tradicionalmente renovadora, descrevendo um período que começava, sem que soubéssemos, a se despedir: O tempo em que o carnaval ainda podia ser chamado de nosso.
Não foi um grito de guerra, não necessariamente um protesto.
Bumbum-praticumbum-pruguru dum foi um alerta sobre uma descoberta de quem há muito vivia de samba, no samba e para o samba.
Bumbum praticumbum prugurudum foi uma profecia.
Tristemente, se o samba 'amaxixado' reinante nos salões até os anos 20 foi destronado por Ismael e sua Turma do Estácio, por não se adequar às ruas cedendo lugar à essa incrível criatividade de mudança estética do samba, o Bumbum praticumbum prugurudum, vem sendo gradativamente alijado dos nossos desfiles, sem que nada, nada fique no lugar a não ser qualquer coisa de tempo pequeno que caiba em 80 minutos, mais qualquer coisa suntuosamente engrandecida para encher os olhos de quem nem sabe ou se sabe esqueceu o que é samba...
(Rozzi Brasil, em Aluisio Machado, o homem do Quesito Emoção)
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